quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

goodbye two thousand and nine

E mais um ano acaba, com mais uma frase genérica pra começar o post. Tenho de concordar com Mariana que os anos ímpares são os melhores; tenho 2003, 2005 e agora 2009 pra guardar na memória (ou o que eu ainda tiver dela). Esse ano foi responsável por uma revolução interna enorme, a qual sou bastante grato. Agradeço também todos que fizeram parte dessa jornada (me manter em pé nesse ano foi realmente uma jornada), aos conselhos, às distrações e às risadas.

Tudo indica que começarei 2010 bem. Apesar de ser um ano par, várias boas conquistas estão pra acontecer:

- Um amigo da minha mãe está procurando um trabalho importante pra ela. Assim ela ficaria menos preocupada em casa (e descontando o stress em mim, eventualmente)
- Meu relacionamento com PNP está ótimo. Quer dizer, só não está melhor porque estamos em cidades diferentes, mas nos falamos praticamente todos os dias. Sinto que nunca fiquei assim por ninguém até o momento. Às vezes nem consigo segurar minha alegria quanto a isso. Bãã.
- Logo em março, estaremos eu, B. e PNP em São Paulo para o show de Coldplay. Dá pra acreditar?! [vontade de gritar]
- Talvez mais importante, esse ano finalmente irei me formar \o\ Antes, pretendo estagiar fora da cidade, até pra preparar minha família que não quero (mesmo) ficar aqui nessa cidade. Pra isso, pedirei ajuda do meu chefe, que entende dessas coisas e me apoia totalmente nessa decisão

Acho que o mais importante desse ano foi a perda (mas parcial) do medo de errar. Por exemplo, meus últimos relacionamentos (CS e Teléfono) não deram nada certo (sem contar os vários outros #fails da minha vida), dei moral a muita gente que não devia (o fantasma e a caminhoneira, principalmente), devo ter falado algumas verdades que doeram, ou que não eram tão verdades assim. Mas nessa brincadeirinha, conheci PNP, que de início não capturou minha atenção e, segundo B., era mais um que tinha se rendido aos meus feromônios virtuais, e olhem só onde estou. Não que eu me ache um exemplo de vida, não tenho moral pra depor em "Viver a Vida", mas se o ano não foi bom e é jovem o bastante pra se permitir errar, arrisque! enough said.

Que o próximo ano seja cheio de realizações pra todos vocês, que tenhamos muitos motivos pra rir, que apareçam várias pessoas especiais, que venham muitas lições a serem aprendidas, e que sejamos melhores como pessoas.

Um 2010 radiante pra todos!! :*

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

random thoughts

Final do ano é típico para: árvores de Natal, presentes de amigo secreto? Aqui em casa, é tempo de reformas. Desde o começo da semana o primeiro andar aqui (onde eu fico) está uma bagunça só, com cheiro de tinta a óleo e tinta latex. O bom é que, se não fosse por isso, estaria deitado na maior parte do tempo. Enfim, meu vizinho é que está realizando a pintura, mais a pequena reforma no meu quarto, que era o cômodo mais danificado, devido à uma infiltração no meio do ano.

Ontem estava pintando o portão da varanda quando coloquei o álbum de Jason Mraz (We Sing. We Dance.We Steal Things) pra tocar, enquanto o pintor estava fazendo os retoques nas paredes. Perto do final do álbum, ele diz:

"Hey, como é o nome dessa banda?"
"Jason Mraz"
"É boa essa banda viu?"
":DDDDDDDD"
"é pq a gente que é evangélico não costuma gostar dessas coisas, mas quando tem uma música bonita, uma letra bonita... não é que nem as safadezas que (apontando pra casa de Juk) de vez em quando toca aí"
"ç_ç"

Eu amo quando as pessoas gostam do que escuto, e meu gosto não é muito fácil de entender. Depois aproveitei o clima de emoção e coloquei Bat for Lashes e Amy McDonald. Hoje, depois de minha mãe tocar Voz da Verdade (que eu chamo de Nightwish gospel) a tarde inteira, ele aproveitou que estávamos só eu e ele no quarto pra dizer (indiretamente) que estava enjoado daquela banda. Quando minha mãe chegou, ele disse que não se importasse em colocar as músicas que eu gostava. Mais uma vez Jason Mraz e depois, Jace Everett.

