quarta-feira, 30 de setembro de 2009

awoo

Há muito tempo, com exagero e tudo, queria postar alguma coisa. Não que tenha acontecido algo marcante, mas aconteceram várias coisas, quase que ao mesmo tempo. Passando por momentos bitch e momentos "o que eu faço agora", sabendo que isso é só uma pequena parte do que está pra acontecer #medo.

Sexta como usual fui mais cedo pra casa e fiquei no Messenger enquanto fazia minhas tarefas (também como usual). Daí aparece gnomo (o cara que tava em Minas e citei no último post) e me chama pra tomar cerveja. Eu tenho super cara de que vai pra barzinho tomar cerveja, né? Deixa isso pra caminhoneira. Disse que já estava em casa, e indiretamente que não sairia mais e tal. Bem, essa foi uma das várias vezes que ele me chamou. Apesar de parecer, acho que ele não é alcoólatra (haha que drama).

Sábado teve o show, que avisei de última hora a minha mãe e ela nem reclamou #weird. Antes de sair, fui assistir SuperNanny com minha avó, mas antes teria um especial na MTV sobre o Franz Ferdinand. Até que minha avó me pergunta se eu liguei pro meu pai no dia do aniversário dele. Eu poderia ter mentido e encerrado a conversa em algumas frases, mas tenho impulsos de sinceridade:

"Não"

Porque não basta ter ajudado ($) na educação, não ter deixado nada faltar em casa (grande parte pela responsabilidade da minha mãe). Do que vale ser pai se não tem um mísero diálogo franco? Sem contar que praticamente sair do radar pouco tempo depois dele saber da minha orientação é de se estranhar. Ok, eu n sou o centro do universo, mas é uma coincidência para se pensar. De qualquer forma, ele fez a opção de ficar longe, ótimo. Eu tenho a opção de deixá-lo quieto, e assim farei.

Claro que não disse isso pra minha avó, porque além de ela ser muito sensível à raiva do mundo, é do filho dela que estávamos falando, e nunca mexa com uma mãe! Em vez disso, tive de escutar meia hora de citações da bíblia de como não guardar mágoa das pessoas, passando a mensagem como eu não tivesse feito catecismo, e ainda ter lido o Antigo Testamento todo (na tentativa -quase sucesso- da minha irmã me converter).

"A-ham... A-ham... Sei..."

Mas não estou magoado, sinceramente. Sinto raiva quando penso (e penso pouco nisso) sobre o que perdemos, mas não me sinto o mais especial, muito menos o que mais sofreu; ele tem outras pessoas pra dar atenção.

Nesse cli-mão fui pro show, morrendo de medo dos mano da outra banda. Consegui me divertir, apesar de não ter ficado doidão (o whisky tá perdendo o efeito, ou tava ruim mesmo). Nem deu pra tocar todas as músicas, devido ao atraso de mais de duas horas. Teve gente chata como sempre, teve briga com os mano, teve beijo homossexual no meio do show (eu não vi), teve sexo homossexual no banheiro (também não vi huahuaua) e teve um [preconceito on] gordo-nojento-hétero-genérico pagando de machão, ganhando o prêmio ódio do dia.

Quarta-feira o gnomo me chamou pra tomar cerveja, dizendo que estava com vontade e não tinha alguém pra chamar. Como estava ocupado, assim como estou por toda essa semana, tive de recusar. Mas como não tenho vergonha na cara sou simpático, disse que estaria afim na sexta-feira. Não espero nada dessa história; mas, por hora, uma cerveja grátis não é nada mal. Isso vindo de alguém que odeia cerveja. Quem diria hein?!

Já o momento #random de hoje foi Teléfono aparecer. Ele já começa tentando fugir do fato que sumiu, dizendo que eu sempre estava ocupado porque eu era muito calado. Primeiro, o que isso tem a ver? Segundo, quem ficou ""calado"" sem dar notícias mesmo?! Ele disse que assim que pudesse passaria aqui pra a gente se ver, naquelas promessas que acontecem de mês em mês. Antes, o avisei que existe uma coisa chamada web torpedo, e que até com uma conexão discada dá pra mandar um ¬¬.

Aliás, porque que eu quis voltar com ele na história do Brasil?! Vou reler o que escrevi a respeito, acho que fui convincente demais na minha argumentação.

