quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

may we all have our hopes, our will to try

Nem parece o último dia do ano, me custa acreditar. Com certeza foi o mais intenso ano da minha [pequena] vida. Pra bem ou pra mal, mas foi intenso. Tomado pelo sentimento de gratidão que surge nessa época, gostaria de agradecer profundamente a todos que me ajudaram/aconselharam/deram bronca

Desde as férias só vim sair de casa ontem, tamanha a preguiça e os mil dias de sono interrompido. Passei de surpresa na casa de Mariana /o/ e fomos na casa de Juliana depois. Faz muito tempo que eu não rio tanto. Foi muito especial, pra terminar o ano com chave de ouro branco. Foi tanto assunto ao mesmo tempo que eu n consigo parar pra pensar em um. Amo bagunças divertidas, quero mais dessas no ano que vem xD

E que venha o novo ano, novas aventuras, verão, curtição e azaração. Desejo para todos um ano mais que especial e que a maioria das nossas resoluções possam se realizar. E que estejamos juntos nessa!

Divirtam-se bastante hoje, we rock

:D

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

how to shoot somebody who outdrew you

Acabei não fazendo muita coisa que gostaria nesses últimos dias (típico da minha parte). Porém acabei aproveitando de certa forma os recursos que tenho em casa. Consegui me atualizar nas séries, exceto Heroes (¬¬') e vi muitos filmes temáticos, mas não chega nem perto do que preciso ver... hd enchendo :P.

Gostei dos três filmes que assisti foram muito bons, confesso. Inclusive estão na lista dos melhores, incluindo C.R.A.Z.Y. e Beautiful Thing. Foram eles: The Trip, Torch Song Trilogy e The Sum of Us. Este último é com Russel Crowe (ou Ryan Atwood dos anos 80) e é indicado pra todo mundo. Sem falar que eu quase choro no final quando tocou Better Be Home Soon (Tyz?)

Sobre as séries: Pushing Daisies está melhor do que nunca!! Os episódios 7 e 8 são com certeza os melhores da série. A cada dia estou com mais raiva da Abc e do público americano que não está dando devido crédito pra série ¬¬'

Terminei de ver a temporada de In Treatment ontem, com uma dor no coração. O bom é que a segunda temporada já foi confirmada. Pra quem não conhece a série... [ctrl c, ctrl v]

"Na série, o psicanalista Paul Weston (Gabriel Byrne) tem pacientes a semana toda. Segunda é dia de atender Laura, uma bela anestesista que atravessa uma imensa crise emocional e não sabe se termina com o namorado ou casa com ele. Às terças, ele atende Alex, um piloto arrogante que participou de uma missão caótica no Iraque. Quarta é a vez de Sophie, uma ginasta que, depois de sofrer um acidente, quer que Paul analise seu estado e ateste que ela está bem para manter sua classificação na equipe olímpica. Às quintas, o psicanalista recebe Jake e Amy, um casal que atravessa uma crise. Mas Weston vem se tornando intolerante e suas reações podem afetar sua carreira. Por isso, às sextas é ele quem vai para o divã e faz terapia com Gina (Diane Wiest)."

Perto dos últimos episódios, pude me identificar muito mais com os personagens, inclusive o idiota do Alex que me deu só raiva durante a série inteira. A maior semelhança foi com o caso de Sophie (mais uma vez, repito: dêem um prêmio pra ela, pelo amor!!). Aliás, é sobre isso que o título do post se trata. Durante esses episódios, parei pra pegar algumas frases que me deixaram desarmado [me precavi para não haver muitos spoilers ;D]:

Episódio 37: Pai de Alex, sobre o filho
[dad ] - Preferiria que me odiasse. Preferiria que fosse seu jeito de me dizer: "Vai se ferrar!"
[paul] - Por que diz isso?
[dad ] - Por tê-lo pressionado tanto a ser mais forte

Episódio 38: Quarta-feira, dia de Sophie
[paul] - No Novo Testamento, Deus sempre é descrito como bom, e maldade e perversão são coisas humanas, um problema humano. Na realidade foi uma das coisas que ajudou o Cristianismo a se difundir rapidamente. Consegue imaginar o porquê?
[soph] - Porque as pessoas gostam de se sentir uma merda?
[paul] - Isso. Exatamente. Preferimos viver em um mundo onde Deus é bom e o homem é mal,
do que em um mundo onde Deus é mal. Mesma coisa: autoridades malvadas, governos injustos, pais rígidos. É um conceito bastante assustador. Faz nossa vida parecer algo assustador e sem sentido. É um dos motivos das crianças se culparem antes que a seus pais.

Episódio 41: Quarta-feira, dia de Sophie de novo :D [os 26min mais longos da minha vida]
[paul] - Sabe de uma coisa? Isso foi uma grande demonstração de controle. Pode deixar seus pais participarem da sua vida quando você quiser e pode afastá-los também quando quiser. Creio que é um sinal de maturidade.

Episódio 42: Última sessão de Jake e Amy
[paul] - Mas uma paixão por si só não é suficiente para manter uma relação por toda a vida.
[amy ] - E o que seria? O que seria necessário para manter duas pessoas unidas pela vida toda?
[paul] - Gostaria de saber a resposta.

Essa com certeza é uma das melhores séries que já vi. É daquelas em que me permito entrar na história e me envolver, e não só avaliar a atuação e os efeitos especiais [o que normalmente acontece]. Está recomendada pra qualquer um que aguente grandes diálogos, pois é uma sessão normal: duas pessoas numa sala, o paciente falando da vida/semana, e Paul lá pra analisar, instigar, avaliar...

Eu vou gravar em DVD [acho que não vão lançar oficialmente aqui :T] e divulgar. Vou ver se minha mãe assiste, ela tá vendo partes de The O.C. até :P. Por que não?

:P

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

how i wish that it would snow now

Merry Christmas Everybody!! Apesar das minhas opiniões pessimistas das Festas, e também de não estar muito bem hoje, não vou deixar que nada estrague qualquer oportunidade de diversão :D

Pra ser sincero, fico muito amolecido/vulnerável nessa época. Afinal, é época de preparativos pro Ano Novo, então a cabeça fervilha pra fazer resoluções, planos, tentativas de dieta para alguns, grandes mudanças para outros...

Espero que todos tenham um ótimo dia, e não me refiro a apenas hoje. Vale para todos os dias! Felicidade, boas companhias, paz, fraternidade etc etc

o/

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

you know you're my saving grace

Apesar de que ontem foi um dia em que não avancei nada nos projetos pendentes da universidade (desculpa B.), foi um dia super especial. Só para atualização, a tal coisa que poderia ter acontecido ontem e eu tava com tanto medo não aconteceu (como previa), mas não estou nem um pouco decepcionado com isso... [pensando] aliás, não sinto nada a respeito.

Simplesmente adoro conversas reveladoras. Poder ver os diferentes pontos de vista das pessoas, poder entender certas situações mal explicadas. Sem contar detalhes, mas todas as conversas de ontem estão bem salvas xD

Acompanhando o clima flutuante do dia, estranhamente sonhei com o clone, citado aqui. Prova mais verídica de que os [alguns] sonhos refletem o inconsciente. Descrição do sonho:

Estava eu indo pra um ponto de ônibus [sempre à noite e com uma neblina de filme de vampiro], aí passa o clone no carro e pára. Eu paro de andar e ele sai do carro me mandando entrar com a maior pressa, e eu: o.O. [avanço no tempo] a gente chega na casa dele, nervoso pois tem alguém em casa, dizendo que tem que falar um negócio sério comigo

Foi aí que o despertador tocou >_< [toma, OTAREO]. Falando sério, eu não sinto nada de ohmeudeus por ele, mas eu realmente precisava de uma conversa esclarecedora. Tipo, eu sei que há algo estranho acontecendo, só sou muito tapado pra descobrir... ou ele faz questão de n me incluir. E minha cabeça explode por muito pouco também :T

Aí hoje, no laboratório, ele passa por mim pra dar bom dia. Sabe aquelas cenas de Malhação ¬¬ que a pessoa vai embora e vc tem algo a dizer, mas vc n tem coragem de chamar de volta? pronto! Pra completar, ele não aparece no GTalk. Mas não tenho coragem de chamar um cara que tá invisível (eufemismo para "não quero conversa") pra dizer que eu sonhei com ele (bom senso? oi bjs??)

Enfim, sei que as coisas simplesmente acontecem quando tem de acontecer, mas nós humanos somos apressados por natureza, então não me culpem por estar com a cabeça fervilhando, ok?

;D

Referência: Beyoncé - Halo

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

i know it hurts, but it's necessary

Pensando um pouco no poder que as palavras tem. Uma vez não ditas, algo que já tinha falado por aqui, torna as coisas muito mais difíceis. Simplesmente deixá-las saírem ao bel prazer pode ser bastante complicado também. Sempre tive medo de como eu me expressava, dado que há alguns tempos atrás pensava 1000 vezes antes de dizer um "oi?"; esperando muito que o que eu queria dizer era exatamente o mesmo que a outra pessoa entendia.

