sábado, 29 de novembro de 2008

things could be different, but they're not part 2

Finalmente as coisas estão dando certo /o/ Voltou internet aqui em casa, posso postar e fazer atividades da graduação mais à vontade outra vez. Essa semana, como havia imaginado, tinha uma infinidade de tarefas pra realizar. Resultado: ficar até a madrugada na universidade. Tem até seus momentos legais, mas não é nada legal ficar esperando por um moto-taxi num lugar super esquisito.

Devido a essas viagens no frio, e também por um surto de gripe por aqui, acabei pegando a tal da influenza; coisa que eu mais odeio no mundo, pq eu sei que eu fico de péssimo humor quando gripado, mas vá lá, a gente sobrevive, né?

Ontem/Hoje teve um show da banda de uns amigos meus (... é, eu mal os conheço, eles mal sabem meu nome, mas vamos abstrair x_x). Os caras tocam uma grande parte das bandas que gosto (Muse, Franz Ferdinand, Oasis etc). Problemas: * ninguém aqui em casa está acostumado a lugares, principalmente na madrugada, e eu tbm nunca fui de ir pra balada etc; * eu e minha oclofobia que me persegue, pois todo mundo disse que o lugar era super pequeno e ia encher de gente (socorro!)

Me deu a louca e fui, a expectativa de como seria uma vez que estivesse lá me deixava nervoso. Minha gente, o lugar tava entupido de gente!! fui beber (queria passar mal, mas fiquei frustrado :T), e quando começou o show, eu fui pra galera, exatamente no meio, onde o único espaço que eu tinha eram os meus pés o.o

O show foi ótimo! Delirei totalmente com o mix de This Boy e This Fire. Gritei muuuuuito, que fiquei sem voz. Acaba o show, eu e B. vamos pra fora tirar uma foto; assim que o cara fotografa, ocorre uma batida *exatamente* atrás da gente, questão de centímetros de distância (coisa mais Premonição ever)

Cheguei em casa às 3h, quase não conseguia dormir com o show repetindo na minha mente. Tive que acordar às 5h (isso mesmo, 2h de sono!) pra ir pra feira, e não dormi até agora

Saldo final: minha gripe piorou, estou com dores brutais na garganta (rouco), dor de cabeça e sono... MAIS a sensação *ótima* de que *tudo* valeu a pena, e como valeu /o/

:P

Referência: of Montreal - The Past is a Grotesque Animal

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

things could be different, but they're not

O que uma pessoa sem internet em casa e acabou de perder o pendrive tem a fazer nesse mundo? NADA. Uma solução apenas: viver literalmente na universidade. Ah, e como ver séries? lascou geral!! Enfim, por causa disso tudo tive um final de semana relativamente perdido. Relativamente pq eu deveria estar resolvendo coisas das disciplinas; ao invés disso, me atualizei em Prison Break.

Confesso, Prison Break retomou seu máximo, que ficou meio perdido na terceira temporada. Personagens continuam morrendo, mas dessa vez eles tiraram os personagens certos nos momentos certos /o/

Já o episódio de Gossip Girl essa semana foi muito estranho, fizeram links entre quase todos os personagens, acabei não entendendo muito. Mas finalmente [re]colocaram Lily na história, ela não merece ficar tanto tempo apagada assim :T

Acho que essa vai ser A semana, quase tudo marcado (prova, entrega de projeto etc e etc). Bom que do jeito que está, eu vou me lascar bunito, pq sinceramente, nunca vi tudo dar errado desse jeito u_u, nada executa quando preciso, nem na máquina que estou, ando perdendo tempo que as mais inúteis coisas (não necessariamente de propósito)

Vô ali na lojinha da esquina comprar um pouco de arruda, vamos ver se me ajuda um pouco.

>O

Referência: of Montreal - The Past is a Grotesque Animal

terça-feira, 18 de novembro de 2008

here we are in the waiting room of the world

Post rápido, go go go

To juntando coisas a fazer quando estiver de 'férias'. Me agradaria muito viajar e fotografar o mundo afora; qualquer coisa pra sair daqui. A rotina tá me abusando, definitivamente

Quase um mês pro ano novo /o/ hora de fazer minha 'pequena' wishlist

Não

To sem criatividade hoje, com idéia pra dois posts, só que minha cabeça tá muito dividida com a quantidade de coisas pendentes e ainda a fazer daqui pro final do ano. Ai señor, ainda tem o artigo /o\

Eu só espero que eu consiga descansar decentemente, e ainda ter a petulância de pedir uma semana a mais de férias a minha chefa

Alguém vai viajar nas férias? Se sim, se importam de eu ir na mala?! eu não faço questão não, juro.