Aquela pessoa que auto-engana fácil

:x

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

spin chapter 2: the new kids on the block

Semana passada, quando ainda não tinha muitas atividades a fazer, estava em casa querendo apenas conversar. Mania feia a minha de entrar em chats e ficar 'de bobeira', mas de vez em quando aparece alguém legal, e surpreendentemente sem intenções diretas, if you know what i meant.

O primeiro foi um cara que faz o curso de Física na mesma universidade, sem apelido ainda. Assim que eu o conheci, ele estava indo pra Minas. Uma semana depois, ele voltou, já querendo me ver, chamando pros lugares. Calmacara. Depois pediu minha ajuda pra ensiná-lo Fortran #random, dentre outras coisas. Ele é divertido, solta algumas indiretas (como qualquer um, diga-se de passagem), mas revido com descaramento bom humor, sem deixar minhas intenções claras (até porque não tenho intenções nesse momento).

O outro cursa Direito e Filosofia (uhh) em outra universidade, e trabalha no escritório da tia. Apelido: Coffee Shop. Tivemos conversas muito produtivas e nas primeiras conversas ele me pergunta se eu estava namorando, e disse que estava num relacionamento à distância (muito bom deixar as coisas claras). Na primeira conversa mais longa, eu estava na universidade e ele me chamou pra tomar um café (por isso o apelido, com ajuda de Mariana hahah), porém estava muito mal-humorado no momento e tive de reclinar. Aliás, foi exatamente no mesmo dia do post "I don't think I can".

Ele disse que gostava de conversar comigo, e que iria insistir em sairmos qualquer dia. O engraçado é que ele moderava conversas casuais com emoticons de coração, flor, kiss... hahaha, e eu descarado continuando a conversa normalmente. Esta semana, estava mais calmo, quando pergunto se podíamos nos ver. Porém, nos comunicávamos apenas por email e sms, pois estava ocupado o dia inteiro. Até que ele responde por email que vai viajar na quinta (ontem) pro Uruguai, mas que toparia um encontro.

Já perceberam que eu só conheço pessoas que somem?! Bloody hell ¬¬'

Marcamos, me deu crise de ansiedade como sempre (coisa que odeio), escapei duas horas do trabalho e fui, mesmo não vendo nem uma foto do cidadão. Me chamem de corajoso, mas não sou. Quando nos apresentamos, percebi na hora que ele estava no mesmo ônibus que eu.

Resumo: finalmente tive a sensação de como seria eu conhecendo uma pessoa igual a mim: alguém potencialmente interessante (alô modéstia bjs), não muito provida de beleza, e ex-tre-ma-men-te tímida, apesar de ter uma cabeça que "fala" mais que a entrevistadora do Seginho Groisman. Eu tive de ficar puxando assunto, e na uma hora que tivemos, apenas conversamos sobre graduação, futuro e coisas do tipo. Nos despedimos, esqueci de desejar boa viagem, me perguntando porque ele vai pro Uruguai e eu não.

Bem, eu não sei o que faço em relação a coffee shop, mas pelo menos tenho 10 dias para pensar (que é o tempo de viagem dele). Me chamem de bitch pois estou procurando pessoas estando com Teléfono, e vocês até estão certos. Porém eu preciso -mesmo sendo uma discrepância total com o meu jeito- interagir, conhecer novas pessoas, conversar. Deve ser por isso que tenho perfis em quase todos os lugares, me envolvendo nas conversas dos outros.

Falar em T., ele sumiu há mais de uma semana, o que me fez mandar um sms pedindo um 'warning sign'. E depois e-u que preciso me expressar mais.

Ah, vá >_<

UPDATE: Depois do encontro com Coffee Shop, voltei pra universidade e -ainda no ônibus- vi fermento, com aquele jeito de "bãã estou esperando o amor da minha vida". Bem, o sumiço dele foi beem conveniente, porque tempos depois eu descobri o orkut dele, e além de fotos sugestivas (incluindo nu """artístico""" o.O), um sobrenome deLacroix e um 'quem sou eu': "um coração que muitas vezes não é compreendido por aqueles menos sensíveis...". Pronto, vo-cê é o incompreendido do mês ¬¬'. Desculpae, mas PASSO LONGE.