Mais uma coisa aleatória foi Gnomo me dando um elogio de graça. Uma semana antes ele me chamou pra sair com ele, enfatizando que eu era a única pessoa que ele tinha aqui na cidade (ele não é daqui, está aqui apenas pra estudo). Não estava com vontade, era meu primeiro dia de férias e queria descansar. Ele insiste, dizendo que pagaria; acabei não indo, e nem ele também.

Ontem, no início da conversa, ele diz:

"conversar com você dá uma sensação ora de atraso, ora de estar anestesiado"
[confuso] "'conversar com você dá uma sensação ora de atraso, ora de estar anestesiado' essa foi pra mim?"
"claro, às vezes, você é tão atualizado que dá a sensação que estou na época do ronco. outras vezes, sua atualização é tão impressionante que deixa a pessoa anestesiada, ao ver tanto conhecimento geral"

Nossa, hein? E que interesse tardio também, vamos combinar.

Pra terminar, meu relacionamento com pnp está em altos e baixos. Essa semana percebi que eu que estava supervalorizando as coisas, me frustrando com a suposta frustração dele. Sábado vou à cidade dele (umas duas horas de viagem) e vou ficar lá o final de semana inteiro. Espero muito que dê uma levantada no astral, pela viagem em si, por estar com ele, por estar longe daqui. Não estou com muitas expectativas, contanto que eu esteja melhor ao voltar.

\o\

sábado, 19 de dezembro de 2009

and tonight we can truly say...

Hoje o dia começou muito estranho. Tive um pesadelo dos mais bizarros, em que eu começava a brigar feio com minha mãe de uma forma muito... real. Depois da discussão, lembro de deitar no colchão e chorar com muita raiva. Quando abro os olhos, ainda em sonho, estou deitado na escada de casa e tenho uma visão meio 'Volver' (o filme) do meu pai, como se ele fosse um espírito. Nisso minha sobrinha me acorda (ainda no sonho ¬¬) e eu acordo atordoado, sem saber se era uma visão ou um sonho. Daí o despertador toca "Map of the Problematique", do Muse, e eu acordo, finalmente.

Fiquei meio atordoado, acordei minha sobrinha pois ela adora ir à feira. Ligo a tv e está passando "Simplesmente", do Skank. Deito no sofá, esperando meu avô terminar de se aprontar. Daí começa a passar "Invincible", do Muse, e eu: "aunnn :3".

[pausa pra você ver o clipe]

Os próximos minutos foram espontâneos. Do nada comecei a lembrar das pessoas que tenho hoje: meus grandes amigos; das pessoas que não tenho amizade, mas me fazem bem e nem tem noção; de pnp, por que não? Enquanto lembrava, colocava o refrão na cabeça e as lágrimas começaram a rolar, de uma forma tão fácil e sincera que nem eu acreditava.

Percebi que não era tristeza, não estava com raiva de ninguém até então. Foi pura gratidão de ter um suporte tão legal durante o(s) ano(s) todo(s). Levantei pra pegar Crepúsculo (o livro e sim, me rendi e estou lendo) e ler mais alguns capítulos no caminho, minha sobrinha olha pra mim desconfiada: estava com os olhos vermelhos. Se muito li do livro hoje, foi uma folha; o pensamento de gratidão e (por que não também) amor incondicional era recorrente, e meus olhos marejavam todas as vezes.

Essa situação só durou pela manhã, fui fazer a faxina rotineira e coloquei os álbuns mais indie-alternativos pra vizinhança escutar. Eu poderia agora agradecer a cada um que participou de alguma forma da minha vida, mas estou sem inspiração haha. Aliás, esses dias em casa marcam a volta dos posts disconexos, pois meu computador é fonte de distração.