Claro que nem sempre dá certo (como diria o quase ditado: nem tudo é do jeito que a gente quer), então era inevitável acontecer alguns mal entendidos (
citando mais uma frase: "Algumas vezes, as melhores intenções são cheias de desapontamentos")

Nunca se sabe o que passa na cabeça de alguém, então é até natural que tudo seja apenas uma situação criada pela sua bitch, err, criativa mente. Mas não é muito bom confiar nesse fato em 100% das vezes. Me lembro que o maior mal-entendido que fiz foi ter gritado com uma amiga minha, pelo meu impulso nerd comportado. Foi uma ação egoísta, de fato, mas imaginava ter as melhores intenções. Resultado: uma separação de vários meses.

Portanto, meu maior desafio de escrever um blog (e deve ser o mesmo de todo mundo que escreve um blog pessoal/diário) é medir bem as palavras pra não machucar alguém, porque está longe de ser meu objetivo. Aliás, meu objetivo é descrever com muito policiamento o que eu não posso falar no mundo chato, err, real. Viver me deixa louco, então please ignorem qualquer loucura.

[não é um ato de desespero, ainda]

:T

sábado, 20 de dezembro de 2008

3 times and you lose part 3

Depois de desencanar de T., fiz a fila andar (que expressão estranha). Nessa época já estava bem com minha orientação e comecei a me socializar mais com o pessoal, pois no primeiro ano só tinha conhecido 4 pessoas. Foi aí que conheci Mari, Ju e Emmy (oieee). Na verdade nossa história começou com a briga com T., na qual elas me ajudaram bastante. Foi aí também que conheci J., ou "a paixonite mais genérica ever"

Vocês vão concordar comigo: jogava futebol, era forte, hétero típico, daqueles falava 'dar nega' e 'dos caba' que pegavam 'ar nega'; pra completar, ele era super amigo de T. (fazer o que? era a mesma turma :T). A única diferença, que era o que eu mais gostava nele, era que ele não era um hétero imbecil. Mas ele tinha uns surtos de leseira, era engraçado.

No final do ano eu costumava ir pra casa costumava ir pra casa dele 'estudar' ou ir pro cinema (esse último aconteceu por anos e anos -cinéfilos). Foi muito legal, apesar de eu manter as mesmas suposições malucas e românticas entre a gente :T

Meu problema foi que ele é definitivamente hétero (alô-ôu?!), do tipo que não deixa uma faísca de dúvida. Desencanei fácil (comparado à última vez). Hoje ele ainda mexe comigo, mas de leve, nada a se preocupar ;D

Vários problemas apareceram esse ano em casa, e muitos foram para o próximo (2005), mas eu prometi pra mim mesmo que não iria me abalar da mesma forma . Lá pro meio do ano, aconteceu que notei certos olhares vindos de P. (ou "a paixonite mais bizarra"). De tão bizarra que é/foi, ainda é uma grande interrogação pra mim. Acho que não voi saber nem tão cedo o que se passa na cabeça dele.

Que bom, eu só atraio os tipos mais estranhos, mas quem disse que ainda existe gente normal nesse mundo? Eu sei que eu não sou

xP

Referência: Travis - 3 Times and you lose

3 times and you lose part 2

Ae chegou 2004. Quase passei o reveillón na casa de T., o que seria uma maravilha. O desejo de colocar tudo à tona só aumentava, porém era muito covarde pra agir. Começou o ano letivo; nesse momento, D. estava estudando na capital e tendo crises familiares constantemente. Prometemos não perder contato, então usamos a irmã dela pra realizar a troca de cartas via fax.

Logo no começo do ano, (eu e T.) acabamos brigando. E de tão estranha que foi essa briga (pq não foi uma briga de verdade), acabou me servindo de uma bela facada nas costas. Passamos meses trocando olhares frios. Nunca fiquei tão mal assim em toda minha vida (não só por isso, pois juntou tudo de ruim em um período só). D. ficou em cima do muro, mas tentou de todas as formas conseguir que as duas partes se acertassem.

Uma sequência de situações bizarras entre nós dois aconteceram, daquelas que só acontecem pq vcs não se falam mais. sabe? Enfim, depois de muita insistência de D. e uns quatro meses de silêncio, conversamos e acertamos os pontos. Desculpas pra lá e pra cá, acordos de nunca mais deixar acontecer a mesma coisa... nenhuma explicação.

Mas explicação pra quê? Brigamos por nada, literalmente. Foi nesse período que eu pude ver seu dark side, e acabei desencanando; e até então ele não sabia de nada. Lá pro final do ano, contei por telefone (e chorando horrores) a D. sobre minha orientação (já tinha me aceitado nessa época), e por sugestão dela, pedi pra ela contar pra T.

Acabei não sabendo ao certo como foi a reação dele, mas depois disso tudo (quase) voltou ao normal. Hoje ainda somos grandes amigos e tenho uma admiração enorme por ele. Em especial, esse ano mandei uma carta pra ele explicando algumas coisas, e hj está tudo ok ;D

continua...


3 times and you lose part 1

[escrito dia 02dez]

Vou contar um pouco dos meus três causos de paixonite com garotos. Esclarecendo um pouco, tive paixonites por garotas tbm, mas foi num momento romântico-infantil-bobo-indeciso da vida, realmente não merece ser lembrado. Primeiro que na época eu nem sabia se era amor; aliás, até hoje eu não sei o que é, pois dizem que só se sabe quando se sente. Então se for assim, era amor mesmo. Contradição, woohoo /o/

Chega de blablabla. O primeiro causo foi aos recém completados 14 anos, quando por 'coincidência' conheci ele, T., ou "a paixonite mais traumática". Ele era super parecido comigo, mesmos gostos, viveu praticamente a mesma infância, assistindo aos mesmos desenhos blablabla. Daí a gente sempre, pra lembrar de tudo e eram altos papos.

Um dia fui pra casa dele. A família é a coisa mais perfeita ever. Tipo, tudo que a minha poderia ter sido e está longe de ser. A gente vivia conversando, pegava o mesmo ônibus pra casa e tudo mais. Até aí não havia nada além de uma grande amizade.

Até que um dia um grupo de 4 pessoas (incluindo eu, ele, uma amiga D. e um amigo H.) fomos fazer "verdade ou consequência". Não era a primeira vez, a gente costumava ficar um tempo depois da aula pra jogar (detalhe, eu mentia em todas as perguntas picantes x_x). Nesse dia em especial, H. pediu pra T. beijar D. como consequência. Até aí tudo bem, eu fiquei agitando. Mas daí quando aconteceu, caiu uma ficha do tamanho de uma árvore (cena mai Malhação do que essa não há!)

Foi aí que me veio a crise de identidade e auto-aceitação. Nesse momento minha vida estava centrada em estar com ele, ser responsável por pelo menos um sorriso por dia (bãã). Lembro que fazia muitas suposições, as mais românticas possíveis (até a vida real aparecer e me dar um tapa). Convivi com o fato de eles estarem namorando (T. e D.), o que me afligiu mais u_u. Tinha acabado o ano, apenas eu e T. passamos, D. e H. foram pra outros colégios, D. inclusive foi pra capital. Acima de tudo, começava um novo ano, que viria a ser o pior da minha vida.

continua... 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

it is coming

Última prova hoje (ontem, sexta), sinto que estou pelo menos uns 50% mais livre. As férias começam oficialmente semana que vem, sinal que agora que as coisas vãos e ajeitar (ao menos espero que se ajeitem). Pelo menos no tocador aleatório só tocam as músicas mais oportunas, vai que é um sinal, né?

Ainda há coisas a terminar na universidade, mas vai tudo se resolver. O que me aflige no momento (e eu um dia pensei que isso ia parar, ingênuo) é como eu faço milhões de coisas sem pensar. Eu n era assim, pouco ou nunca me jogava pra um relacionamento desse jeito, mas a carência está mexendo com minha cabeça, ou seja lá o que isso for

Enfim, to prestes a fazer a maior besteira da minha vida. Cavo mais fundo sem olhar pra cima, e quando paro pra descansar, vejo o quão fundo estou.

Me lembro como eu, de forma doentia, me policiava e me controlava pra não 'dar pinta'. E realmente não sei qual das duas formas de vida é a pior, a transição está sendo divertida, mas está muito difícil também :T

Enfim, o que tiver de acontecer vai acontecer segunda (ou nunca se sabe o que pode acontecer...), então até lá eu conto como foi

:o

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

i want to live in a wooden house

"O Natal transforma tudo o que é ruim em pior"

O ano tá acabando, o Natal tá chegando, sininhos, luzinhas, árvores, propagandas em todos os lugares. Pra não sair da rotina, uma confusão familiar de fim de semana sempre acontece. Da primeira vez não me incluiu (quando eu digo que sou santo do pau oco ninguém acredita, né?), mas só da primeira vez :T. Se meu pai vai aparecer e ficar mais que 10 minutos em casa? não sei. só sei que não dá pra ficar mais estranho que os últimos 4 anos.

Só sei também que vou usar esses poucos dias de recesso pra ver o pessoal das antigas, e dessa vez não vai ficar só na teoria. Por mim, eu passava o ano fora de casa, mas meu 'vizinho' juk vai colocar telão tocando forró nas alturas... não pode ser tão ruim assim (a-ham, sei ¬¬ eu consigo me enganar tão facilmente, sabe?)

