domingo, 13 de outubro de 2013

de molho

Olá negões. Pelo jeito vou passar o final de semana no quarto forever alone, por pura burrice/jequice. Ontem acordei, vi o restante das séries da semana, baixei uns filmes franceses antigos e fiquei esperando o argentino aparecer no gtalk pra a gente sair pra almoçar. Nota do autor: o argentino é um aluno que veio trabalhar no mesmo grupo de pesquisa que eu, e é quase meu vizinho de quarto na residência. Bom, ele acorda tarde, mas 15h já é uma hora preocupante. Me arrumei, provei as outras duas calças que tinha comprado na semana e estava pronto pra sair. Sentei na cama e desisti.

prbns

(Não estava com fome porque fiquei beliscando comida compulsivamente enquanto via as séries. Iria só pela companhia mesmo)

Não nos falamos ontem, assim como eu e Daniel cantor não nos falamos também, depois que eu corrigi um "mais" mal colocado dele. Eu tava brincando u_u

O que me remeteu a outra situação semana passada. Era quase 10h da noite quando eu e o argentino voltamos do McDonalds aqui perto. Ele sempre inventa de pegar um atalho por dentro dos condomínios. Só que estava à noite e estávamos conversando. Acabamos nos perdendo. Muito frio e muitas casas que nem sabia que existiam. Enquanto a gente tentava ver o caminho de volta no GPS dele (que não funcionava), apareceu um rapaz que deu 'boa noite' mas também começou a falar muito, e parecia aborrecido. Olho pro argentino e ele tá andando mais rápido. Entrei em pânico por um segundo e o segui andando rápido também. Eu queria falar que não sabia o que ele tava falando, mas desculpaecaraflw. Só que as palavras não saíram. Enfim, deve ser porque estava tarde e não era hora de estar no meio da rua ou coisa assim.

No dia seguinte, ele me chamou e insistiu em ir no Mc novamente, à noite; eu falei que já tinha escovado os dentes (o que era verdade) e ele não chamou mais. ¯\_(シ)_/¯

Bom, hoje resolvi que iria ao centro comprar mais roupas e um guarda-chuva, porque tinha tomado um caldo na quarta. E aí que vi que os shoppings não abrem no domingo. E ontem não estava chovendo. Burro!

prbnsh

sábado, 31 de agosto de 2013

we were swallowing panic in the face of its force

Olá. Entrei no blogger sem nem saber o que escreveria. Foi como passar do lado daquela mesinha empoeirada e passar um pano. Depois de finalmente fazer o passaporte, recebi o resultado do artigo que dramatizei tanto pra escrever. Rejeitado. Não foi tão ruim assim porque as revisões foram justas e, pelo número de revisões, deu pra perceber que eles ficaram em dúvida se aceitavam ou não. Ao mesmo tempo, foi tão ruim assim porque meu artigo foi o único do laboratório a ser rejeitado nessa conferência (mesmo que um desses artigos foi rejeitado outras duas vezes). De qualquer forma, perdi um dia me lamentando (babaquice), mas no dia seguinte já estava recuperado. Vamos mudar completamente esse artigo e submeter pra outra em outubro.

Falando em outubro, estou super tranquilo quanto à minha viagem. Só que não! Recapitulei as tarefas que devo fazer e só me dá desespero. Estou aproveitando essas últimas três semanas pra fazer um intensivo de francês e smalltalk, com medo real de ter um troço nervoso ou algo do tipo. Quanto ao inglês, estou mais confiante e, na última aula, me senti mais fluente. O que me acalma (e só um pouco) é que já conversei com um aluno brasileiro lá, e posso pedir ajuda a ele pra algumas coisas. Enfim. ârr.

sábado, 3 de agosto de 2013

back [to black rererere]

Quanto tempo né? Por algumas semanas eu realmente esqueci que tenho um blog. Acabei esquecendo outras coisas importantes também, mas vou contando no tempo certo. Nesses dois meses que passaram, eu fiquei dedicado à escrita de dois artigos. Final de mestrado, sabe como é. Na reta final, acabou não sendo muito agoniado, tirando que meu orientador reescreveu toda a introdução e escrevi duas seções de véspera. No mais, acho que fiz as coisas direito, e segunda agora sai o resultado #instadordebarriga.

Um dia estava tão absorto com esse artigo (e, na época, com as manifestações no país) que esqueci minha primeira tentativa de fazer o passaporte. No dia anterior, eu tinha lembrado de juntar os documentos, mas quando acordei, eu estava em outro planeta, praticamente. Só lembrei quando estava no ponto de ônibus pra ir pra casa e meu celular me lembrou que faltava uma hora pro horário marcado. Não ia dar tempo chegar em casa e ir pro centro, então passei o resto da semana me torturando. E, claro, marquei outro horário pra quase um mês depois.

Enquanto isso, a moça do instituto na França não parava de me mandar emails, pedindo informações do passaporte. Porque eu ia dizer "olhe, moça, eu marquei de fazer mas esqueci. 01bj". Enfim, da segunda vez, deixei uns cinco lembretes no celular, fui bem cedo; só esqueci de fazer a barba (grrr). Daí a atendente disse que minha identidade está antiga, que preciso de uma certidão de quitação com o serviço eleitoral and shit. Fiquei #chatiadíssimo. O bom é que eu tava voltando pra casa de férias, e não precisaria fazer outra identidade quando eu poderia fazer uma segunda via. E haja emails.