Ah, aproveito pra divulgar meu formspring. Fiquem à vontade pra perguntar o que quiserem lá


:*

let the drama explode (replay)

10 de dezembro de 2009

Depois do climão com minha mãe no outro domingo, ela ficou e ainda estava mal falando comigo. E eu fico sem entender como ela ainda quer ter um relacionamento aberto comigo. A semana começou bem estressante, como sempre, mas já estava dando resultados. Quinta-feira foi o que chamei depois de "quinta fatídica", pois muita coisa resolveu desabar nas minhas costas.

Durante a manhã eu tive uma prova final, de uma disciplina que simplesmente não tenho o menor talento para exercer na vida real. E sobre isso eu não sabia se me sentia inútil ou imbecil de ser praticamente o pior aluno da turma. Estudei dessa vez com dois dias de antecedência, pois o assunto era enorme, juntei meus papéis com anotações das provas passadas, no total de cinco. Pra quem conhece o tamanho da minha letra, sabe que foi bastante assunto. Li no ônibus e reli nas duas horas antes do início da prova. Foi fácil, e fui o primeiro a terminar.

Ao voltar pro laboratório, não deu nem dez minutos, apenas deu pra ler meus emails e faltou energia, pelo segundo dia seguido. Esperei bastante tempo, até que enchi o saco e fui pra casa pela condução que demorava mais, pois nem queria enfrentar o sol (!!), muito menos passar pela integração cheia de gente. Em casa, enquanto colocava meu almoço, minha avó me pergunta se eu ia voltar ainda pra universidade. "Só à noite", pois tinha reunião de mais um dos projetos de disciplina.

Algumas horas depois, perto do horário em que iria me arrumar, vem minha mãe e diz: "Tua avó veio me perguntar ainda agora que horas tu vai... Eu disse: 'e eu sei? ele não me fala mais nada...', que saco isso". Fiquei alguns segundo olhando, tentando entender se aquilo era verdade. Enquanto isso, no chat, Patonoseplay fazia mais um dos seus dramas sobre a viagem, como se eu tivesse de escolher entre ele e B. Detalhe que venho combinando essa viagem com B. desde o início do ano, e não ia trocar isso por nada. Era muito cedo pra um passo grande demais.

Minha cota de paciência já tinha se esgotado há muito, e acabei encerrando a discussão, dizendo que não estava com paciência pra explicar a mesma história várias vezes. Ele, claro, ficou irritado, e tive de sair. Todo o stress acumulado me deixou um zumbi. Fui esperar o ônibus, no frio, com vontade de chorar e pensando se aquilo tudo era por causa dele (pnp). E se era, era porque eu tava gostando dele em um outro nível?

E asism fiquei o dia inteiro. Ainda tive de aguentar a caminhoneira implicando com meus hábitos alimentares, chegando a dizer "e vc coma, viiiu?" ao passar por mim no carro. Pensamento: "sim, e porque você não MORRE?!". Climão, hein?

No outro dia, desliguei o celular, deixei o messenger pra lá. Passei maus bocados à tarde, tentando o evitar pra n ficar com mais raiva (não de mim, mas do drama que ele fazia), e cada frase de desculpas que ele mandava me fazia parecer pior... vai entender. À noite, estava querendo que uma picape me levasse de vez desse mundo, quando resolvi agir e aceitar as desculpas de pnp. Não lembro como acontece, mas fiquei bem melhor e bem rápido. O fiz concordar que não iríamos mais brigar por algo que ainda vai acontecer, e só aproveitar o que temos, hoje.

E assim está, ainda não brigamos, apesar de ele vir com um drama aqui ou ali. No overall, feliz, mas cansado e não vendo a hora do semestre acabar x_x.