É legal esse momento pra fazer um balanço do ano. Especialmente esse ano *muita* coisa mudou, muitas que nunca imaginava que fosse acontecer tão cedo. Me lembro que no início do ano vi que a numerologia (é, eu meio que acredito nisso) disse que o meu ano (pra quem não conhece, meu ano começa no dia do meu aniversário) estava reservado para a organização pessoal/sentimental/profissional.

O que acho? Bem, por enquanto está parcialmente errado. Houve muito mais bagunça que arrumação. Em certo momento, dava muito valor à tranquilidade. Já de uns tempos pra cá, criei confusão, bebi (algo que era super fora de cogitação), fui pra shows, to chegando frequentemente de madrugada em cada (queria eu que fosse das festas, mas humpf) e também estou muito tranquilo e seguro sobre minha orientação.

Ooookay, eu sei que pra alguém da minha idade isso deve ser um absurdo. Mas estamos falando de um nerd de vida e família complicadas. Também não tô afim de explicar meus atos, pq eles não têm explicação lógica e determinística; nem tô afim também de ficar "mimimi o que podem pensar...". Olhae outra mudança drástica xD

Talvez a numerologia esteja certa, talvez toda essa bagunça seja para uma organização bem maior (hoping it so). Mas heey, o meu ano ainda não acabou, let's enjoy it, then

/o/

sábado, 29 de novembro de 2008

things could be different, but they're not part 2

Finalmente as coisas estão dando certo /o/ Voltou internet aqui em casa, posso postar e fazer atividades da graduação mais à vontade outra vez. Essa semana, como havia imaginado, tinha uma infinidade de tarefas pra realizar. Resultado: ficar até a madrugada na universidade. Tem até seus momentos legais, mas não é nada legal ficar esperando por um moto-taxi num lugar super esquisito.

Devido a essas viagens no frio, e também por um surto de gripe por aqui, acabei pegando a tal da influenza; coisa que eu mais odeio no mundo, pq eu sei que eu fico de péssimo humor quando gripado, mas vá lá, a gente sobrevive, né?

Ontem/Hoje teve um show da banda de uns amigos meus (... é, eu mal os conheço, eles mal sabem meu nome, mas vamos abstrair x_x). Os caras tocam uma grande parte das bandas que gosto (Muse, Franz Ferdinand, Oasis etc). Problemas: * ninguém aqui em casa está acostumado a lugares, principalmente na madrugada, e eu tbm nunca fui de ir pra balada etc; * eu e minha oclofobia que me persegue, pois todo mundo disse que o lugar era super pequeno e ia encher de gente (socorro!)

Me deu a louca e fui, a expectativa de como seria uma vez que estivesse lá me deixava nervoso. Minha gente, o lugar tava entupido de gente!! fui beber (queria passar mal, mas fiquei frustrado :T), e quando começou o show, eu fui pra galera, exatamente no meio, onde o único espaço que eu tinha eram os meus pés o.o

O show foi ótimo! Delirei totalmente com o mix de This Boy e This Fire. Gritei muuuuuito, que fiquei sem voz. Acaba o show, eu e B. vamos pra fora tirar uma foto; assim que o cara fotografa, ocorre uma batida *exatamente* atrás da gente, questão de centímetros de distância (coisa mais Premonição ever)

Cheguei em casa às 3h, quase não conseguia dormir com o show repetindo na minha mente. Tive que acordar às 5h (isso mesmo, 2h de sono!) pra ir pra feira, e não dormi até agora

Saldo final: minha gripe piorou, estou com dores brutais na garganta (rouco), dor de cabeça e sono... MAIS a sensação *ótima* de que *tudo* valeu a pena, e como valeu /o/

:P

Referência: of Montreal - The Past is a Grotesque Animal

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

things could be different, but they're not

O que uma pessoa sem internet em casa e acabou de perder o pendrive tem a fazer nesse mundo? NADA. Uma solução apenas: viver literalmente na universidade. Ah, e como ver séries? lascou geral!! Enfim, por causa disso tudo tive um final de semana relativamente perdido. Relativamente pq eu deveria estar resolvendo coisas das disciplinas; ao invés disso, me atualizei em Prison Break.

Confesso, Prison Break retomou seu máximo, que ficou meio perdido na terceira temporada. Personagens continuam morrendo, mas dessa vez eles tiraram os personagens certos nos momentos certos /o/

Já o episódio de Gossip Girl essa semana foi muito estranho, fizeram links entre quase todos os personagens, acabei não entendendo muito. Mas finalmente [re]colocaram Lily na história, ela não merece ficar tanto tempo apagada assim :T

Acho que essa vai ser A semana, quase tudo marcado (prova, entrega de projeto etc e etc). Bom que do jeito que está, eu vou me lascar bunito, pq sinceramente, nunca vi tudo dar errado desse jeito u_u, nada executa quando preciso, nem na máquina que estou, ando perdendo tempo que as mais inúteis coisas (não necessariamente de propósito)

Vô ali na lojinha da esquina comprar um pouco de arruda, vamos ver se me ajuda um pouco.

>O

Referência: of Montreal - The Past is a Grotesque Animal

terça-feira, 18 de novembro de 2008

here we are in the waiting room of the world

Post rápido, go go go

To juntando coisas a fazer quando estiver de 'férias'. Me agradaria muito viajar e fotografar o mundo afora; qualquer coisa pra sair daqui. A rotina tá me abusando, definitivamente

Quase um mês pro ano novo /o/ hora de fazer minha 'pequena' wishlist

Não

To sem criatividade hoje, com idéia pra dois posts, só que minha cabeça tá muito dividida com a quantidade de coisas pendentes e ainda a fazer daqui pro final do ano. Ai señor, ainda tem o artigo /o\

Eu só espero que eu consiga descansar decentemente, e ainda ter a petulância de pedir uma semana a mais de férias a minha chefa

Alguém vai viajar nas férias? Se sim, se importam de eu ir na mala?! eu não faço questão não, juro.

;D

domingo, 16 de novembro de 2008

i've forgotten what it feels like to feel normal, to be normal

Semana passada conversei com alguém que não conheço via orkut. Ainda não sei pq ele me adicionou, sei nem de onde apareceu, não sei nem se é ele ou ela o.O situação mais bizarra. Enfim, estamos conversando pseudices (entendam pseudices como 'bãã a vida, o tempo blablabla') desde então, ele mandando frases em massa e eu respondendo. Ok, eu não consigo ignorar as pessoas, mesmo aquelas que mereciam, mas isso não vem ao caso.

Eis que ele vem com essa frase:
"
Quando somos criancas, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo (Anos Incríveis)"

Estranho, não?! Bem, fez todo o sentido pra mim. Tive uma infância comum, mas enquanto fui crescend fui também percenbendo que certas peças não se encaixavam, e não se encaixam até hoje.

O que eu me lembro da minha infância é que eu era sempre alegre, como todas as crianças devem/deveriam ser. Como disse a ele eu "queira abraçar o mundo com a ponta dos dedos", eu acho que era brincalhão naquele tempo.

Mas daí o mundo começou a podar minhas vontades. Não lembro de quem veio, mas me plantaram a idéia de que sempre estava sendo observado, de que sempre havia alguém pra falar mal, pra espalhar. - Não faça isso, o que as pessoas vão achar? Foi nessa mesma época que percebi minhas diferenças com as outras pessoas, um certo olhar não era apropriado, uma pequena exaltação não era bem vista

Na escola, lugar onde deveria haver uma socialização, acabou piorando. Sempre havia o machãozinho que impunha sua vontade na força. Ser nerd não ajudava também, só fiz aumentar a ira dos alunos. Por fim, *eu* que acabei me podando pra evitar o pensamento errado das pessoas. Queria me incluir, mas acabei perdendo minha identidade. É aquele maldito clichê-mas-algo-verdadeiro: Você procura tanto agradar as pessoas, sem sucesso, que acaba esquecendo de agradar a si.

Mais importante, do nada surge alguém que lhe dá um shake-up. Adoro esse tipo de situação

[correndo atrás do prejuízo]

:T

Referência: Rooney - I'm Shakin

if you care, don't you dare blur my vision

Me assusta a impressão que daqui por diante vou poder postar apenas nos fins de semana, e com pressa. Damn it, adoro postar :T Mas quem manda se viciar e criar um fotolog e um flickr?! Enfim, tive uma semana muito bizarra, no sentido de não-usual-do-jeito-que-eu-gosto, começando de segunda logo.