Fiz a segunda via da identidade (by the way, serviço desorganizado e gente que atende de má vontade, viu...). No meu último dia em Campina, resolvi emitir a certidão online; aí vi que deu um problema e precisaria ir pro cartório pessoalmente. Olhe... Ainda bem que vi isso cedo, porque cheguei lá e tinha uma fila enorme, devido ao recadastramento com biometria. E eu só querendo uma *orra de certidão. Mas ok, pelo menos eu resolveria tudo de uma vez. Descobri que meu problema foi porque não justifiquei meu voto no segundo turno, porque aqui não teve mas na minha cidade, sim. Que bostinha, né.

Enfim, volto pra BH e no dia que marquei para minha terceira tentativa, eis que fecharam o centro para a comemoração da vitória do Atlético não sei aonde. Eu tenho muita sorte pra algumas coisas, mas pra outras viu... vou te contar! Sem contar a falta de sentido de fechar o centro de uma cidade num dia útil pra comemorar a vitória de um time furreco. Enfim, no dia seguinte eu remarquei pra hoje, e finalmente deu certo.

Bem, depois eu conto sobre as férias de duas semanas e a semana no Rio. Em notícias não-relacionadas, o leãozinho arrumou um emprego na cidade natal dele, e foi embora. Menos comentários coxinha nos noticiários, menos banheiro encharcado e menos ", cara" no final das frases. Yay.

}:P

sexta-feira, 7 de junho de 2013

certificado guei

Byra:
"vai ver byra num faz nada na vida real"
tu me ensina. aprendo rápido [risada nervosa]²
eu realmente n ia saber onde botar (LOL)
Gugu:
mas é difícil mesmo
Eu:
dora a aventureira 18+
Gugu:
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
MRRND
[suppressed] erra o lugar algumas vezes, mas acho q é de propósito
Jilia:
mas os homens erram mesmo. e nem sabem que tão errado. como pode?????
Gugu:
NÉ ISSO!
mas as vezes eu acho q eles tentam chegar em outro cantinho
Eu:
mas dizem que no outro cantinho dá mais ~~~prazer, né não? ou entendi errado no programa de monique evansh
Jilia:
parece que dá muito. ainda não tentei porque eu tenho medo de me saja toda. =x vocês vão ter que dar dikxs.
Eu:
vocês quem?
Jilia:
vocês.
Eu:
não to falando do su não
Gugu:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Jilia:
não entendi, então.
Eu:
vou ter que procurar vagina na wikipedia pra explicar a jilia
Jilia:
LOL
Gugu:
eu tb n entendi, marlyn
Eu:
o que eu entendo de prkt (pouco, não me julguem) é que tem dois buraquinhos. eu tava falando do outro
Jilia:
tem não
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
tou com falta de ar aqui.
Eu:
POIS SEI PORRA NENHUMA MESMO, GLORIA
soguei
Jilia:
caramba, gustavo. voce acaba de receber o certificado GAY.
Eu:
e o slitoris é o quê? #educaçãosexual #4aserie
Jilia:
é tipo penis minusculo. um montinho.
Eu:
to com muita vergonha de procurar na wikipedia. cara de crente fica passando aqui
ah tá
dizendo que é um penes eu entendo
Jilia:
nunca viu porno hetero?
Eu:
só no cine band privé
Gugu:
ei, a gente tem 2 buracos mesmo, jilia
só q um é da uretra
aí n da pra entrar nd n
Jilia:
pois é. nao conta
Gugu:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk marlyn dizendo que é um penes eu entendo
MRRND
Eu:
MINHAGENTEEEEEE [suppressed link] murri
Gugu:
" Não sei se tu é chegado em 0 ou 1, mas sou versátil, posso ser o que quiser..." LOOOOOOOOOOOOOOOOL
Jilia
Mala achava que era 8 ou 1
Eu:
LOOOOOOOL jilia
LOOOOOOOOOOOOOOOL
Gugu:
pq 8?
Eu:
dois buracos, mlhr
Gugu:
ah. kkkkkkkkkkkkkkk
MARLYN, voltando ao prkt, plmdd. tu achava q botava nos 2. LOL
Eu:
dsclp gent!!! não que eu fosse tentar botar né, pfv
Gugu:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

werk

Estou aqui há horas olhando pro computador, tentando me empurrar a começar a escrever o projeto de doutorado. Tenho que mandar essa proposta de projeto até agosto, pra ver se consigo bolsa já pro começo do ano que vem (é, meu orientador quer que eu termine meu mestrado logo). Enfim, já enrolei comendo Doritos à prestação, pensando na vida, varrendo a casa; e agora, escrevendo esse post.

Essa semana foi mais tranquila, em relação à correria da semana passada. Meio que perdi o prazo de submissão de um artigo: na verdade, já tinha submetido, mas era uma versão cuja última revisão eu tinha recebido enquanto estava dormindo. E no dia seguinte, o ônibus atrasou e não consegui atualizar o artigo à tempo. Espero que isso não me prejudique muito.

Hoje começa o São João da minha cidade natal. Estava tudo certo pra eu aproveitar o último fim de semana da festa, até que apareceu uma conferência no Rio, logo pra depois desse final de semana. De qualquer forma, me inscrevi para receber auxílio de hospedagem e passagem. Serão quatro dias lá, e ainda a chance de receber retorno sobre meu projeto antes de defendê-lo em ocasiões mais top: como a conferência internacional em outubro e a defesa de dissertação. Segurei o choro, e dia 13 recebo confirmação sobre o auxílio.