Referência: Lifehouse - Spin

spin chapter 1: when karma meets astrology

Parando um pouco depois de uma semana extremamente cansativa. Tinha muita coisa pra contar, porém sempre chegava em casa caindo aos pedaços, e/ou com nenhum raciocínio para formar uma frase concisa. Mas tenham certeza que de tudo aconteceu, desde novos personagens nesse drama "teen", passando por momentos vagabundo, momentos bitch e momentos "omg, comofas?"

Dia 18 estava organizando meus afazeres quando três colegas (mulheres) se reunem atrás de mim. De repente uma pergunta qual o signo da outra, a acaba gerando uma discussão sobre astrologia. Parei o que estava fazendo e comecei a escutar discretamente as definições dos mais variados signos. Não que eu acredite no horóscopo diário do jornal (que não acredito mesmo), mas acredito que os signos dizem muito sobre todo mundo.

Até que, de repente, começam a falar de escorpião, e uma delas (a que mais parecia saber do assunto) disse: "Agora, escorpiãão... não tem alguém de escorpião aqui não, né?... Olhe, se você for trabalhar com alguém de escorpião, fique de antena ligada; porque eles fazem de tudo pra se dar bem. Escorpiano não aceita perder não". Acontece que minha mãe é escorpiana, e depois de pensar um pouco, eu tive de concordar que todos os dramas que ela faz pro meu lado tem uma razão, a qual tenho medo de saber. Crises de choro, ficar sem falar, respirar fundo ou fazer barulhos irritantes quando estou no computador ou decido sair... de tudo ela faz. Apesar de amá-la, odeio essas situações.

Daí fui procurar hoje mais alguns detalhes deste signo. Achei a definição do horóscopo maldito aqui, que simplesmente denomina como "imprestáveis". Em outros sites, "controlador", "patologicamente possessivo", "negatividade". Caracterizando as mães escorpianas, diz-se "são inseguras e possessivas impedindo que seus filhos saiam de casa para conquistarem o mundo lá fora."

Eu sou uma pessoa lascada.

Claro que vi definições do meu signo também (touro), e achei coisas bem interessantes. Antes que alguém (assim como B.) venha dizer que são coisas gerais e se encaixam em todo mundo, eu fiz uma análise específica, através do meu mapa astral, e procurei o significado de cada planeta em cada uma das doze casas do mapa; encontrei resultados muito certeiros. Exceto quando Júpiter numa casa aleatória significava que eu era extremamente sociável e adaptável facilmente em qualquer grupo. FAIL.

Acreditando ou não, funcionou pra mim

:3

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

i don't think i can


Sabe aqueles dias que você pode estar deslumbrante, com seu melhor figurino, seu melhor sapato, mas não se sente bem? Bem, eu não estou com minhas melhores roupas, mas a impressão é que estou descabelado, sujo, com monocelha e calça suja de lama; tudo no mesmo estado de espírito.

Deve ser a falta de sono. Ultimamente tenho muitas tarefas a fazer em casa, acabo me distraindo e dormindo 'tarde'. Meus sonhos têm ficado mais vívidos, a ponto de sonhar três vezes com mortes (uma a queima-roupa, eu estando a meio-metro de distância #medo) e todo o sofrimento decorrente, dentre outras coisas tão bizarras quanto, daquelas que você não lembra quando acorda.

Tentei ler o primeiro livro de LSI hoje. Quase dormi, e passava minutos pra ler um parágrafo. Cogitei ir pra casa mais cedo, pra dormir mais cedo; mas arranjei algo pra fazer e deixei pra lá. A cabeça cheia de música por conta do VMA e de Glee, um caos só. Preciso de um dia pra processar tudo.

Ando aprontando bastante esses dias! Só não conto porque estou deixando tomar um tamanho significante, senão será apenas mais um #fail na lista. Só posso dizer que tenho um impulso quase sobrenatural de, quando entediado, ir a um chat conhecer alguém. Porém fico só olhando o ambiente, esperando que alguém interessado e decente apareça.

Nossa, como eu queria que hoje fosse sexta. E como este post está ficando disconexo!! Felizmente amanhã -teoricamente- posso sair mais cedo e descansar direito. Não espero que me dê o ímpeto de sair, mas se tratando de uma pessoa inconstante como eu... humpf!