Uma amiga minha antiga me chamou pra fazer uma entrevista com ela, sobre homofobia pra um trabalho de disciplina. Depois de uma tentativa frustrada, marcamos outro dia na semana pra fazer. Chegou o dia, não tava nem um pouco nervoso com a situação, e do que poderia acontecer. Enfim, chegou a hora, e foi aí que fiquei estranho. As perguntas foram muito genéricas, não tinha muito o que responder e acabei sendo monossilábico :P No final das contas, foi um dia muito divertido, como só tinha no ensino médio, e olhe lá

Quinta feira tinha entrega de trabalho em equipe (pelo menos acreditávamos nisso) e pretendíamos passar a noite da quarta terminando... até aí beleza. Ficamos de 19h até as 6h do outro dia, minha mãe ligando duas vezes, eu achando que iam fechar com minha cara quando chegasse, acabei ficando com a cabeça dividida em dois, e sabemos que isso não funciona eficientemente com homens :T

Era 3h e eu comecei a cochilar, e fazia tudo pra me concentrar. Problemas e mais problemas surgindo e eu doido pra ir pra casa. Chegou um momento que n me aguentava mais em pé, tava totalmente acabado. Ainda tive que andar uns 10min até em casa. Cheguei, ninguém falou nada. Tomei café e dei uma cochilada, pq tinha ainda aula às 10h. Depois de ter um momento sonâmbulo em que minha mãe me chamou pra acordar duas vezes sem sucesso, levantei de sopetão com o celular/despertador debaixo de mim, e já eram 10h15min

Corri pro banheiro e me deu uma tontura sem precedentes, pior do que a vez em que minha pressão baixar, o mundo sumir e o chão desaparecer. Dei um tempo, respirei e corri pra universidade. Acabou dando tudo certo, apesar da uma hora de atraso. Fui direto pra casa quando terminou e dormi horrores

Ainda fiquei meio mole durante a semana, mas é hora de acordar pq tem muita coisa pra fazer, em todos os lugares e quase ao mesmo tempo. Preciso só de motivação, somente

Ah, o ano tá acabando, não é? Hora de fazer wish-lists. Ok, não sou adepto dessa prática, mas é bom me deixar lembrar o que devo fazer pra melhorar... ou não.

Ah, mais uma, NUNCA MAIS vou madrugar de novo desse jeito, pelo menos não *desse* jeito

domingo, 9 de novembro de 2008

i know that it's a wonderful world but i can't feel it right now

Gosto tanto de gente fútil/inútil >T vontade de mandar todos pr'aquele canto. Acho que estou perdendo a habilidade de pensar antes de fazer certas coisas, o que pode ser bom... mas, sinceramente, eu to fazendo mta -shit-

O jek anda me tirando a paciência como sempre. Mas é inevitável, pelo menos até o final do período vou ter que conviver mais perto dele ¬¬ se isso é destino, que o destino vá pra $!%$%#$$&@*&

Ah como eu quero sair desse lugar que me sufoca, e não é só o calor. Queria estar num lugar em que ninguém me conheça, que eu n tenha que dar satisfações, que nenhum resquício da minha família tenha conhecimento, de preferência meus primos fofoqueiros, que são muitos (isso é o que dá ter avós paternos que são primos, vindos de uma família reprodutora)

Acima de tudo, quero companhia. Viver sozinho é uma droga, por mais que se tenha amigos aos montes. Sou mto dual nesse sentido. Agora mesmo acho que meu 'cavaleiro branco' deve estar na Chechênia, correndo pela própria vida

sábado, 8 de novembro de 2008

i'm too busy survivin'

É tanta coisa que nem sei por onde começar. [breathe] Semana foi mais que carregada, pra começar que tive prova na segunda e só estudei por uns 30 minutos durante o trajeto do ônibus. Me lasquei, mas nem tanto :D

Criei um fotolog, agora que chegou minha câmera digital (ok, sou tecnologicamente desatualizado) /o/. Essa semana exibi C.R.A.Z.Y. aqui na universidade; omg, que filme! quero ver de novo depois.

Hoje percebi que já cursei mais da metade do curso, e eu não vejo a hora de concluir a graduação. Quero nem saber onde estarei depois, tenho tempo ainda pra pensar. A minha vontade de fazer mestrado (pelo menos aqui) estão diminuindo bastante, enquanto que a possibilidade de fazer psicologia está em altos e baixos (interpretem alto e baixo como: assistindo e não assistindo In Treatment)

Voltando à dura realidade, as coisas aqui em casa estão nada bem. Eu n sou o motivo (aliás, poucas vezes fui, santinho do pau oco :P), mas odeio discussões, ainda mais com minha mãe no meio (que tem fama de falar muito e não escutar). Falar nisso, ela me perguntou essa semana, mas não pela primeira vez, se ela era uma boa mãe. Eu disse "não sei" com um "não" na cabeça

Existe por certo ponto de vista um egoísmo velado, de não saber o que ela passou até estar aqui ou até não saber como ela se sente hoje. Por outro lado, existe uma pessoa que sofreu as consequências, boas ou más, de uma educação super-protetora. Eu poderia até dizer tudo, botar a boca no trombone... porém, assim como os humanos se adaptam a certas situações, me adaptei desde muito novo a mentir e esconder em vez de falar e dialogar, me conformar com a proteção exagerada, só percebendo o dano causado quando fosse tarde demais

Por enquanto fica só na vontade e no desejo de dar um basta, revirar tudo pro ar e, quem sabe, montar tudo de novo, por mais doloroso que isso possa ser.

:T

Referência: Madonna - Survival

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

i wish i was born a man

Às vezes queria ser um bad boy. Só assim ganharia mais atenção. Só assim meu pai seria forçado a falar comigo. Só assim (talvez) fosse mais querido.

Às vezes queria ser menos nerd. Só assim me socializaria melhor. Só assim conheceria mais pessoas. Só assim "aprenderia" mais e melhor com as pessoas.

Às vezes queria ser um cachorro. Ser fiel à primeira pessoa que me desse um mínimo de carinho. Às vezes não queria ser tão tímido. Só assim falaria o que penso, quando eu pensasse.

Às vezes eu queria ser uma porta. Inanimada. Sem sentimentos, medo, receio, temor... Ninguém fala de uma porta, Ninguém questiona uma porta... O que seria uma porta? um n-a-d-a.

(Escrito dia 17out08)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

and I question myself again: what is it 'bout men?

Ontem tive um dia não-usual, num dos piores sentidos. Tinha a apresentação do meu trabalho (de 1 ano) pra uma platéia que eu mal conhecia. Cobrança das minhas duas chefes, cobrança ainda maior da minha parte. Mas muito maior!! Até domingo estava tranquilo, pensando que tudo ia dar certo.

Acordei já tenso, leve dor de cabeça. Havia ainda coisas pendentes para organizar na apresentação, eu n tinha idéia de quem iria avaliar, nem quem danado ia assistir. Na hora do almoço li umas 2 vezes o artigo que escrevi. Minha cabeça apertava, vontade de jogá-la na parede sem dó.

Enfim, chegou a hora. Já tinha sido acalmado por um monte de gente, mas não adiantava. Infelizmente tenho esse terrível defeito de me cobrar excessivamente. Cheguei 15min atrasado, mas felizmente me deixaram apresentar, de forma bem rápida. Observação: tinha um avaliador que era a coisa mar linda, e ele ficava me olhando com uma cara estranha o.O

Quando foi passada a vez para os avaliadores perguntarem... silêncio constrangedor. A banca era toda de elétrica e ngm entendeu patavinas do que eu tava falando xD Inclusive dois comentaram que o curso "naquele tempo" era totalmente diferente de hoje. De fato, concordo :T. Esperei a pausa pra lanche pra evaporar daquele lugar.

Ri demais depois, que situação bizarra!!! Foi aí que eu fiz um balanço:

* Não tinha ninguém do meu curso na platéia, nem minhas chefas, nem meu orientador /o/ ou seja, nenhuma pressão extra durante a apresentação (exceto o avaliador gatxenho xD);
* Fui apresentar em outro local, que originalmente teria espaço pra umas 300 pessoas (isso que me dava medo) para outro com espaço pra 40, e que tinham 15 :O
* [O mais importante] passei a manhã inteira tenso e morrendo por nada. Mto bom, mto bom, to merecendo um bitch slap :~~

Pra terminar o dia, estava eu com sono e fome, 0h de hoje tentando fazer uma ferramenta funcionar. Aí vem jek (outro 'insuportável' que achei) e me aperreia o tempo inteiro no GoogleTalk... resultado, mandei-o tomar no _ _! Quem me conhece sabe que é preciso muito pra eu fazer esse tipo de coisa com alguém. Pois é, fiz e não me arrependo >D I'm Bad? No... Just Sadistic

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

things we'll never know

Dizem que só damos valor a algo quando perdemos. É verdade que damos *o verdadeiro* valor a algo ou alguém quando este não está mais acessível. Por mais que essa mensagem seja assimilada pela maioria, nem sempre é faćil dizer um "eu te amo" na hora certa. Devíamos nos sentir culpados pelo resto da vida por não agir? Será que o outro se foi realmente sentindo acolhido e amado? Será que, se eu não tomar atitude, um dia essa pessoa vai se tocar?

Como falar para o seu melhor amigo que ele foi responsável pelo pior período de depressão que vc teve? Como falar que vc o amou de tal intensidade que não o deixou saber pelo medo de vcs discutirem e brigarem? Como falar que a briga que vcs tiveram foi uma das piores coisas que lhe aconteceram na vida? Porém, tudo foi superado e hoje vc sabe que foi o melhor pra todos...?

Como falar pra uma das sua melhores amigas que ela foi responsável pela sua saída da depressão? Que lhe ensinou coisas que vc vai levar pra toda vida e que com certeza isso lhe fez uma pessoa melhor? E que hoje, não importa o caminho que ela tomar (desde que tenha lógica e seja lícito xD), vc vai estar do lado, torcendo, esperando o melhor...?