:B

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

let the drama explode

No mesmo dia que patonoseplay declarou algo talvez cedo demais para se dizer, algumas horas depois minha mãe inicia uma D.R. (i.e. discutir relação) comigo. Acontece que no mesmo dia ela fez um piti por uma declarada brincadeira que eu fiz; aliás, ela sempre fica impaciente (na defensiva) quando tem de vir ao computador por qualquer motivo. Uma vez eu fui salvar minha senha do (cof cof, meu) orkut no computador, pra ela poder acessar diretamente, e ela fez o maior show, dizendo que eu estava escondendo coisas dela (oi?), não deixando eu nem dizer um "quê?".

O incidente desse dia tinha sido pela manhã ainda, e ela ficou o resto do dia respirando fundo, batendo as portas com força e, mais tarde, chorando como estivesse perdendo os cabelos. Nisso, fui à tarde pra casa de B. adiantar os projetos de disciplina. À noite, com aquele climão, fiquei logo impaciente; decidi dormir assim que o bloco do Fantástico acabasse. Num timing impressionante, quando apenas pensei em levantar, ela pergunta: "Eu só quero saber de uma coisa, Gustavo: o que é importante e o que é prioridade na sua vida?"

éoquê?!

Daí foi aquela história que eu já sabia: desde o que minha irmã, e depois meu pai, aprontaram e agora com o sumiço do meu pai, as coisas não andavam nada bem lá em casa... e eu não estava nem aí. O motivo principal, como já disse, é que eu precisava viver a minha vida, desde que deixei de ser o garoto que só estudava e estava satisfeito. Precisava deixar de me preocupar com os problemas de quem, desculpa o egoísmo, devia estar me ensinando algo. Ou vocês acham que é culpa/responsabilidade minha meu pai dar uma de adolescente e f-u-g-i-r dos problemas que um Pai deveria resolver?! Ou o fato da minha irmã... bem, a atitude é tão burra que nem merece ser comentada.

Discutindo de assunto em assunto, ela deixou subentendido que eu simplesmente estou me divertindo durante as infinitas horas que passo na universidade, batendo "altos papos", como se fosse escolha minha chegar meia-noite ou mais em casa. Ah claro, se eu tivesse de escolher entre passar horas na frente de uma tela brilhante e dormir, lógico que estaria dormindo! Insinuou até que eu estava farrando nos finais de semana em que ia pra universidade, incluindo o dia em questão. "Sim, mas você não respondeu minha pergunta. O que é importante e o que é prioridade na sua vida"

#killmewithaknife

Disse que minha prioridade era terminar a "m...porcaria" do curso o mais rápido possível, pois não estava aguentando mais, e reiterei que estava trabalhando, mesmo nos dias que chegava ainda tarde em casa e ia pro computador (e ela acordada enquanto eu não chegava). Ela franziu a testa, provavelmente não esperava essa resposta. "Mas não era o que você queria?!" "Sim, não quer dizer que não esteja difícil" "E por que só agora que você tá reclamando??" "Porque a cada semestre está ficando pior!".

Inevitavelmente os asssuntos voltaram pro problemas de casa, e de como a posição dela não era fácil (se preocupando com todo mundo) e ninguém entendia; como se alguém parasse pra pensar como eu estou, incrível como talvez toda mulher faz esses dramas de auto-flagelo, algo que tenho mas não preciso estar compartilhando com ninguém... coisa mais inútil. "Diga logo que eu sou a pior mãe, que você queria algo melhor", pus a mão na cabeça, querendo ter força suficiente pra apertar e esmagá-la (a cabeça, no caso).

"Diga pelo menos algo que posso melhorar"
"Só que não precisa se preocupar ex-ces-si-va-men-te comigo"
"Excessivamente?"
"E não é não?"
"Ah, Gustavo, que bom que você não tem filhos...", como se fosse algo que se aprenda nos livros
"Realmente, ainda bem"

Foi pro quarto dela, chorando. Eu já tenho a skill de ignorar, fruto de anos de dramas inúteis que apenas provavam (e cada vez mais) que eu era o menos culpado/responsável por tudo que acontecia. No dia seguinte, acordei super arrasado pra pensar em qualquer outra coisa. Quando chego na universidade, PNP está lá no messenger.