;D

domingo, 16 de novembro de 2008

i've forgotten what it feels like to feel normal, to be normal

Semana passada conversei com alguém que não conheço via orkut. Ainda não sei pq ele me adicionou, sei nem de onde apareceu, não sei nem se é ele ou ela o.O situação mais bizarra. Enfim, estamos conversando pseudices (entendam pseudices como 'bãã a vida, o tempo blablabla') desde então, ele mandando frases em massa e eu respondendo. Ok, eu não consigo ignorar as pessoas, mesmo aquelas que mereciam, mas isso não vem ao caso.

Eis que ele vem com essa frase:
"
Quando somos criancas, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo (Anos Incríveis)"

Estranho, não?! Bem, fez todo o sentido pra mim. Tive uma infância comum, mas enquanto fui crescend fui também percenbendo que certas peças não se encaixavam, e não se encaixam até hoje.

O que eu me lembro da minha infância é que eu era sempre alegre, como todas as crianças devem/deveriam ser. Como disse a ele eu "queira abraçar o mundo com a ponta dos dedos", eu acho que era brincalhão naquele tempo.

Mas daí o mundo começou a podar minhas vontades. Não lembro de quem veio, mas me plantaram a idéia de que sempre estava sendo observado, de que sempre havia alguém pra falar mal, pra espalhar. - Não faça isso, o que as pessoas vão achar? Foi nessa mesma época que percebi minhas diferenças com as outras pessoas, um certo olhar não era apropriado, uma pequena exaltação não era bem vista

Na escola, lugar onde deveria haver uma socialização, acabou piorando. Sempre havia o machãozinho que impunha sua vontade na força. Ser nerd não ajudava também, só fiz aumentar a ira dos alunos. Por fim, *eu* que acabei me podando pra evitar o pensamento errado das pessoas. Queria me incluir, mas acabei perdendo minha identidade. É aquele maldito clichê-mas-algo-verdadeiro: Você procura tanto agradar as pessoas, sem sucesso, que acaba esquecendo de agradar a si.

Mais importante, do nada surge alguém que lhe dá um shake-up. Adoro esse tipo de situação

[correndo atrás do prejuízo]

:T

Referência: Rooney - I'm Shakin

if you care, don't you dare blur my vision

Me assusta a impressão que daqui por diante vou poder postar apenas nos fins de semana, e com pressa. Damn it, adoro postar :T Mas quem manda se viciar e criar um fotolog e um flickr?! Enfim, tive uma semana muito bizarra, no sentido de não-usual-do-jeito-que-eu-gosto, começando de segunda logo.

Uma amiga minha antiga me chamou pra fazer uma entrevista com ela, sobre homofobia pra um trabalho de disciplina. Depois de uma tentativa frustrada, marcamos outro dia na semana pra fazer. Chegou o dia, não tava nem um pouco nervoso com a situação, e do que poderia acontecer. Enfim, chegou a hora, e foi aí que fiquei estranho. As perguntas foram muito genéricas, não tinha muito o que responder e acabei sendo monossilábico :P No final das contas, foi um dia muito divertido, como só tinha no ensino médio, e olhe lá

Quinta feira tinha entrega de trabalho em equipe (pelo menos acreditávamos nisso) e pretendíamos passar a noite da quarta terminando... até aí beleza. Ficamos de 19h até as 6h do outro dia, minha mãe ligando duas vezes, eu achando que iam fechar com minha cara quando chegasse, acabei ficando com a cabeça dividida em dois, e sabemos que isso não funciona eficientemente com homens :T

Era 3h e eu comecei a cochilar, e fazia tudo pra me concentrar. Problemas e mais problemas surgindo e eu doido pra ir pra casa. Chegou um momento que n me aguentava mais em pé, tava totalmente acabado. Ainda tive que andar uns 10min até em casa. Cheguei, ninguém falou nada. Tomei café e dei uma cochilada, pq tinha ainda aula às 10h. Depois de ter um momento sonâmbulo em que minha mãe me chamou pra acordar duas vezes sem sucesso, levantei de sopetão com o celular/despertador debaixo de mim, e já eram 10h15min