Como explicar a um grande amigo que ser gay não significa virar drag queen, dar em qualquer homem que aparecer, ser afeminado e não impor respeito (não necessariamente tudo junto :T); e que, não importa o que ele pense, a dignidade (ver texto a tribute to Valerie) é o que mais vale...?

Como falar pra sua mãe que vc já é bem grandinho e já sabe se virar? Como falar com um pai com quem pouco conversou durante toda a sua vida?

São muitas situações não ditas, que acabam gerando indiretamente mal entendidos. Mas quem disse que não podemos nos decepcionar nessa vida? Além do mais, experiência própria (como se eu tivesse 60 anos :P), o destino (ou o que quer que seja), dá um jeito e a oportunidade chega. Evoluimos com nossos erros e perdas. Vamos nos permitir errar então, mas com moderação (e isso serve pra mim também :D)

I won't say no names :B

terça-feira, 14 de outubro de 2008

I'm gonna smile 'cause I deserve to

... It'll all get better in time xD [viciado nessa música]

Um grande viva para as situações inesperadas. Um viva ainda maior para aquelas que fazem todo sentido, que são mais que pertinentes. Tive mais um dia cheio de situações como essas , e c-l-a-r-o que isso me deixa bastante feliz!!! :D Ah se eu tivesse pelo menos um dia desse a cada semana... felicidade completa! Está escrito? é destino?? Whatever, I'm happy, bitches!! ;D

Tinha uma apresentação ontem no meu trabalho e só comecei a arrumar no domingo, assim que acordei. Não sei por que danado, mas me deu a idéia de entrar no bate-papo da UOL (o fim, pelamortxiteus >D). Muita gente fútil, muita gente sem noção, de fato; mas sempre há uma exceção à regra, e isso é ótimo ;D

Tinha até me esquecido como é bom conhecer novas pessoas (olha só o estado em que cheguei xD). Só tenho agonia quando me perguntam demais sobre mim, mas é frescura... viver e experimentar acima de tudo.

Bem, ontem eu fiquei super apreensivo minutos antes da apresentação (situação mais que típica), mas tudo correu bem, apesar dos problemas comuns. Tô abstraindo os problemas, ok?

Ontem eu tava num astral tão não-usual que quase marco de encontrar uma pessoa do bate-papo, algo arriscado até demais. Só não fui porque estava ocupadíssimo, e também mal esperava o que estava por vir...

Fui incubido pelo fantasma (nenhum ressentimento com ele, I'm so over it) de uma tarefa urgente: ir ao fim do mundo (não há ônibus que passem lá) pegar um DVD, voltar pra universidade e exibir um filme de 2h30min. Eu explico, eu sou voluntário do CA do meu curso, que exibe filmes de graça toda segunda. O cara responsável pela exibição não pode vir e eu tive que substituí-lo. Foi divertido, exibimos The Dark Knight, terceira vez que assisto e parece que é a primeira :) aliás, recomendado /o/

Enfim, meu dia teve muitas situaçõezinhas fora do usual, e só por isso foi perfeito. Pra seja-lá-quem-for-que-tenho-de-agradecer, agradeço profundamente!! A todos, que tenham muitas semanas não-usuais, fujam da rotina, vcs não vão se arrepender (bad influence?! :P)

[escrito durante uma aula de Direito ;)]

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

it's so hard to stand your ground when you're so afraid

Post ligeiro, sem tempo pra re-ler. Essa semana foi muito mais tranquila do que pensei /o/ Terminei certas coisas em tempo, outras estão atrasadas, mas dá pra fazer em tempo hábil. O engraçado é como as coisas se encaixam perfeitamente... sei lá, situações que parecem que foram escritas e as pessoas ainda acreditam em coincidência... humpf :~

Conversei com dois amigos sobre sentimentos, amor, sexo... essas coisas da vida. Conversas produtivas, de fato; aliás, estava precisando muito de conversar sobre coisas não-técnicas. Pena que tal conversa não foi ao vivo, mas n se pode ter tudo na vida sempre, não é mesmo, pessoal??

A carência afetiva chegou com tudo, e eu não sei de forma alguma como lidar com ela nesse período de sufoco. "Vou comprar um namorado", parece ser a melhor solução, a situação tá precária :B

Onde estão os posts sobre a vida, sobre essas pseudices, err, coisas todas?! Acreditem, estou com a idéia de pelo menos uns 4 posts, mas está tudo desorganizado na minha cabeça e não estou tendo tempo pra organizar e pelo menos colocar em papel; tempo nenhum, diga-se de passagem. Estou até sem tempo de ver séries, to completamente desatualizado (exagero, estou uma semana atrasado apenas xD) meus finais de semana foram embora :x heeelllppp

Pra terminar, dei uma ownada nas minhas duas chef's xD quanto atrevimento, não?! Atoro perigonnn. Mas enfim, surtiu efeito, já chega de ficar engolindo coisas a seco, to com saco mais não >_<

terça-feira, 7 de outubro de 2008

don't go wasting your emotions

Quem me conhece sabe que adoro qualquer quebra de rotina, e ontem foi perfeito só por causa disso. Nunca pensei que um blackout seria tão oportuno!! Tive praticamente um final de semana na segunda feira xD. Como consequências: mil tarefas acumuladas, um trabalho entregue com atraso (me sentindo culpado, mas não tanto) e um exercício não feito.

Essa semana vou morrer de novo. Tenho muita coisa pra entregar e pouco tempo disponível, portanto vou deixar um post rapidinho, pra alegria de vcs u_u. A carência afetiva tá batendo a porta, isso é o que dá ficar espiando, err fotologando, a vida alheia.

Quero ver o povo tbm, to com saudade de todos, de conversar besteira, rir por horas... ah, tempos que não voltam mais T_T tá bom, chega de mimim. Meu grande plano é terminar o quanto antes as atividades na graduação e pedir uma mega férias pra minha chefe. Espero MUITO que eu consiga!

[update] ah, o álbum do Keane é ótimo, em especial o novo single (Spiralling) parece muito com o The Killers, e é estranhamente viciante [/update]

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

the grass *seems* always greener on the other side

Que semana corrida, my gosh. Tinha cinco exercícios pra resolver e deixei pra esse final de semana, sabendo que não iria poder ver nenhuma série (o que significaria stress). Sábado, no dia que eu iria tirar pra resolver essas questões, meu vizinho (Mariana sabe quem é) inventa de tocar forró a uma altura absurda >_<.

Mas tudo bem, venho desenvolvendo uma política de não me abalar por pouca coisa. Enfim, não sabia que ia ser tão difícil, pq , domingo, desde a hora que acordei até uma hora antes de dormir eu passei na frente do pc, resolvendo esses exercícios (parei apenas pra tomar banho, almoçar e votar, nessa sequência). Seria estressante, não? Não! pq estava fazendo uma das coisas que eu mais adoro fazer, simplesmente pq é uma das poucas coisas que faço me sentindo útil.

Um grande UFA!! Pensei que ia morrer, que meu orientador ia me xingar e me cobrar eternamente... Humpf, foi tranquilo!! o plano em fazer o artigo foi adiado pro final desse mês. Temos um plano de coleta de dados legal, temos assuntos a tratar nele, e muito provavelmente escreverei o artigo só (desafio pra quem não está habituado a escrever cientificamente).

Tenho nas minhas mãos uma grande oportunidade, não só por conta do artigo, mas muitas outras coisas. Hora de tomar atitudes, go go go!! Sem tempo pra formular hipóteses, sem tempo pra sofrer por algo que não aconteceu, sem tempo pra o que os outros provavelmente irão pensar. É hora de focar e botar moral xD. Isso até vier a carência afetiva :~ aí, eu to lascado :P

Acabei nem vendo séries, inclusive a estréia da segunda temporada de Pushing Daisies, mas não faz mal. Desse fim de semana não passa o/

Nesse auge de felicidade, fiz o que devia: ignorei o resto. Barulho dos exaltados da eleição, barulho e mais barulho. Sério, o povo daqui da rua veste a camisa mesmo! Sendo assim, desejo uma semana feliz pra todos vcs, e ignorem o resto, pq n tem a menor importância (coisa mais piegas :T)

[update] Soube hoje que o Keane lançou álbum novo (Perfect Symmetry) no LastFM, antes de lançar mundialmente :O~ !!! Vou escutar, mas não vi comentários bons sobre ele. Tá bom, ignore o resto xD [/update]

:B


Referência: Travis - Side

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

a tribute to Valerie

Esse é um post especial. Vi esse final de semana o filme V de Vingança, e me arrependi tremendamente por não ter assistido antes. Que filme, omg!! Portanto, pra quem viu o filme, sabe que a carta de Valerie é o momento mais emocionante, e eu precisava salvar isso em algum lugar xD. Já para quem não viu o filme, NÃO LEIA O TEXTO ABAIXO, pois é um mega-spoiler (!!). A não ser que vc goste de spoilers, so... x~

"
Sei que não há como convencer você de que isto não é um truque mas não faz mal. Sou eu. Meu nome é Valerie. Não creio que viverei muito tempo e quero falar sobre a minha vida. Esta é a única biografia que eu vou escrever e faço isso em papel higiênico.

