terça-feira, 8 de setembro de 2009

zica part 2

Na segunda meu Windows deu aloka e está dando tela azul para todo o sempre. Passei a semana inteira sem tempo para reinstalar, pois me comprometi com meu chefe e a ferramenta que estamos desenvolvendo (talvez a única coisa que deu certo essa semana) e resultou em alguns dias chegando tarde e esgotado em casa. Tentei resolver o problema na sexta, mas não consegui, e acabei ficando o feriadão sem computador. Primeiro, porque sou noob, e segundo porque eu precisava instalar alguma distribuição Linux, algo que confesso morro de medo.

Sentindo abstinência, vi pela primeira vez "Beleza Americana" e, na verdade, vi duas vezes (!). Depois foi só a preguiça e raiva de toda a situação. Horas de mente ociosa geraram uma infinidade de pensamento, dispensáveis em sua maioria. Pensei sobre a minha vida, sobre as mil tarefas acumuladas; pensei em... vocês sabem quem. Pensei até em escrever um post de indignação (em papel, claro), mostrando minha frustração / decepção com uma série de situações, e pessoas inclusive.

Porém, quando parei de escrever pela talvez décima vez, lembrei de uma certa visita à minha avó materna. Em uma das minhas crises existenciais (aquele negócio que ninguém adivinha que você tem ¬¬), fui contra minha vontade a ir pr'aquele lugar pitoresco e, de certa forma, bem mexicano. Daí chega uma senhora que minha avó conhecia, cara sofrida, e puxou conversa, como só as senhoras de interior sabem fazer.

Vários assuntos que não interessam (provavelmente sobre algum conhecido que morreu) depois, minha avó pergunta como está o filho dela. Ela diz, com uma expressão mais sofrível, que ele foi preso, e os próximos minutos da conversa envolviam o perigo que ele estava correndo, as necessidades dela e a luta contra a dependência química. E pensar que antes estava me corroendo por antecipação.

O que mais me impressionou foi que, além do sofrimento e de toda a situação a qual ela estava passando, havia esperança em suas palavras. Esperança que alguém advogasse pelo filho, ou que ele abandonasse o vício? Não importava, ela acreditava nele. Me causa admiração histórias de amor cego, apesar de não querer um pra mim -.-'

Esse acontecimento foi há mais de um ano, e não sei porque esqueci daquela senhora. Na época, lembro que parei de resmungar e pus as luvas de pedreiro, se me entendem. Contudo, pretendo não esquecer, usando a mesma desculpa (genérica, mas certa) de que sempre haverá alguém com problemas maiores.

Não quer dizer que não irei comparecer a audiência, ou deixar o computador do jeito que está (masnunca, meu bem). Para a maioria das situações, é bom parar de procurar um culpado (principalmente quando você apenas se acha nessa procura) e gastar tempo na solução.

"How about me not blaming you for everything"

Dá pra piorar? Fa-cil-men-te! Mas não vou dizer que está bem. Porque "bem", ah, não está!

[7set09, escrevendo à mão pois a novela do macaco não está ajudando]

>)

4 comentários:

Mariana. disse...

estava lendo tranquilamente, quando cheguei ao final:
novela do macaco!!! kkkkkkkkkkkkkkk

como seria a novela em que vera fischer está? novela do cyborg?

Mariana. disse...

eu sei que tu falou do macaco da novela das 7. mas não resisti.

gustavo disse...

novela do cyborg está mais que adequada! vera está se superando, e não lembro se ela era ruim assim em 'Laços de Família'.

mas nada supera o texto da novela do macaco, não tem bom ator que fique bem com um roteiro tão artificial

sinto estar virando um crítico chato :~

Thay Gomez disse...

O Linux é um sonho, amigo!!
Eu amo! A proteção em uma versão leve *.*

Desde que não me falte o Publisher do Office, tá tudo ok! /o/
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Não! A de Vera Fisher seria a Novela da Boneca Inflável!! De Silicone. A Boneca Stallone ¬¬