Mais inutilidades da semana: Fui ver o episódio de Game of Thrones com o grupo de professores; era pra eu ter gravado a reação deles! Até hoje estou abalado com o episódio (isso porque eu já tinha lido o livro e ficado enjoado com o acontecido) e não sei se consigo revê-lo. Também essa semana fomos almoçar no shopping e jogamos boliche depois (promoção um almoço > uma partida grátis). Nunca tinha jogado, e ia ficar em segundo lugar (de três) se não tivesse ficado tão confiante no final, e uma mulher do meu lado jogando de todo jeito e me distraindo, grr.

É só isso por enquanto, eu acho. Go go write.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

então

Estou aqui numa noite insone, e quem diria hein?! Em parte, e não quero pensar que vou virar um caso genérico de pós-graduando estressado, é pela quantidade de coisas do mestrado. A outra parte, e a que está me irritando diariamente, é um companheiro de quarto que tá roncando assustadoramente. Mas vamos em partes:

Coisas do Mestrado: Estou na reta final, tempo de publicar meu trabalho em alguma conferência. Meu orientador quis testar meus limites e sugeriu escrever um artigo pra uma conferência internacional top. Eu nunca escrevi um artigo, e de cara tem essa pressão pra não escorregar, nem na escrita e nem no inglês. Essa semana marquei conferência com meu orientador da França e meu maior ponto contra foi minha objetividade na escrita; tenho que aprender a ficar convidando o leitor frequentemente durante o texto, em vez de só apresentar o que fiz. Concordo com a importância, mas é chato e odeio me repetir.

Falando em França, meu orientador, em algum momento no início desse ano, me pergunta: "quer fazer doutorado na França?". Não é uma coisa que eu poderia dizer "não", né? Desde então, quando o tema retorna, minha cabeça vai a mil. Já pensei em várias possibilidades, e em como poderia dar muito errado pessoalmente, mas seria para o bem, profissionalmente. Está quase tudo certo, e em setembro vou fazer um estágio de dois meses lá, para terminar de escrever minha dissertação e, provavelmente, apresentar o artigo que estou escrevendo na Alemanha. Passagens compradas essa semana! \o\

O Leãozinho: Faz três meses que me mudei pra cá, quando ele (o leão, ou gordo cara cara porque ele argumenta falando cara, cara) sugeriu que eu dividisse quarto com ele, porque não gosta de barulho enquanto está dormindo. Enquanto lembro disso, não tenho como não rir da ironia disso tudo. Enfim, eu concordei porque não queria dividir quarto com os restantes (o gordo que passa o dia jogando Xbox e não tem cuidado com limpeza, e cara de crente, que passa horas e horas do dia falando com a namorada jumenta no telefone).

Tudo estava bem, até que ele teve uma inflamação na garganta e passou a roncar assustadoramente, de boca aberta o tempo inteiro. Um dia ele fala que vai começar a fazer exercícios físicos, quando comento que ele devia fazer natação pra aprender a respirar. Ele melhorou, mas (e não sei se meu sono ficou mais leve) continuei a acordar durante a madrugada, tapando o ouvido com travesseiro ou fazendo barulho pra ele acordar, e algumas poucas vezes que tive que cutucá-lo (quando queria fazê-lo com uma espada bem afiada).

Hoje, não importa mais o barulho que eu faça, e pelo menos uma vez por semana (hoje é um exemplo) passo pelo menos duas horas acordado, o que caga todo o resto do meu dia. E faz mais de um mês que ele falou em se exercitar, enquanto ontem comeu uma pizza família inteira e ainda tomou cerveja pra piorar a situação. De umas semanas pra cá, estou dormindo fora por alguns dias (matéria pra outro post), o que dá uma aliviada. Vou fazer uma reunião pra trocá-lo com cara de crente, agora que ele tá trabalhando quase não o vejo, e é só passar o final de semana com fones de ouvido pra não ter que ouvir conversinha dele com a jumentinha.

Tem mais coisa pra falar, mas fica pra depois.
E passei meu aniversário e nem postei nada, pff. Parabéns atrasado pra mim!

duh

sábado, 20 de abril de 2013

lição de vida na balada

Estava eu em casa deprimindo por causa do curso nômade que minha vida tá percorrendo (em resumo, vou virar uma pessoa sozinha por anos, mal amado e mal comido). Daí Paulo, meu amigo de balada oficial, me chama pra sair, no mesmo esquema da semana passada de beber em casa e depois ir pra balada. Bebemos, dei uma de conselheiro amoroso (pff) no facebook e fomos. Em resumo e partindo logo pra o que interessa, era uma balada mais baixa renda, mas em geral foi muito mais divertida que a balada que eu costumava ir e só davam guris, incluindo a fatídica história do menino que não sabia beijar.

Tá bom né? A história: Estava no piso inferior, onde tocava hits dos anos 80, passo por um cara familiar. Enquanto passava, tentava me lembrar de onde. Era um professor que morou no pensionato onde morei. Sempre desconfiei, mas por ser casado e um cara viajado, cuidei da minha vidjinha. Em algum momento da noite eu falei a Paulo que eu ia falar com ele. Cheguei e falei: "só pra dizer que eu te vi" (pra não ficar aquele negócio chato ver e fingir que não viu) e que não me importava com a situação.