Nasci em Nottingham, em 1985. Não me lembro muito da infância, mas eu me lembro da chuva. Minha avó tinha uma fazenda em Tottlebrook... ela dizia que Deus estava na chuva. Eu terminei o ginásio e fui a uma escola para meninas. Na escola, conheci minha primeira namorada. Seu nome era Sarah. Foram seus pulsos. Eles eram lindos. Achei que nos amaríamos para sempre. Uma professora disse que era uma fase da adolescência que superaríamos. A Sarah superou. Eu não.

Em 2002, eu me apaixonei por uma garota chamada Christina. Naquele ano, contei aos meu pais. Eu não poderia ter feito isso sem a Chris segurando minha mão. Meu pai nem me olhou. Disse-me para ir embora e nunca mais voltar. Minha mãe não disse nada. Eu só contei a verdade. Isso foi egoísmo demais? Nossa integridade vale tão pouco, mas é tudo o que temos. É o mais importante em nós. Mantendo nossa integridade, somos livres. Sempre soube o que queria da vida.

Em 2015, eu estrelei meu primeiro filme, As Dunas de Sal. Foi o papel mais importante da minha vida, não pela carreira, mas porque assim conheci a Ruth. Na primeira vez em que nos beijamos, eu soube que nunca mais iria querer beijar outros lábios. Nós nos mudamos para um apartamento em Londres. Ela plantou Scarlet Carsons para mim na janela e nosso apartamento sempre cheirava a rosas. Foram os melhores anos da minha vida.

Mas a guerra dos EUA foi piorando e, no fim, chegou a Londres. Depois disso, não havia mais rosas... Não para todos. O significado das palavras começou a mudar. Palavras como "colateral" e "rendição" inspiravam medo... Enquanto ganhavam força "Nórdica Chama" e "Artigos de Submissão". Lembro-me de como "diferente" virou "perigoso". Ainda não entendo por que nos odeiam tanto.

Eles levaram a Ruth enquanto ela comprava comida. Nunca chorei tanto na minha vida. Não demorou para virem me buscar. Parece estranho terminar a vida em um lugar tão horrível... Mas durante três anos eu tive rosas e não pedi desculpas a ninguém. Eu morrerei aqui. Cada pedacinho do meu ser perecerá. Cada pedacinho... Menos um. O da integridade.

É pequeno e frágil... E é a única coisa que vale a pena ter. Nós jamais devemos perdê-lo. Nem deixar que o tomem de nós. Espero que, quem quer que você seja, escape daqui. Espero que o mundo mude e a vida fique melhor. Mas o que mais quero é que entenda a minha mensagem...Quando falo que mesmo sem conhecer você... E mesmo que talvez jamais conheça você... Ria com você, chore com você... Ou beije você... Eu amo você. De todo o coração... Eu amo você.


Valerie
"

Uma das coisas mais tristes e lindas que já ouvi. Certas frases, mesmo eu já entendendo o significado, vou levar pra toda vida! Nem vou comentar o texto, ele dá sua mensagem por si.

:*

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

i wish i could be anyone but the one that i am now

Postando aqui pelo simples prazer de postar, e também que se eu não postar nada essa semana eu morro :P finalmente comecei a usar a agenda do Google pra me situar, pq são um milhão de prazos pra lembrar. My Gosh, quanta coisa!!! Principalmente esse mês de outubro eu estou lotado de coisas pra fazer; mas quemn disse que me dei conta? o.O

Por mais que a vontade emane e transborde do meu ser, é só parar na frente de um computador - ou o simples ato de acordar - que me dá uma tremenda falta de coragem, ou então [a pior maneira de todas >_<] é ficar me dividindo, querendo administrar ao mesmo tempo. Não preciso nem dizer que acaba em shit. :T

Hoje acordei totalmente sem paciência, afim de mandar alguém tomar naquele canto e ainda chamar de imbecil (detalhe: há algumas semanas to com desejo de chamar alguém de imbecil :~). Acabei de descobrir agorinha que tenho mais uma tarefinha pra fazer T_T assim, minha semana da morte será de 13 a 18 de outubro (já chegando); então, se eu não aparecer até então, tenham certeza que vou estar agonizando em algum lugar.

Sobre o fim de semana, fui pra feira (só pra ter raiva, tem uma mulher chata lá que fica dando piti, gosto tanto disso ¬¬), fiz faxina como sempre, rotina de sempre e sempre. à tarde tive que ir pra universidade trabalhar, achando que ia terminar rápido. Poor me :3 Nada é do jeito planejado, stupid u_u Cheguei em casa e fui pro pc assistir séries, pois is dedicar o domingo pra estudar. Humpf, mera ilusão :P

Assisti Heroes, Gossip Girl e Prison Break. Juro que só estou vendo Heroes pq ainda tá na moda, pq tá uma porcaria. Bem, vamos ser compreensíveis, tá ruim, só. Cheguei a pensar em algum momento que estava se parecendo com Os Mutantes da Record, mas me lembrei que Tim Kring, mesmo não sendo um bom roteirista, faz diálogos muito melhores que um certo metido por aí. Além do mais, não entraram rainha-formiga, o reino de Atlântida, Ets e o diabo a quatro [ainda, nunca se sabe :~]

Gossip Girl foi ótimo[a], só com uma determinada situação que eu não gostei muito, mas entrei no clima :D Adoro aqueles diálogos e as tiradas d'A Garota do Blog, prontofalei. Prison também foi legal, mas o arquivo deu pau e eu não consegui ver o final :~ só sábado que vem agora :D

Pra terminar [responsibilidade tomando conta], não aguento mais a campanha eleitoral daqui. Se eu vir aquela balofa gorda de novo, eu não sou capaz de me controlar, e isso serve pra qualquer um que ficar levantando bandeira e convencendo o povo á força. Acho que vou precisar de um saco de boxe hoje n_n

:B

Referência: Semisonic - I Wish

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

the boy with no name part 3

INFÂNCIA

Pode-se dizer que J (arrumei um nome pra ele /o/) teve uma infância feliz. Jogou muito video-game (já existia nessa época xD), estudou e se divertiu na medida certa, tinha um relacionamento razoável com a família, teve bons amigos de infância e praticamente tudo que uma criança precisa pra ser feliz, e na maioria das vezes não é muito.

Mas nem tudo foi um mar de rosas. Devido a sua timidez de nascença, tinha dificuldade pra se aproximar das pessoas, dos colegas de escola e familiares. Até hoje ele não conseguiu se livrar desse problema. Até porque não é fácil não ser vc mesmo :T

Por ser o filho homem aguardado da família (a mãe perdeu o primeiro filho, e as segundas expectativas de ter um filho foram 'destruídas' pelo nascimento da sua irmã), o pai (como figua hétero paterna da história) chegava a pressioná-lo para ser o homem-orgulho da família. Como quase todo pai que se preze, é normal exibir o primeiro filho homem como troféu (implicitamente).

Por sua vez, como filho caçula, era mimado pelas figuras [e mulheres] mais presentes da família na época: a mãe e as avós. Coisa que não se deve fazer quando se é mãe, por mais fofo que seja: mimar um filho homem na frente dos colegas.

Sua vida social se resumia a o que considera hoje de passar vergonha. O que acontece é que ele não tinha a menor idéia (e relevem, era uma criança apenas) das consequências de todas essas situações. poor baby :~

Pra parar com o dramma, desde o começo da sua vida escolar até a 8a série foi vítima de bulling, e isso não incluiu violência física, mas [a pior de todas] psicológica. Como tudo nessa vida, serviu de aprendizado para a vida inteira: nunca humilhar as pessoas, muito menos as crianças. Como ouvi em In Treatmen, costumamos dizer que as crianças esquecem de situações de pressão psicológica e os adultos se lembram para o resto da vida, mas o que realmente acontece é o oposto.

:I

terça-feira, 16 de setembro de 2008

some bridges burned, but there were lessons learned

Continuando...

Verificando o final de semana do povo, foram ótimos. Réé, felicidade /o/. meu amigo B. teve o fim de semana dos sonhos, né xD? Tyz arrasou na defesa da monografia, e eu quase que dou um tapa virtual nela por me deixar tão preocupado. - - - Que nada, se for pra tirar 10, tá valendo. Não sei muito do restante do pessoal (n sou detetive, né?), mas espero que tenha sido legal também :D

Ah, meu pai apareceu (depois de meses fora de casa, pouco ligando e avisando onde estava). Passou umas 2h em casa, levou minha sobrinha pra passear, depois voltou, dormiu e foi viajar. Diálogo? conversa? apenas algumas (a contar nos dedos) de 5segundos cada. Enfim, n tenho nem comentários quanto a isso :T~

Houveram revelações também. Não falei da minha adolescência (onde muita coisa aconteceu) ainda, mas enfim :P Tava assistindo SuperNanny com minha avó quando meu pai entrou na discussão (como assunto, e não como debatedor :B). Daí eu tava só ouvindo eprestando atenção na opinião e no ponto de vista dela. Ela sentia o que tinha acontecido anos atrás, ela sabia onde tudo isso podia dar.

Enfim, vc pensa que ngm tá prestando atenção em vc, que vc tá só e ngm pode lhe ajudar (pelo menos eu acreditava piamente nisso), mas as pessoas notam. Elas não são burras ou cegas. Infelizmente não temos o poder de adivinhar o pensamento das pessoas, então imaginamos que elas não pensam. E numa casa sem muito diálogo, esse pensamento errado se reforça.