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Esse dia rendeu mais de 800 linhas de conversa, começando com ele querendo saber como eu estava e o que estava acontecendo. Não sei como aconteceu, mas não demorou muito (na minha noção torta de tempo) pra eu me sentir melhor. E assim se manteve por muito tempo.

Até que...

Ele me pergunta se eu já providenciei minhas passagens pro show do Coldplay ano que vem, e minha resposta foi "sim". Primeiro ele ficou chateado por eu não ter contado; e foi tão complicado comprar essas passagens que eu só dei como certas quando a companhia aérea me comunicou, instantes antes dessa conversa. Depois ficou chateado por eu não ter combinado o dia das viagens com ele, pois nos pensamentos românticos dele, ele imaginava indo e voltando no mesmo voo que eu (e B. que ficasse segurando vela ¬¬).

Primeiro ele estava pensando em ficar a semana toda em São Paulo, eu disse logo que não dava pois minha $ituação não permitia, além do show coincidir com a volta às aulas. Depois, pensou em estar comigo numa casa alugada lá, com o pessoal do chat do Coldplay (umas 12 pessoas). Disse que ia ver se meu amigo (B.) ia querer. Claramente não ia dar, pois além de não conhecer essas pessoas a ponto de dividir o mesmo lugar, nossos (meu e de B.) planos de turistar iam ser destruídos.

Foi justamente nesse ponto que eu o decepcionei ao máximo. Ele fez um drama enorme, pois eu não ia ficar do lado dele, não iria viajar com ele, e que a viagem não faria o mesmo sentido se eu não estivesse lá. Eu expliquei que já havia planejado com B. há muito tempo (desde março) essa viagem, e que seria uma viagem nossa, pra comemorar o curso, os anos de amizade, whatever. Expliquei também que iria ficar dois dias em São Paulo, antes do show, tempo suficiente pra eu encontrá-lo (e o pessoal do chat também). Mas não adiantou. Ele postou algumas mensagens de raiva pelo twitter e foi embora. E eu com vontade de batê-lo por pensar que nem... eu, planejando cegamente e ficando _uto com o mundo inteiro por dar errado.

No dia seguinte eu tento reanimá-lo, sem sucesso; ele ainda está chateado. Pouco tempo depois ele age naturalmente, me deixando confuso. Foi quando eu tive de ressuscitar a história (pois gosto de coisas claras), a fim de tentar achar um meio termo (mania minha). Prometi que o procurava assim que chegasse em São Paulo, mas que também teria que executar meus planos turísticos com B.; e foi assim que o convenci. Ainda estava chateado, mas convenci.

E estávamos discutindo algo que vai acontecer daqui a mais de dois meses, já perceberam?! Acontece que ele viaja mentalmente demais, planeja demais; algo que faço hoje, mas com muito menos intensidade. Daí a voz de Mariana ecoa:

"Tenha paciência. Não fique irritado com as pessoas só porque elas não são 'evoluídas' como você"

Bem, paciência eu terei, e estou tendo. Antes disso tudo, ele falou que ficou inseguro por estar falando a palavra de três letras pra mim, se ele estava no timing certo. Falou até dos últimos casos, e como eles mostraram que ele não ia mais conseguir encontrar alguém. Contei meus casos também (mas nunca divulgar esse blog, please), e disse que já pretendia falar "TE _ _ _" antes, mas estava com o pé atrás (sempre).

Hoje está normal... e fofo xD. Parte eu posso dizer que foi pela nossa franqueza até agora; ele diz que quer saber tudo sobre mim (cof cof), e que tem confiança em mim. E de alguma forma estranha e boa sinto confiança também. Double Win

\o\

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

can i handle it?