Não lembro exatamente as palavras, mas ele falou algo como "tô aqui mesmo, não devo nada a você, to indo embora pra [algum lugar fora do país] em dois dias". E eu "blz". Fiquei pensando... pra quê isso? Vir com hostilidade e ainda querer ficar por cima, que ridículo. Cê acha que eeeu ia fazer um escândalo por causa disso?! VSF

Então foi isso, sem graça porque não ouvi/lembro tudo mas fica a lição: não casar -oi, nem ficar de recalque gratuito como se o mundo tivesse contra você.

quinta-feira, 28 de março de 2013

speechless

L: me diz uma coisa
L: queria saber d vc o seguinte
L: vc ta deixando de sair mesmo q as vezes por qual motivo?
L: não te agrada o lugar? não quer ver determinadas pessoas?
me: pra balada, pq me canso e me estresso com os mesmos estereótipos
me: mesmo que eu extravase e dance, não vale a pena
L: esteriótipos vc engloba aquelas coisas de gays né?
L: se sentirem mto etc
L: tipo isso?
me: bem em geral, sim
L: a entendi
L: e se vc chega la
L: vc se sente mal?
me: depois de um tempo, sim
L: então vc tipo consegue ir... mas depois de um tempo la 
L: te da uma vontade de ir embora
L: vc fica triste
L: +/- assim?
me: desse jeito
L: e me diz uma coisa, se vc for numa balada hetero
L: vc se sente como?
L: igual... ou vc se sente ali perdido?
me: normal, mas provavelmente não vou gostar da musica
L: como se naum fizesse parte daquele ambiente
me: e ficar procurando alguém que pareça gay, e que eu nunca vou chegar junto ou pegar
L: entendi
me: no final das contas vou me cansar mais rápido, e não necessariamente ficar triste
L: tem mto tempo q vc tá assim?
me: não muito. desde que decidi parar, to ok
me: sentindo falta de sair às vezes, pq o cotidiano satura tbm
L: ha mto tempo atrás eu fui numa balada hetero... me senti perdido, fiquei com receio de dançar e as pessoas notarem q eu danço como gay.... num gostei das músicas, o ambiente parece estranho...
L: te perguntei isso tudo porque...
L: eu sinto falta de sair sim
L: as vezes tenho aquela 
L: coisa de tipo... acordar no dia q vc sabe q a boate ou festa vai bombar
L: e eu tenho até o desejo de me arrumar
L: qndo eu chego na porta da minha casa pra sair
L: começo a passar mal
L: no inicio eu só me sentia mal
L: ficava com a impressão de que eu era invisivel ali na boate
L: isso me deixava incomodo
L: depois de um tempo
L: triste
L: fui parando de sair
L: e cada vez q eu me afastava mais
L: igualmente se torna a distância de uma nova adaptação
L: falar isso para as pessoas elas num entendem mto bem
L: falar*
L: naum é valor é falar
L: rs
me: bom, é mais ou menos como me sinto
L: to te falando isso
L: pq eu sou assim ha pouco mais de 6 anos
L: a ultima vez q eu fui em boate em BH foi em 2007
me: por algum motivo?
L: sempre tentei descobrir os motivos...
L: eu naum me incomodo de te dizer quais são
L: mas mesmo sabendo
L: não consigo digamos
L: enfrentá-los
L: funciona +/- assim
L: eu me sinto o cara mis feio daquele lugar
L: impotente frente a todo mundo que ta ali
L: é como se todos ali fossem super felizes no mundo deles
L: e eu não!
L: eu observo que todo mundo interage... q um olha pro outro... q um leva cantada, um fica com o outro
L: mas percebo q ninguem se sente atraído por mim
L: isso me incomodou tanto
L: que eu parei de ter essa vida SOCIAL
L: e aí viram dois problemas um de naum conseguir ir e me sentir mal lá
me: porran
L: e o outro de num ter essa diversão, socializar etc
me: comigo é do meeesmo jeitoo
L: mas sabe qual é o meu MAIOR problema
L: as pessoas não acreditam
L: elas me enxergam diferente
L: da maneira que EU me enxergo
L: então por exemplo: qndo eu to la no hospital... 
L: eu escuto assim, gente q medico novinho, as meninas devem ficar doidas com ele
L: isso não acontece!
L: é a impressão q as pessoas tem de mim
L: algumas pessoas ja me disseram que eu é quem me sinto assim
L: que as pessoas me olham sim, se interessam e eu naum percebo
L: naum sei se com vc acontece o mesmo
L: mas eu infelizmente rs
L: tenho uma visao diferente de mim mesmo
me: e bem down
L: pode ser
L: mas naum é proposital
L: e as vezes é dificil de conviver com isso
me: eu sei, ninguém quer deliberadamente se sentir assim
L: exato!
me: é algo adquirido e acumulado
L: eu num me sinto assim pq eu quero
L: e é estranho sabe pq?
L: eu me aceito mto bem
L: como gay
L: tenho minha vida, sou discreto.... mas sei que sou gay, e naum trabalho contra a minha vida assim
L: me aceito bem mesmo
L: mas surgem outros problemas
L: isso que me deixa chateado as vezes
L: vc por exemplo... porra vc tem uma maturidade super bacana
L: diferente de mtos babacas q tem por aí
L: e te garanto q vc sofre mais q o babaca lá
L: e deveria ser o contrário né?
me: pois.é!!
me: é aquele negócio, vc atinge um estágio de consciência que as outras pessoas não parecem perceber
me: como se vc visse mais realidade e menos o que vc quer ver
L: sim, e esse excesso de realidade não te proporciona a blindagem do desconhecimento ou da ignorancia da maioria...
me: pelo contrário, incomoda
L: o ignorante (no sentido de desconhecedor da realidade) sofre menos... vive mais tranquilo.
me: yes
L: enquanto vc como questionador de fatos reais... se torna crítico e mto seletivo
L: no meu caso eu fiquei tanto
L: que acabei sozinho!
L: quando eu fui me dar conta
L: me isolei!
L: mas foi um processo devagar sabe...
L: então assim, por mais que seja dificil pra vc.... 
L: NÃO se isola...
L: pq depois q passa um tempo
L: é mais dificil ainda de voltar la
me: falou direto ao coração agora
L: sim
L: naum chega no ponto q eu cheguei...
L: pq eu sofro d+
L: posso não demonstrar
L: mas dói!
me: imagino
me: até pq tenho meus surtos de stress e me isolo geral. meus amigos mais próximos já devem ter se acostumado
L: na época eu tentava dividir isso com alguem
L: ninguem nem me notava
L: amigos
L: colegas
me: mas assim, to aqui pra ajudar tbm
me: não se isole de mim :)
L: aí as coisas foram aumentando aumentando
L: então... 
L: cheguei ao ponto de só sair pra fazer algo que era da minha rotina
L: tipo estudar
L: e voltar pra ksa
L: qndo tinha um feriado
L: tipo agora semana santa
L: eu entrava em ksa
L: quarta
L: só saía de ksa
L: segunda feira as 08:00 da manha
L: qndo eu ficava mto triste
L: ficava a semana inteira em ksa
L: aí... fui me estruturando
L: Hoje... 
L: é menos doloroso sabe
L: depois de ter morado sozinho me obrigou a cuidar de mim mesmo...
L: se eu num saísse passava fome
L: então fui melhorando
L: pera 1 min minha mae pediu pra poder eu pegar uma coisa aqui
L: desculpa, é q sou alto e consigo alcançar
L: :P

