domingo, 13 de janeiro de 2013

[18/45] Melhores Álbuns de 2012

45 Gaby Amarantos - Treme
A grande revelação do ano no Brasil e descoberta tardiamente por mim, foi uma grande surpresa. Uma salada de ritmos latinos, junto com a força do Norte na voz de Gaby e, lógico, o tecno brega muito bem produzido trouxe novos ares pra música popular. É pra ouvir sem preconceitos um dos trabalhos mais divertidos lançados esse ano. Merengue Latino

  

44 Glen Hansard - Rhythm and Repose
Quem já conhecia o trabalho desse "trovador" no filme Once ou nos seus trabalhos com The Frames ou Swell Season (eu não conhecia ainda :P), teve um grande presente no ano com este álbum solo. Letras sentimentais e a voz cortante (às vezes matadora) de Glen também são marcas de um álbum consistente e sem pretensões. This Gift




43 Bat For Lashes - The Haunted Man
Três anos após o lançamento de Two Suns, Natasha Khan volta com um álbum menos impactante, porém mais maduro. Melodias sombrias, personagens fictícios e a voz às vezes mística de Natasha ainda são marcas da artista, que sempre traz um novo mundo a cada trabalho. Horses Of The Sun




42 Breton - Other People's Problems
A junção entre rock, elementos hip hop e batidas eletrônicas surgiu de uma forma diferente com esse grupo londrino, com uma sonoridade que lembra os trabalhos anteriores do Foals. Arranjos épicos e caóticos constroem um clima moderno, mesmo usando fórmulas eletrônicas tradicionais. Ghost Note

41 The Asteroids Galaxy Tour - Out of Frequency
Após o sucesso do single The Golden Age e um álbum de estreia que mostrava um pop descompromissado, mas muito divertido, o Asteroids repete a fórmula com um álbum mais coeso, explorando temas como fama e cobiça nas primeiras faixas e relaxando mais nas últimas músicas. Cloak & Dagger




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38 Michael Kiwanuka - Home Again
O soul sessentista ressurgiu na voz cativante de Michael Kiwanuka, em uma compilação dos seus últimos três EPs e algumas músicas inéditas. Um daqueles álbuns para escutar e se sentir em outra época com uma produção caprichada e leves toques de folk no violão. Any Day Will Do Fine





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36 Solange - True EP
Depois de quatro anos desde seu último lançamento, Solange tentou sair do foco e das comparações com a irmã, o furacão Beyoncé, estando presente no cenário independente/alternativo, com destaque para as ótimas participações no álbum False Priest do of Montreal. Toda essa influência resultou em um EP que traz um R&B renovado, muito gostoso de ouvir. Lovers In The Parking Lot




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33 Soap&Skin - Narrow
Repetindo uma combinação única entre piano, elementos eletrônicos dark e voz carregada (o mais próximo que lembro é o álbum solo de Scarlett Johansson, principalmente na faixa Wonder), o projeto de Anja Plaschg volta com o maxi EP Narrow, que soa como uma coletânea de boas músicas para ouvir antes de morrer (ok, maldade :P), incluindo um cover inesperado e emocionante de um grande sucesso dos anos 80. Voyage Voyage


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31 Miike Snow - Happy To You
Se havia alguma dúvida após o debut que Miike Snow seria um dos grandes destaques do novo eletrônico, esse álbum tirou com maestria. Voz suave, piano e percussões contra o electro agressivo tocado atualmente foram a receita para um trabalho divertido, leve e dançante. Devil's Work







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26 Ellie Goulding - Halcyon
Depois de grande reconhecimento na promoção do primeiro álbum nos EUA, Ellie Goulding volta com um álbum mais sombrio, em momentos feitos pra atingir o máximo na sua voz. Os arranjos variam entre harpas, momentos líricos e sequências em dubstep (e um cover sentimental de Active Child). Pop e forte. Figure 8

25 The Presets - Pacifica
Em seu terceiro álbum de estúdio, o duo The Presets apostou em uma nova sonoridade, mantendo os sintetizadores viciantes e vocais heróicos. Um álbum com sequências difíceis, bem encaixadas e que tenta definir um estilo próprio para o duo, talvez querendo fugir das referências a clássicos do gênero, como New Order e Justice. Surrender



24 Santigold - Master Of My Make-Believe
Com a popularização de cantoras como M.I.A. e a própria Santigold, e de um estilo que chamo de pop-bizarro, com referências da África ao Oriente Médio, Santigold saiu de uma extensa turnê para encontrar um mundo pop que já emulava o som que ela ajudou a criar. Não foi um empecilho para criar um álbum que a renovou e ao mesmo tempo mostrou quem manda nesse estilo, variando entre refrões épicos, críticas à fama e o funk (ou o que seja) do Buraka Som Sistema. God From The Machine



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21 Kishi Bashi - 151a
Após o lançamento do primeiro EP Room for Dream, K Ishibashi, agora ex- violinista do of Montreal, iniciou uma campanha numa aplicação kickstarter para arrecadar recursos para gravação e divulgação do seu álbum. Com arranjos criados com violino, com certeza é um dos álbuns mais criativos do ano, com as vocalizações já conhecidas do of Montreal, folk agitado e baladas de cortar o coração ao meio. Beat The Bright Out Of Me


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17 Mystery Jets - Radlands
O Mystery Jets atravessa o oceano para gravar no Texas o seu quarto álbum, o menos pop até então. Com maior presença de guitarras e numa abordagem mais folk e rock tradicional, eles conseguem mais uma vez (desde o segundo álbum, Twenty One) um álbum bem fechado e produzido. The Ballad Of Emmerson Lonestar



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14 Niki & The Dove - Instinct
O pop sueco já tem a tradição de trazer novas sonaridades para contrapor o pop feito no ocidente. No estilo eletrônico, assim como Austra (canadense) no ano anterior, o duo Niki & the Dove foi a grande revelação pra mim, trazendo referências que passam pelo selvagem e sons que lembram Kate Bush e The Knife. The Fox





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10 Sleigh Bells - Reign Of Terror
O terror é barulhento em mais um grande álbum do duo. Letras raivosas (Demons), riffs poderosos (You Lost Me) e mil e quinhentos amplificadores em contraste com a voz doce (e agressiva na medida certa - Crush) de Alison Krauss geraram um álbum conciso, cheio de músicas pra ficar na cabeça, mesmo que destrua seus tímpanos. 


09 Chairlift - Something
Após um álbum de estreia com ótimas críticas e o grande sucesso do single Bruises, o agora duo Chairlift conseguiu atender às expectativas em um álbum menos engajado, porém mais pop, lotado de referências oitentistas (Sidewalk Safari), refrões grudentos (Amanaemonesia) e bons usos do vocal de Caroline Polachek (Ghost Tonight). Checando os relançamentos e faixas demo, não há dúvidas do talento do duo para outros ótimos futuros álbuns.


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06 Father John Misty - Fear Fun
Definindo um novo rumo para a carreira, Joshua Tillman deixa de lado a persona séria dos últimos trabalhos solo como J. Tillman, apostando em uma abordagem mais sarcástica, quase cínica, e divertida como Father John Misty. O resultado é um misto de folk festivo (I'm Writing a Novel), humor negro (Tee Pees 1-12) e o vocal impressionante de Joshua (Only Son Of The Ladies' Man).




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