Outra foi vendo Troca de Família. Não importa muito a situação, apenas a cena. Uma mulher bêbada e sozinha num apartamento mega-arrumado. Ela simplesmente virou tudo pro ar, fumava, bagunçava o guarda-roupa e etc etc etc. Até que aparece uma cena dela fazendo um monólogo, simulando que tava falando com outra pessoa na mesa. Ela ria, chorava, dava medo (:P), um freakshow completo (nada contra quem fica bêbado - pq eu n fico -, mas ela tava num estágio que... nã, sem comparações)

Whatever, quando fui comentar com minha mãe, ela falou "nãã, aquela mulher é barraqueira demais". - "uhum", disse eu. - "me lembrei de mim, naquele tempo... n, n quero nem lembrar mais". - [sarcasmo]"e é? tu era assim era? lembro n... :~". Tirando minha 'crueldade' nesse momento, foi bom saber que ela também tem ciência daquela fase.

Mais uma, mas essa foi de ontem. Estava super culpado por n ter feito muita coisa no artigo. Até que meu colega (o que está fazendo o artigo comigo) perguntou: "ei bixo, tu tá fazendo o que?". Aí eu fui explicar detalhadamente tudo e talz, aí ele diz: "pq eu n fiz _orra nenhuma". E eu sofrendo por isso? Bom, muito bom

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

thunder and lightening won't change what i'm feeling

Nesses poucos minutos que me restam (40min até o começo da aula, se houver :P). Estou tentando me dividir em três, quatro, mas sem sucesso. Documentar coisas pro artigo, olhar notícias das séries/filmes, escutar música, organizar informações pra postar, ver o vídeo de O Dia Em Que A Terra Parou. Não dá, não dá, é uma coisa a cada vez, filho >O

Há tempos queria postar alguma coisa, mas eu tinha informações demais na cabeça e nenhum senso de organização. Prometo que colocarei todas as idéias em papel pra não me perder. Bom, depende do tempo também, as disciplinas estão começando a pegar pesado. Milhões de projetos e seminários e provas, omg >_<

Final de semana foi feliz, vendo séries até o infinito. O episódio de Prison foi muito bom; fico impressionado como os roteiristas conseguem colocar personagens novos que vão ownando tudo, poŕem eu não aguento mais T-Bag (desculpem os babões de Prison Break), por mim eu dava um fim nele, e *logo*.

O de Gossip Girl foi muito bom tbm, mas não tanto. Todo o destaque para bitch-Blair e pra Serena sensualizando o Dan (sexy³²³¹). Vi 5 episódios de In Treatment (calma, tá acabando, to no episódio 31, de 43). Toda a semana foi boa, com grandes prgressos... e um ataque emocional de Sophie (ela sempre arrasa :~), sem falar do toco-ultimate que Gina deu em Paul (boquiaberto, se é que existe essa palavra).

Pra terminar, finalmente consegui (com muito esforço) terminar a 1ª temporada de Dexter. Não é que a série é ruim/chata; aliás, está longe de ser, mas é que ver um episódio de 55min em média não é pra qualquer um. Mas eu aguentei! /o/ Destaque pra cena final, com todo mundo aplaudindo, helicópteros, chuva de papel. Cara, depois de uma temporada daquelas, eu posso dizer que "Eu (L) Dexter" :~

Voltando à vida real (de novo): Muita preguiça, mas muita *mesmo*. Ontem eu poderia com certeza fazer o dobro que eu fiz, mas n dava. Vamos arregaçar as mangas que eu n quero mais levar carão u_u.
Meu clone (apresentando: clone é um cara da mesma turma de graduação que a minha e que descobrimos que agimos igual, temos os mesmos -nem todos, vai :~ - problemas e bla bla bla) definitivamente está de mal comigo, e eu juro que não fiz nada demais. Enfim, olha minha cara de preocupação --> ¬¬'. Sou muito orgulhoso nesses casos, ainda mais quando sei que n tenho culpa no que está acontecendo. Chega de ser bãã, isso cansa demais >_<

>P~

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

living is easy with eyes closed

Esse ClustrMaps quer me dar medo, sinceramente. Olha a quantidade de visitas que ele diz que o blog teve (no rodapé). Sem condições, né mano? [update] E só pq eu resolvi falar, ele consertou. Muito bem, agora fico eu de mentiroso :P [/update] Escutei essa semana o novo álbum do metallica, só por causa da capa :P; tenho a dizer uma coisa: achei um álbum pra me manter acordado em dias de cansaço... minha cafeína :~

Hoje soube que a viagem da minha chefa não vai ser tão ruim como pensava. Achei que o negócio ia explodir na cara dela e eu ia pagar o pato, mas no fim das contas, outras coisas explodiram na cara dela *antes*. De qualquer forma, ela vai voltar furiosa (não sei com quem), e haja paciência.

Hoje tive noção do aperreio que vou passar esse período (só pra variar). Tem uma certa disciplina que vai tomar muito tempo meu (chegar tarde e morto em casa é um saco), enfim, tô fudido. A qualquer momento eu vou ter um surto de responsabilidade e vou sumir do mundo pra estudar e fazer essas pseudices :T eu aguento, eu aguento, eu aguento :~

Notícias boas? tenho a impressão que verei menos o fantasma nesse período 'emando' e atravessando meu caminho; seria muito bom se ele sumisse da minha frente (outta my face), mas n se pode ter tudo na vida, não é mesmo pessoal?

Pra terminar, doem um pouco da sua coragem no banco de coragem mais perto de você, pq eu to precisando fazer direito esse artigo, mas to morrendo de preguiça. Talvez ainda n acordei pra vida. Talvez nunca acordei *at all*

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

the boy with no name part 2

GERAL

Como descrito anteriormente, porém de modo muito abstrato, esse jovem (vou inventar um nome pra ele já já) vive uma fase complicada, porém acredita que dias melhores virão, que terá seu momento, e isso (talvez só isso) que o acalma diante do caos.

Como quase todo mundo da família, tem carência afetiva, mas não a demostra tanto na casa, já que não tem muita intimidade com o pessoal. Prefere suprir isso com os amigos, tentando deixá-los confortáveis e pra cima. Ás vezes, nos seus momentos de mente ociosa e ativa, pensa que ás vezes os sufoca, ou que o outro lado não dá tanta importância. Aliás, ele pensa muita besteira à uma velocidade assustadora; mas, felizmente, não costuma por em prática tudo o que pensa, o que seria uma tragédia.

Tem poucos e valiosos amigos, como qualquer um deve ter, porém não vê mais os amigos de infância. Considera a época do ensino médio (3 anos com a mesma turma), como o maior período da sua vida, onde teve a oportunidade de conhecer as melhores pessoas que podia conhecer, além de também ser um grande período de mudanças, externas e internas, principalmente.

Gosta de cantar, mas tem vergonha de cantar em público, pois n acha sua voz bonita. Queria entrar pro mundo do entretenimento, já sonhando em fazer novela, atuar ou liderar uma banda. Ama música, ritmos e sons diferentes, dramaturgia, cinema, toda essa distração do mundo real.

Ainda guarda os brinquedos (não todos, óbvio) que brincava na infância, e que parou aos 12. Gostava, e ainda hoje, gosta de criar histórias, se inspirando em fatos do cotidiano. A diferença é que, diferente de anos atrás, ele acredita nas histórias que ele cria.

:x

terça-feira, 9 de setembro de 2008

i've learned not to worry

Aproveitando a brecha na semana /o/ Estava falando com Mariana (em tempo, bem vinda ao mundo blog) sobre minhas idéias loucas de fazer histórias (no caso, novelas) incluindo pedaços da minha vida nelas. Tenho idéias para duas, e uma delas poderia se dividir em duas pois tem muitas tramas envolvidas. Viagem, muita viagem :P

Meu chefe (é, tenho vários chefes) e um colega de trabalho estamos pensando em fazer um artigo num período de um mês. Ou seja, mais uma responsabilidade, mas também uma ótima oportunidade de aprendizado, além de eu ver mais um caminho que posso seguir/gostar nessa minha vida profissional. Ainda bem que a pesquisa é legal e tem aplicação real, é algo que acredito; e isso ajuda bastante.

Esqueci de fazer um comentário sobre Prison Break: pessoas ameaçadas não ficam paradas na janela, *por mais burras que sejam*. Sei que é pra dar um clima e tal, mas os personagens de Prison são inteligentes o bastante pra não cometerem essa gafe ¬¬

Queria parar um tempo pra ver séries, agora que meu DVD pifou e n quer mais ler DVDs, só CDs. O que vou fazer agora sem poder ver o show de Christina Aguilera (O Back to Basics, mais perfeito ever)? u_u

A universidade tá com um cheiro de fera do caramba, um monte de gente genérica u_u mas enfim, gente nova é bom. Não tenho muito assunto novo hoje, mas termino dando votos de sorte à minha amiga Tys nessa semana cão que ela tá tendo. To torcendo pra vc, fofa ;D

[update] Em tempo, faltou energia numa conversa reveladora. Morrendo de raiva. Mas enfim, espero que o que tenha dito (e foi pouco) tenha surtido o efeito desejado. Fui pra casa no caos e no escuro, medo terrível de ser atropelado (apesar de ser meu sonho louco o.O). Me lembrei que tinha aula quando cheguei em casa, mas who cares? [/update]

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

you better watch out

Pra quem leu o texto de Drauzio Varela, muito cuidado ao tomar decisões! A cena está em 03:36...