êêê finalmente venho escrever aqui. Vocês não tem noção (alguns tem) de como esses dias foram corridos. E ainda estão sendo! Mas como não tenho vergonha na cara, e estou meio desorientado hoje, decidi parar um pouco pra escrever e, assim, organizar minhas idéias. Se é que consigo.

No último post, resolvi não citar Patonoseplay (ou PNP. lembrando, o cara que vai pro show do coldplay e que não mora aqui) pois era assunto muito recente, mas nessas duas semanas aconteceu muita coisa. Desde dia 23 que começamos a trocar mensagens de texto, todos os dias, com todo o mimimi possível; além das mensagens públicas no twitter, dedicadas a "alguém aí". Bom, eis que as conversas evoluiram (também todos os dias), e chegamos num estágio em que nos conhecíamos muito bem.

Até que ele planejou vir pra cá no sábado (28). Pode parecer rápido, mas tínhamos nos conhecido oficialmente há três semanas daí. Estava tudo combinado, ele até me convenceu a ficar a noite de sábado com ele, voltando pra casa só no domingo; não sei como explicaria em casa, qual história teria de inventar.

Acontece que na mesma semana, meu chefe volta de viagem. Quando fui mostra por onde andava o projeto, quase pedi uma faca pra fazer o resto do serviço ali mesmo. Tudo aconteceu pra não dar certo: fiquei uma semana sem voz, outra sem computador e outra com dores fortes na cabeça. Claro que ainda tinha mil projetos de disciplinas, e minha preguiça por cima ainda não me deixava continuar. Depois da reunião com ele, me senti sem um buraco onde enfiar minha cara. Felizmente ele é tranquilo e me pediu pra apressar, ou dissesse logo que não ia conseguir. Desistir? Jamais!

Super mal, disse a PNP que nosso 'compromisso' do sábado não ia dar certo. Ele ficou decepcionado, eu mais ainda. Mas em vez de fazer dramas infinitos, ele me fez ficar melhor; e, geralmente, quando fico desapontado, fico assim pelo resto do dia. Hmm, suspicious. O sábado chegou e acabei indo na casa de Mariana, matar a saudade. Deixando claro que minha intenção era trabalhar, mas não estava "com cabeça" pra isso.

Foi divertidíssimo, e fiquei despreocupado o bastante pra não ter hora pra chegar em casa. Assistimos "17 Again", com Zac -cabelos comestíveis- Efron; depois, vi de novo "(500) Days of Summer", filme que indico a todos. Finalmente entreguei Atonement (o livro) e levei Twilight, depois de muita insistência. Cheguei em casa mais leve, mas não literalmente, porque comi demais ; ).

Domingo (29), em conversa com PNP, concordei que teria tempo pra ele na segunda. Ele ficou todo felizão e concordou (ia pra JP ver New Moon e voltaria na segunda bem cedo). Depois, apareceu na webcam com seu amigo, o mesmo que me ligou uma vez (por iniciativa própria) me perguntando quais minha intenções com ele. HAHAHA que cafona.

Chegou a segunda, fui à rodoviária e esperei uma hora, porque inventei de ir cedo demais. Sorte que estava com Twilight e comecei a ler. Eu me distraio muito ao ler, e acabei na metade do segundo capítulo, quando ele ligou avisando que já tinha chegado. Olhei ao redor, mas quando percebi, ele já estava na minha frente, a uns 15 metros.

O dia foi ótimo, ele tem um jeito meio atoron, mas é extremamente legal. Ficamos uma hora esperando na rodoviária pra ele voltar pra cidade dele, foi muito divertido. Voltei pra universidade e não consegui me concentrar em mais nada, mas confortável, como se houvesse alguém me segurando. Era estranho.

As mensagens continuaram todos os dias; ele passou a ligar de manhã, pra saber como eu estava (bããã). Os dias se passaram, até que último domingo (6) ele me manda uma mensagem, em letras maiúsculas, com a palavra de três letras. "TE _ _ _"

/o\ continua...