quinta-feira, 21 de março de 2013

nothing to do

Num dia comum, esperando experimentos terminarem, não tinha o que fazer e fui ler um artigo. Não satisfeito, fui pesquisar as páginas pessoais dos autores do artigo (num total de cinco) por seus nomes serem estranhos (eles são italianos) e aí fui mostrando pra Mariana.

3:22 PM Mariana: screaming belly is screaming
3:24 PM me: cara estranha, e ainda lembra [suppressed] [1º autor]
 Mariana: total
  tem cara de maniaco sexual
  ou pelo menos um pervert weird
3:25 PM me: lol
 Mariana: e dos anos 70
  [final de 70, início de 80]
  aquela transição..
3:26 PM me: específica
  adorei o dizaine [2º autor]
  cara de sex offender dos eua
3:27 PM hide yo kids hide yo wife
 Mariana: jeeeesus
3:28 PM esse tem cara de que vai pegar uma arma e voltar pra escola de origem
  sofreu bullying
 me: lol concordo amg
  lolololol
  são os autores do artigo que to lendo
 Mariana: kkkkkkkkkkkkkkkk
  cuidadaê
3:29 PM me: esquisito esse outro [3º autor]
 Mariana: na verdade esse artigo é tipo aqueles anuncios de jornal q diz q ta vendendo casa, mas ta pedindo resgate de sequestro [embutido]
3:30 PM todo criptografado
 me: kkkkkkkkkkkkkkkkk (y)
 Mariana: a criança q esse homem ta segurando é feito de geleia
  *feita
 me: lmao
  me segurando aqui
 Mariana: esse é o mais normalzinho
  lol
  mas peida
3:31 PM me: chrnd
 Mariana: e prega creca no volante do carro
  ou no banco
 me: tem cara de flatos mesmo
 só rindo que eu consegui arrotar. obrigado
 Mariana: LOL
 me: minino olha esse outro autor [4º autor]
3:37 PM Mariana: esse é gay
 
 ganhou marla
  ele tem um lado do mal e outro do bem
 me: tem uma [suppressed], a ultima autora
 Mariana: ele é gêmeo mau e bom ao mesmo tempo
3:38 PM me: ah é um homem esse
 Mariana: lol
3:39 PM me: esse tem cara de que trai
  aqueles trintões que pegam meninas (ou meninos) na joão pessoa[5º autor]
 Mariana: ééé
3:40 PM esse é normal
  gosta de star wars
 me: gostei mais desse
 Mariana: e tá de terno só pra fto, mas fica muito bem com ele
  eu tb
3:42 PM me: e ele deixa o pdf das publicações na página. ganhou 500 pontos comigo
 Mariana: e nasceu em 86
  esse é meu favorito
  ele gosta de assistir filme em casa
3:43 PM e nao sabe quao charmoso é
  e o cabelo dele assanha
  ai
 me: não vi o home ainda, pra não dar bandeira aqui kkk
 Mariana: nao vi nada
  to inventando historias about
 me: ah lol, pensava que isso tava lá
  lol
3:44 PM que nem na página de katy perry, tem uma biografia praticamente
  com comentários do diretor
3:45 PM vou postar essa conversa no blog dps
3:46 PM falta do que fazer da gente <3 span="">

domingo, 17 de março de 2013

changes

Algumas aleatoriedades, porque estou entediado. Finalmente me mudei! Em uma sexta-feira que estava combinando com meu colega de balada pra sair, do nada chega meu colega de pensão dizendo que os colchões tinham chegado e que eu já podia fazer minhas malas. Enquanto isso, já ouvia a dona da pensão no andar de baixo fazendo drama pra todo mundo ouvir. Acontece que ela transformou uma situação comum (pessoas procurando um lugar mais tranquilo pra morar) em uma facada nas costas, chegando até a fazer analogia com a traição de Judas. Por favor, violinos.