:x

terça-feira, 15 de setembro de 2009

happy up here

Meu chefe me deu essa semana de folga, mais uns dois livros pra ler (lei da compensação). Felizmente, o assunto é tão interessante quanto viajado e, segundo ele, é uma porta de entrada para qualquer trabalho daqui rpa frente. Tenho profunda admiração pela generosidade dele, mais uma forma de cooperação mesmo, principalmente quando é vista em comparação com outros trabalhos que já vi ou participei. Devido a essa oportuna folga, passei a semana passada chegando em casa mais cedo para salvar meus arquivos (sim, ressuscitei meu computador \o\).

Numa tentativa de "Zica part 3", quarta (acho) tive o dia mais bizarro do mês. Chegou um aluno da graduação que estava fazendo intercâmbio na França. Nisso, conversas paralelas nas aulas, eu e B. comentávamos como o tal rapaz era um genérico maloqueiro. Ele trabalhava no mesmo laboratório em que estou hoje, e talvez em alguma confraternização tenha jogado uma partida de boxe no Wii comigo. De qualquer forma, quando a aula acaba, ele me aborda, dizendo que falou com todas as pessoas necessárias e que ia fazer grupo com a gente (no caso: eu, B. e a caminhoneira)

En-vol-vi-do!!

No mesmo dia, o fantasma pergunta a B. se vamos (os três) reservar a noite para estudar, como se nos déssemos super bem ¬¬. Eu escuto aquilo de longe e corro (quase que literalmente) pra não ter que responder àquele absurdo. Tirando isso, a semana foi tranquila, mas acabei procastinando (palavra do dia) tudo, no maior descaramento.

Sábado estava ansioso pra poder acessar meus arquivos. Vi o piloto de Hung (HBO) e os dois primeiros episódios de Glee, série fantástica da Fox, que espero postar algo em breve. Aliás, estou acompanhando quatro séries dessa Fall Season: Gossip Girl, Glee, Hung e The Beautiful Life. E quando voltar Dexter, o que farei? Será que não tenho juízo?!

Porém estava ansioso para 'um certo alguém' aparecer, precisava tomar uma decisão ou não iria parar de pensar. À noite, T. aparece e dentre as conversas recatadas eu proponho reatarmos (porque recomeçar é TENDÊNCIA). No fundo eu sabia que ele queria também, mas como eu que tinha terminado, não caía bem. Anyway, he's back! Dessa vez tirando as expectativas de uma pessoa que estaria do meu lado, me apoiando quando estivesse cansado, deitar no colo e falar sobre o dia... eu posso ser tão provinciando nas horas mais impróprias... ¬¬

No domingo tivemos uma conversa em que ele pediu que eu falasse mais (meu karma idiota) nos próximos encontros. Lá fomos nós de novo discutir o que acho do mundo e como me comporto nele, e que tenho que trabalhar isso, não só com ele, e... zzzz

Karma Idiota!!!

...

Nã, karma imbecil!

[não estou com tanta raiva assim, só queria gritar]

:3

terça-feira, 8 de setembro de 2009

zica part 2

Na segunda meu Windows deu aloka e está dando tela azul para todo o sempre. Passei a semana inteira sem tempo para reinstalar, pois me comprometi com meu chefe e a ferramenta que estamos desenvolvendo (talvez a única coisa que deu certo essa semana) e resultou em alguns dias chegando tarde e esgotado em casa. Tentei resolver o problema na sexta, mas não consegui, e acabei ficando o feriadão sem computador. Primeiro, porque sou noob, e segundo porque eu precisava instalar alguma distribuição Linux, algo que confesso morro de medo.

Sentindo abstinência, vi pela primeira vez "Beleza Americana" e, na verdade, vi duas vezes (!). Depois foi só a preguiça e raiva de toda a situação. Horas de mente ociosa geraram uma infinidade de pensamento, dispensáveis em sua maioria. Pensei sobre a minha vida, sobre as mil tarefas acumuladas; pensei em... vocês sabem quem. Pensei até em escrever um post de indignação (em papel, claro), mostrando minha frustração / decepção com uma série de situações, e pessoas inclusive.

Porém, quando parei de escrever pela talvez décima vez, lembrei de uma certa visita à minha avó materna. Em uma das minhas crises existenciais (aquele negócio que ninguém adivinha que você tem ¬¬), fui contra minha vontade a ir pr'aquele lugar pitoresco e, de certa forma, bem mexicano. Daí chega uma senhora que minha avó conhecia, cara sofrida, e puxou conversa, como só as senhoras de interior sabem fazer.