:P

Referência: ABBA - Watch Out

the boy with no name part 1

Era uma vez um jovem universitário, e faz um curso promissor numa área bastante concorrida. Esse jovem tem problemas, como qualquer um deve ter, mas frequentemente se pergunta se é o único ser vivente que ultrapassa *esse* tipo de problemas. Ás vezes gosta de engrandecer seus problemas, para que esses quase tomem conta dele, com o objetivo claro de superar e sair mais forte da situação. Insano, não?

Nasceu e desde então mora numa cidade 'pequena', em um bairro em que pessoas ainda costumam sentar nas calçadas pra falar da vida dos outros. Sonha no dia em que vai deixar esse lugar pra trás e recomeçar, ter a vida que quer viver, agir como quiser agir, etc. Recentemente mora com seis pessoas:

* O avô paterno, dono da casa, católico fanático. Frequenta praticamente todos os eventos da igreja, apesar de não tirar algumas lições e aplicá-las na sua vida. Já teve sua fase mais intolerante, quando praticamente não suportava alguém de outra religião.

* A avó paterna, extremamente carinhosa e emocional. Excessivamente preocupada com todos, principalmente com relação à comida e o horário em que os integrantes estão fora da casa. Teve três filhos, os quais um fugiu de casa e quase não dá notícias, o outro morreu servindo à marinha há cerca de 20 anos, e o outro (o pai do jovem acima citado) trabalha fora de casa, viajando.

* O pai, trabalha desde sempre e na grande maioria das vezes fora da cidade. Por isso, ficou bastante ausente na educação dos seus filhos, teve problemas com álcool (assim como o pai) e fidelidade. Sempre foi fechado quanto a seus sentimentos (um hétero típico), tendo se emocionado poucas vezes em frente dos familiares

* A mãe, extremamente preocupada e carente. Desde cedo teve que trabalhar pra sustentar a casa (e conquistar o respeito da mãe). Seu pai morreu quando tinha 3 anos, vítima de atropelamento. Tinha sérios problemas com álcool e frequentemente batia nos filhos e na mulher. Enquanto que a mãe tinha de sustentar os filhos, com os quais era bastante rígida. Hoje elas se dão bem, seus irmãos moram em Brasília, e ela supre toda essa carência no filho, sufocando-o ás vezes.

* A irmã mais velha, a qual ele não tem muita intimidade. Sempre teve problemas em casa e no aprendizado no colégio. Talvez teve inveja do irmão por ele se dar bem nos estudos e ser o caçula. Engravidou aos 15 anos, o que chocou e balançou muito a família. Recentemente a mãe descobriu que ela é lésbica e namora uma pessoa que ela levava semanalmente em casa, como amiga. Acabou gerando muita desconfiança na mãe, dificultando uma relação que já era complicada o bastante.

* A sobrinha (8 anos), está na fase de desafiar e questionar certas 'coisas'. Carente também (parece ser hereditário) e considera o avô como pai, e o tio como irmão mais velho; o que, como qualquer relação entre irmãos, gera brigas e discussões

Esse jovem parece ser como qualquer outro da sua faixa etária, indeciso sobre seu futuro, indeciso sobre o que é; ansioso por uma mudança completa, um novo lugar, novas pessoas, uma vida menos complicada. É, ele deve ser igual a todos os outros, mas como todos os outros, ele acha que não é qualquer um.

and when he goes, he goes with a smile

Estou ficando maluco, e não é a primeira vez que penso isso. Preciso urgentemente PARAR de fazer suposições e achar que o mundo está conspirando contra mim, e eu falei URGENTEMENTE. Não é algo que eu concluo a partir de fatos, mas é uma maldita e estúpida suposição, que vai crescendo e crescendo e eu acabo acreditando... stupid, s-t-u-p-i-d!!

Bem, vi 6 episódios de In Treatment ontem, com certeza foi a semana mais agitada de Paul (o protagonista terapeuta). Não vou contar o que aconteceu, claro, pq tem gente aqui que odeia spoilers (including me). O episódio de Sophie foi muito bom, adoro ela, mas pela primeira vez desde a estréia, *toda* a semana foi boa, até dos personagens que eu não suporto.

Aproveitei e vi Prison Break e Gossip Girl. Os de Prison foram legais, o mesmo nível de ação de sempre, eu só odeio quando morrem do nada personagens importantes, ou com grande carisma. Poxa vida, desde a segunda temporada que eu não me conformo com uma certa morte, e eles não param de matar >_<>
;)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

you were only waiting for this moment to be free

Esotu sem tarefas a fazer, procurando álbuns pra escutar, listando alguns pra salvar em CDs (pq juntar 4GB de música é dose!), fazendo listas de prioridade, esperando ansiosamente por versões legendadas de Prison Break e Gossip Girl (dos episódios de ontem). Pena que aqui não posso rodar rmvb, senão assistia qualquer porcaria :T

Estou sob efeito do texto do Drauzio Varela ainda (e que bom que esteja mesmo >_<) Bom saber que não estou num estado terminal, mas não quer dizer que não estive. E, realmente, é horrível. Pena dessas pessoas que propagam idéias tortas e cegas por aí, influenciando uma geração que só tem a crescer culturalmente e socialmente. Que vivam muito pra presenciar os novos tempos Em específico, eu fui ver (meio que forçado) uma missa na tv. gente, eu pensava que só pastor que se empolgava e falava shit... u_u dizendo que vc tinha que viver uma vida chata, oops, santa; caso contrário, vc estaria andando no caminho da destruição. É, roadway to hell mudou de nome :P Pena, muita pena. Pior é quando vc mora com alguém desse jeito e n tem uma farpa de moral pra me revoltar. Ai, essas correntes me matam ainda ¬¬' Estou sendo insensível em querer viver longe de quem aprendi a amar pra poder viver do jeito que quero? Não! Egoísta? Talvez, mas já está na hora da minha vez de jogar [arregaçando as mangas]

let the sun shine in

li isso no blog da mimha chefa. Ela tbm tem um blog criado recentemente (coincidência?!) em que ela fala das suas indecisões e talz. Achei esse texto que foi simplesmente feito pra mim. Reflitam (isso serve pra mim tbm :T)


Algumas observações: "As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele", sobre aparências: "Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor"... senti uma facada nessa hora T_T

Conclusão: Drauzio Varela rules a lot

sábado, 30 de agosto de 2008

i got a life to lead

Nada muito importante. Fui pra feira hoje e tive que ficar no carro o tempo todo u_u Fiquei extremamente puto com um cara que apareceu lá pra roubar os carros. que f.d.p.!! Pior que ele era o dobro do meu tamanho (poor me), além de ter uma cara-de-pau que não tinha tamanho

Cheguei em casa e fui fazer a faxina, como sempre. Dessa vez fiquei cantando Amy Winehouse bem alto, enchendo a boca pra falar as 'palavras feias' :P. To me sentindo estranho ultimamente, n sei se é a situação astral ou os números, mas eu sei que n estou agindo de uma forma usual... que bom /o/

Depois assisti 6 episódios de In Treatment. Façam um favor e dêem um prêmio pra Mia Wasikowska
, intérprete de Sophie. Ela é perfeita, omg! Eu só continuo a assistir a série por causa dela (e Gina também), porque os outros casos me enchem o saco, apesar de serem muito bem interpretados. Amanhã eu tomo vergonha e vejo se termino de ver Dexter

Terminando a tarde escutando Rufus Wainwright pela 100ª vez essa semana. É o artista, depois de Elis Regina, que mais me emociona, e sem se esforçar muito. Fui escutar Going to a Town essa semana e quase choro com tanto talento e emoção, sem falar no clip... [suspiro]

Pra terminar o dia, vou ver SuperNanny (praticamente a única coisa que presta no sábado). É tão bom ver os diferentes tipos de pais que existem por aí, e ver no que os filhos estão se tornando (me fazendo refletir sobre minha infância também, mas ainda não vem ao caso :P). That's all, folks

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

tell me you love me

Estou sozinho, e isso é fato há muito tempo; assim como quero desesperadamente estar com alguém. Mas o problema é: o que um gay bom-moço vai encontrar nesse mundo selvagem? me diga, me diga??

O que uma pessoa que é calada por natureza [e talvez por karma] ter momento de coragem na vida e investir em alguém? O que uma criatura que acha impossível haver sexo sem amor vai conseguir nesse mundo?

Francamente, eu tenho medo do meu futuro na parte amorosa, muito medo. Como estava comentando com um amigo meu, vamos chegar aos 30: independentes, talvez auto-suficientes, barrigudos por pensar em trabalho em vez de diversão, e atrás de jovens inexperientes nas boates da vida. Triste, não??

O pior é que já me apaixonei 3 vezes [contando que a primeira foi a mais traumática possível], e em todas eu só me lasquei >_<>_<) O jeito por enquanto é curtir a solteirice (se é que é algo que vale a pena curtir) e esperar pelo *dia*
:T