Enfim, juntamos as coisas, fomos no supermercado comprar mantimentos mais urgentes, ajeitei minha cama e parte das roupas. Estava do lado de fora do condomínio quando aparece um cara que tinha saído há menos de uma semana, saindo pra levar o cachorro pra passear. Acenei, pensando se ele ia me considerar um "stalker in a murder way" a partir de então, mas ficou tudo bem depois. No mais, o lugar é muito melhor, muito mais silencioso, dá até vontade de vir pra cá todo dia, depois da universidade. E o melhor, não tem o clone de pnp, nem crente gemido, nem pagodeiro. De chatos, só o gordo do XBox que nem tá mais chato e nem fede como antes; e cara de crente, mas fiz questão de não estar no mesmo quarto que ele dessa vez. Por enquanto estamos sem internet (por isso o tédio), por conta de reformas às pressas que fizeram, e burocracias envolvendo o síndico; e a 3G do celular mal dá pra usar o skype, ou ficar um tempo em chats.

Essas semana estão sendo bem corridas. Como março é o prazo de término das bolsas, então toda semana tinha uma defesa de dissertação pra comparecer. Nessas ocasiões, fiquei imaginando se eu conseguiria fazer um trabalho de, sei lá, 80 páginas, quando fico morrendo pra escrever uma para um rascunho! Também pudera, meu orientador me convenceu a escrever em inglês e buscando várias referências pra não falar escrever besteira. A pressão é mais interna mesmo, causar boas impressões and shit. Até porque meu co-orientador informal é um cara foda na área, e fico tenso em cada reunião que temos via skype.

Sobre isso, meu orientador já tinha tocado no assunto antes, mas essa semana ele falou com o co-orientador sobre a possibilidade de eu fazer doutorado fora do país. Ele disse que sim, que em breve ia ficar sem alunos brasileiros lá. Dá pra eu me inscrever para o programa de bolsas até setembro e começar ano que vem, assim que eu me tornar mestre. Minha cabeça ficou por conta disso a semana toda, e quando vê eu me esqueço de terminar meu mestrado, risos. Toda a oportunidade é uma loucura, assim como foi vir pra cá e, apesar dos dramas e da solidão sem fim, está dando certo. Minha cabeça já está inflando com as possibilidades, e ainda tenho que aprender outro idioma (pelo menos o básico), e o que vou inventar de fazer em outro país... NHRR!

sábado, 16 de março de 2013

então tá

Só pra contar um caso que aconteceu ontem. Combinei de almoçar com dois colegas de laboratório, pra enturmar e tal. Um deles, Ricardo, é bem atacado, ligado nos 220V. Estávamos indo pro bloco de curso técnico onde tem o melhor almoço em custo-benefício daqui e, como é de curso técnico, tem muitos novinhos e novinhas; parece mais um colégio dentro da universidade.

Em todo o caminho, ele ia comentando e virando o rosto pras meninas que passavam, e eu com poker face em todo o momento. Quando estávamos chegando, ele diz "Vamo arrumar uma mesa perto das meninas, uai. Pegar uma melhor visão, né não? [...] Ou então se você quiser, Gustavo, a gente arranja um perto dos meninos e do outro lado a gente olha as meninas. Não tem questão, é pra agradar a todos" e eu "Tá bom, Ricado"

E nisso ele vai comentando das meninas que passam, a gente arruma uma mesa e eu fico de costas pro movimento na cantina. Aí ele pergunta:

"Você gosta 'disso', Gustavo?"
[pausa] "não"
"não?!"
[poker face]
"então você gosta... de menino?"
"é... por eliminação..."
[pausa tensa] "heh, 'por eliminação'"

E as conversas continuaram como se nada tivesse acontecido. Ele continuava a comentar sobre as meninas que passavam com o outro colega, dessa vez não esperando que eu comentasse, porque continuava de costas. No final das contas, eu sempre segui esse pensamento de que, se me perguntassem sobre, eu diria sem problemas. Mas essa foi a primeira vez que fui posto à prova.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

moving on

Então, pra não deixar fevereiro avulso aqui, vamos contar as novidades. Desde que voltei de férias, tinha um pessoal novo no quarto, que agora tem absurdas cinco pessoas contando comigo. Além do pagodeiro, que assistia Rebelde da record sem fones (além das músicas mais genéricas de todos os tempos), tinha cara de crente, que é legal e educado, mas passa noites sem fim de conversinha com a namorada que mora em Brasília, falando coisas que ninguém precisa ouvir. Dentre as novidades, temos o clone de pnp, baiano hétero genérico que dança aqueles pagodes/axés demoníacos, e uma das pessoas mais folgadas que já tive o desprazer de conhecer; do tipo que vê que você tá indo dormir, ou está lendo, e bota o fone de ouvido e começa a cantar as letras sebosas do que tiver escutando.

Por que clone de pnp? Estava eu ~djibouas procurando o nome dos novos integrantes no perfil do pensionato. Eu já sabia o primeiro nome, mas queria ver o perfil e tal. Eis que, coincidência, ele tem os mesmos nome e sobrenome do ex que cagou minha vida. Nome amaldiçoado, só pode. Enfim, hoje não aguento mais a presença dele, indo e voltando nesse quarto inumeras vezes. Tô vendo a hora de aparecer no noticiário policial: estudante esquarteja e pinta as paredes com o sangue da vítima.

[Falar nisso, sonhei que eu e Byra esquartejávamos um cara. Aí vejo no noticiário os detalhes da vítima, fico com pena, escuto a pulsação no pé do cara (????) e tento convencer a Byra pra costurar o cara de volta. Tipo...]