Corri pro banheiro e me deu uma tontura sem precedentes, pior do que a vez em que minha pressão baixar, o mundo sumir e o chão desaparecer. Dei um tempo, respirei e corri pra universidade. Acabou dando tudo certo, apesar da uma hora de atraso. Fui direto pra casa quando terminou e dormi horrores

Ainda fiquei meio mole durante a semana, mas é hora de acordar pq tem muita coisa pra fazer, em todos os lugares e quase ao mesmo tempo. Preciso só de motivação, somente

Ah, o ano tá acabando, não é? Hora de fazer wish-lists. Ok, não sou adepto dessa prática, mas é bom me deixar lembrar o que devo fazer pra melhorar... ou não.

Ah, mais uma, NUNCA MAIS vou madrugar de novo desse jeito, pelo menos não *desse* jeito

domingo, 9 de novembro de 2008

i know that it's a wonderful world but i can't feel it right now

Gosto tanto de gente fútil/inútil >T vontade de mandar todos pr'aquele canto. Acho que estou perdendo a habilidade de pensar antes de fazer certas coisas, o que pode ser bom... mas, sinceramente, eu to fazendo mta -shit-

O jek anda me tirando a paciência como sempre. Mas é inevitável, pelo menos até o final do período vou ter que conviver mais perto dele ¬¬ se isso é destino, que o destino vá pra $!%$%#$$&@*&

Ah como eu quero sair desse lugar que me sufoca, e não é só o calor. Queria estar num lugar em que ninguém me conheça, que eu n tenha que dar satisfações, que nenhum resquício da minha família tenha conhecimento, de preferência meus primos fofoqueiros, que são muitos (isso é o que dá ter avós paternos que são primos, vindos de uma família reprodutora)

Acima de tudo, quero companhia. Viver sozinho é uma droga, por mais que se tenha amigos aos montes. Sou mto dual nesse sentido. Agora mesmo acho que meu 'cavaleiro branco' deve estar na Chechênia, correndo pela própria vida

sábado, 8 de novembro de 2008

i'm too busy survivin'

É tanta coisa que nem sei por onde começar. [breathe] Semana foi mais que carregada, pra começar que tive prova na segunda e só estudei por uns 30 minutos durante o trajeto do ônibus. Me lasquei, mas nem tanto :D

Criei um fotolog, agora que chegou minha câmera digital (ok, sou tecnologicamente desatualizado) /o/. Essa semana exibi C.R.A.Z.Y. aqui na universidade; omg, que filme! quero ver de novo depois.

Hoje percebi que já cursei mais da metade do curso, e eu não vejo a hora de concluir a graduação. Quero nem saber onde estarei depois, tenho tempo ainda pra pensar. A minha vontade de fazer mestrado (pelo menos aqui) estão diminuindo bastante, enquanto que a possibilidade de fazer psicologia está em altos e baixos (interpretem alto e baixo como: assistindo e não assistindo In Treatment)

Voltando à dura realidade, as coisas aqui em casa estão nada bem. Eu n sou o motivo (aliás, poucas vezes fui, santinho do pau oco :P), mas odeio discussões, ainda mais com minha mãe no meio (que tem fama de falar muito e não escutar). Falar nisso, ela me perguntou essa semana, mas não pela primeira vez, se ela era uma boa mãe. Eu disse "não sei" com um "não" na cabeça

Existe por certo ponto de vista um egoísmo velado, de não saber o que ela passou até estar aqui ou até não saber como ela se sente hoje. Por outro lado, existe uma pessoa que sofreu as consequências, boas ou más, de uma educação super-protetora. Eu poderia até dizer tudo, botar a boca no trombone... porém, assim como os humanos se adaptam a certas situações, me adaptei desde muito novo a mentir e esconder em vez de falar e dialogar, me conformar com a proteção exagerada, só percebendo o dano causado quando fosse tarde demais

Por enquanto fica só na vontade e no desejo de dar um basta, revirar tudo pro ar e, quem sabe, montar tudo de novo, por mais doloroso que isso possa ser.

:T

Referência: Madonna - Survival