Vários assuntos que não interessam (provavelmente sobre algum conhecido que morreu) depois, minha avó pergunta como está o filho dela. Ela diz, com uma expressão mais sofrível, que ele foi preso, e os próximos minutos da conversa envolviam o perigo que ele estava correndo, as necessidades dela e a luta contra a dependência química. E pensar que antes estava me corroendo por antecipação.

O que mais me impressionou foi que, além do sofrimento e de toda a situação a qual ela estava passando, havia esperança em suas palavras. Esperança que alguém advogasse pelo filho, ou que ele abandonasse o vício? Não importava, ela acreditava nele. Me causa admiração histórias de amor cego, apesar de não querer um pra mim -.-'

Esse acontecimento foi há mais de um ano, e não sei porque esqueci daquela senhora. Na época, lembro que parei de resmungar e pus as luvas de pedreiro, se me entendem. Contudo, pretendo não esquecer, usando a mesma desculpa (genérica, mas certa) de que sempre haverá alguém com problemas maiores.

Não quer dizer que não irei comparecer a audiência, ou deixar o computador do jeito que está (masnunca, meu bem). Para a maioria das situações, é bom parar de procurar um culpado (principalmente quando você apenas se acha nessa procura) e gastar tempo na solução.

"How about me not blaming you for everything"

Dá pra piorar? Fa-cil-men-te! Mas não vou dizer que está bem. Porque "bem", ah, não está!

[7set09, escrevendo à mão pois a novela do macaco não está ajudando]

>)

zica part 1

Juro que não queria reclamar, mas não estou gostando dos meus últimos dias. Sábado (29ago) à noite estava vendo filme no computador, quando minha irmã me avisa que há uma correspondência na mesa e em meu nome. Vou lá, todo felizão, o envelope era do banco Brad (o qual não tenho conta) com uma cobrança de preço bem considerável.

E o show de estranhezas só havia começado; além do meu nome não estar completo no documento (apesar de CPF e endereços estarem ok), a cobrança era relacionada a seis compras, as quais não havia nem data, quanto menos o valor de cada transação. Mesmo sabendo meus direitos e ainda confiando na justiça (até ela me dar uma rasteira), fiquei PLuto o fim de semana inteiro por... motivos óbvios. Porém, não contei pra minha mãe, pois seria desculpa para mais uma noite insone e comentários repetitivos no dia seguinte.

Segunda "cedo" fui ao banco Brad me informar. Impressionante como ninguém usa algo que o identifique como funcionário. No meio daquela multidão de idosos e moto-taxis, achei uma moça que me aconselhou a procurar o banco cedente, responsável pela emissão da conta. No pique fui à fila enorme do banco Bebê quando, por ignorância, me toquei que o banco cedente não era o Bebê.

shshshshshshsh...shoe

Ainda no pique, porque tinha sede de resolver logo, fui ao Procon (que deveria ser meu primeiro destino, diga-se ¬¬), fui indicado a fazer um B.O. e ir ao Juizado do Consumidor no dia seguinte, pois só havia atendimento no horário da manhã. Estava num fogo tão grande que fui a pé até a Delegacia, e já era hora do almoço.

Tive de aguentar um pagodeiro-da-Bahia genérico (pré-conceito on) que provavelmente levou uns tapas no jogo do fim-de-semana, umas três mulheres (mãe, filha e amiga, porque mulher nunca anda só) com filho no colo, provavelmente pra prestar queixa contra o(s) marido(s), e um motoqueiro, exemplar de brasileiro malandro esperto, que furou a fila na primeira oportunidade. Ainda dei a minha vez a uma senhora, mal sei o porquê, mas acabei fazendo o registro e escutando pela terceira vez como o que aconteceu era um absurdo.

Fui ao Juizado no dia seguinte, ainda vi ADM de relance, fazendo fila pra se apresentar no Exército (e só hoje me dei conta de que ele podia ser 'dimenor', tamanha a importância que ele está tendo ¬¬). "Cat Power" baixou e fiz postura de executivo apressadinho e atarefado.

Quase vi mais um brasileiro esperto em ação, mesmo num sistema de atendimento via senha! Nunca subestime a malandragem!! Por fim, fui bem atendido e ainda escutei "mas que situação!" pela quarta vez. Uma audiência foi marcada para o dia 13out. Ótimo, tudo vai se resolver... menos um problema, certo?

Naaaaaaaaaahh

[continua]