Enfim, o outro morador não tem apelido ainda. Um dia estava olhando o Scruff (aplicativo que mostra os gays online mais próximos), até que vi ele na miniatura do avatar, do lado do meu, o que significa que ele estava muito perto. E realmente estava, na cama de cima do beliche!!! Mantive a poker face. Ele e pnp's clon são grandes amigos, inclusive sabe da bissexualidade dele. Ele é daqueles tipos que se apega, e fica contando que "ai, o rafa mandou mensagem, é o dia mais feliz da minha vida" #instaveronicavoz

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Semana passada acordei ao som de Raça Negra, e aí comecei a pensar nas vezes que pensei estar gostando de alguém e era só carência afetiva, e como as pessoas te mantém perto, às vezes por educação ou pra se mostrar simpático, mas te descartam por nenhum motivo aparente (olha só a influência de Raça Negra numa vida, hein). Então resolvi remover algumas pessoas do facebook, algumas coisas que não deram certo. Só não tirei Sandy porque ele não me fez mal (ao menos, não intencionalmente), foi só um infortúnio muito grande o que aconteceu, e não espero nada de retorno. Enfim, foram todos fora, o que "queria viver uma experiência", o que ficou chateado porque não quis ir pra um posto abandonado com ele, e um ou outro que não teve uma história que eu pudesse lembrar.

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Então, pra terminar, estou em processo de mudança daqui. Alguns moradores daqui arranjaram um apartamento perto pra dividirmos, mais tranquilamente e sem superlotação. Ainda não está certo, de fato vou saber da resposta amanhã. Minha vontade é tanta que já visitei outro local e estou mantendo contatos pra me mudar até semana que vem, caso der ou não o lance do apartamento. Minha cabeça tá aérea com isso e já pedi ao meu orientador pra ter paciência comigo. Espero ter boas notícias, qualidade de vida por favor!!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

começando o ano daquele jeitinho

me: começou o prurido anal de cara de crente
"ai, amor, achei que você foi um pouco ~grossa comigo hoje..."
  homi, cresça umas bolas pfv
[supressed]:
Correr e treinar... #instabody #instamodel #instabeauty [e uma foto do açude velho]
 #instacocô #instadiarreia #instafurúnculo
 Mariana: LOOOOOOOOOOOOOOOL
  !!!!!!!!!!!!

domingo, 13 de janeiro de 2013

[18/45] Melhores Álbuns de 2012

45 Gaby Amarantos - Treme
A grande revelação do ano no Brasil e descoberta tardiamente por mim, foi uma grande surpresa. Uma salada de ritmos latinos, junto com a força do Norte na voz de Gaby e, lógico, o tecno brega muito bem produzido trouxe novos ares pra música popular. É pra ouvir sem preconceitos um dos trabalhos mais divertidos lançados esse ano. Merengue Latino

  

44 Glen Hansard - Rhythm and Repose
Quem já conhecia o trabalho desse "trovador" no filme Once ou nos seus trabalhos com The Frames ou Swell Season (eu não conhecia ainda :P), teve um grande presente no ano com este álbum solo. Letras sentimentais e a voz cortante (às vezes matadora) de Glen também são marcas de um álbum consistente e sem pretensões. This Gift




43 Bat For Lashes - The Haunted Man
Três anos após o lançamento de Two Suns, Natasha Khan volta com um álbum menos impactante, porém mais maduro. Melodias sombrias, personagens fictícios e a voz às vezes mística de Natasha ainda são marcas da artista, que sempre traz um novo mundo a cada trabalho. Horses Of The Sun




42 Breton - Other People's Problems
A junção entre rock, elementos hip hop e batidas eletrônicas surgiu de uma forma diferente com esse grupo londrino, com uma sonoridade que lembra os trabalhos anteriores do Foals. Arranjos épicos e caóticos constroem um clima moderno, mesmo usando fórmulas eletrônicas tradicionais. Ghost Note

41 The Asteroids Galaxy Tour - Out of Frequency
Após o sucesso do single The Golden Age e um álbum de estreia que mostrava um pop descompromissado, mas muito divertido, o Asteroids repete a fórmula com um álbum mais coeso, explorando temas como fama e cobiça nas primeiras faixas e relaxando mais nas últimas músicas. Cloak & Dagger




40
39

38 Michael Kiwanuka - Home Again
O soul sessentista ressurgiu na voz cativante de Michael Kiwanuka, em uma compilação dos seus últimos três EPs e algumas músicas inéditas. Um daqueles álbuns para escutar e se sentir em outra época com uma produção caprichada e leves toques de folk no violão. Any Day Will Do Fine





37

36 Solange - True EP
Depois de quatro anos desde seu último lançamento, Solange tentou sair do foco e das comparações com a irmã, o furacão Beyoncé, estando presente no cenário independente/alternativo, com destaque para as ótimas participações no álbum False Priest do of Montreal. Toda essa influência resultou em um EP que traz um R&B renovado, muito gostoso de ouvir. Lovers In The Parking Lot




35
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33 Soap&Skin - Narrow
Repetindo uma combinação única entre piano, elementos eletrônicos dark e voz carregada (o mais próximo que lembro é o álbum solo de Scarlett Johansson, principalmente na faixa Wonder), o projeto de Anja Plaschg volta com o maxi EP Narrow, que soa como uma coletânea de boas músicas para ouvir antes de morrer (ok, maldade :P), incluindo um cover inesperado e emocionante de um grande sucesso dos anos 80. Voyage Voyage


32

31 Miike Snow - Happy To You
Se havia alguma dúvida após o debut que Miike Snow seria um dos grandes destaques do novo eletrônico, esse álbum tirou com maestria. Voz suave, piano e percussões contra o electro agressivo tocado atualmente foram a receita para um trabalho divertido, leve e dançante. Devil's Work







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27

26 Ellie Goulding - Halcyon
Depois de grande reconhecimento na promoção do primeiro álbum nos EUA, Ellie Goulding volta com um álbum mais sombrio, em momentos feitos pra atingir o máximo na sua voz. Os arranjos variam entre harpas, momentos líricos e sequências em dubstep (e um cover sentimental de Active Child). Pop e forte. Figure 8

25 The Presets - Pacifica
Em seu terceiro álbum de estúdio, o duo The Presets apostou em uma nova sonoridade, mantendo os sintetizadores viciantes e vocais heróicos. Um álbum com sequências difíceis, bem encaixadas e que tenta definir um estilo próprio para o duo, talvez querendo fugir das referências a clássicos do gênero, como New Order e Justice. Surrender



24 Santigold - Master Of My Make-Believe
Com a popularização de cantoras como M.I.A. e a própria Santigold, e de um estilo que chamo de pop-bizarro, com referências da África ao Oriente Médio, Santigold saiu de uma extensa turnê para encontrar um mundo pop que já emulava o som que ela ajudou a criar. Não foi um empecilho para criar um álbum que a renovou e ao mesmo tempo mostrou quem manda nesse estilo, variando entre refrões épicos, críticas à fama e o funk (ou o que seja) do Buraka Som Sistema. God From The Machine



23
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21 Kishi Bashi - 151a
Após o lançamento do primeiro EP Room for Dream, K Ishibashi, agora ex- violinista do of Montreal, iniciou uma campanha numa aplicação kickstarter para arrecadar recursos para gravação e divulgação do seu álbum. Com arranjos criados com violino, com certeza é um dos álbuns mais criativos do ano, com as vocalizações já conhecidas do of Montreal, folk agitado e baladas de cortar o coração ao meio. Beat The Bright Out Of Me


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19
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17 Mystery Jets - Radlands
O Mystery Jets atravessa o oceano para gravar no Texas o seu quarto álbum, o menos pop até então. Com maior presença de guitarras e numa abordagem mais folk e rock tradicional, eles conseguem mais uma vez (desde o segundo álbum, Twenty One) um álbum bem fechado e produzido. The Ballad Of Emmerson Lonestar



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15

14 Niki & The Dove - Instinct
O pop sueco já tem a tradição de trazer novas sonaridades para contrapor o pop feito no ocidente. No estilo eletrônico, assim como Austra (canadense) no ano anterior, o duo Niki & the Dove foi a grande revelação pra mim, trazendo referências que passam pelo selvagem e sons que lembram Kate Bush e The Knife. The Fox





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10 Sleigh Bells - Reign Of Terror
O terror é barulhento em mais um grande álbum do duo. Letras raivosas (Demons), riffs poderosos (You Lost Me) e mil e quinhentos amplificadores em contraste com a voz doce (e agressiva na medida certa - Crush) de Alison Krauss geraram um álbum conciso, cheio de músicas pra ficar na cabeça, mesmo que destrua seus tímpanos. 


09 Chairlift - Something
Após um álbum de estreia com ótimas críticas e o grande sucesso do single Bruises, o agora duo Chairlift conseguiu atender às expectativas em um álbum menos engajado, porém mais pop, lotado de referências oitentistas (Sidewalk Safari), refrões grudentos (Amanaemonesia) e bons usos do vocal de Caroline Polachek (Ghost Tonight). Checando os relançamentos e faixas demo, não há dúvidas do talento do duo para outros ótimos futuros álbuns.


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06 Father John Misty - Fear Fun
Definindo um novo rumo para a carreira, Joshua Tillman deixa de lado a persona séria dos últimos trabalhos solo como J. Tillman, apostando em uma abordagem mais sarcástica, quase cínica, e divertida como Father John Misty. O resultado é um misto de folk festivo (I'm Writing a Novel), humor negro (Tee Pees 1-12) e o vocal impressionante de Joshua (Only Son Of The Ladies' Man).




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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

outro post que era pra ser uma coisa e se tornou outra totalmente diferente

Hey! Feliz Ano Novo a todos. Tentei fazer um balanço do ano, mas esse acabou sendo tão "unusual" e acabou terminando muito estranho. Vamos às novidades primeiro: numa operação de emergência, acabei vindo pra minha cidade de ônibus, pois quando o calendário da universidade fechou, já era tarde pra comprar passagens baratas (e por passagens caras, eu quero dizer "minha bolsa inteira jogada fora"). Enfim, passei dois dias num ônibus, a maioria aguentando música ruim (thank god por ter levado um celular de reserva só pra escutar música) e mal saindo do ônibus porque nasci paranóico com medo de ele sair sem mim. yeah.

A outra é que em um semestre minha mãe aprendeu a usar o Facebook e agora não sai do computador. Como aqui não tem wifi, tenho que ficar pedindo pra passar um tempo na internet. Aproveito pra descontar os dramas que ela fazia nos meus tempos de graduação, porque sou um amor de pessoa. Pra completar, e essa eu já sabia antes de voltar, é que um senhor que mora aqui perto a propôs em casamento (!!1!ONZE). Minha primeira reação foi "ok, dessa vez ela não tá de brincadeira". Outro dia eu a ouvi falando no telefone com ele sobre "pedir a mão" e a mãe dela tá em Brasília, e que estava com medo de pedir a mim. Tá, porque estamos numa novela e sou o personagem infantil que vai impedir o casamento. Minha-cara. Aliás, ele ainda não veio aqui, vai ser muito weird.

Enfim, for the record, foi o ano mais solitário desde... ok, devo ter tido piores, quando não me importava com a presença de pessoas. E acabou terminando da mesma forma, dessa vez por vontade própria de estar longe de euforia. O ano que passou não foi de todo ruim; foi desafiador e, por ser solitário, acabei passando mais tempo pensando no que estava fazendo, o que me impediu de "fazer" e aí o resto vocês já sabem. Que este ano seja apenas diferente.