sábado, 22 de setembro de 2012

segunda temporada

Parando um pouco da loucura dessa semana pra fazer um balanço. A expectativa seria que eu tivesse trabalhado bastante, mas avancei absolutamente nada do meu trabalho. Foi meio caótico, com a volta das aulas da graduação e a universidade lotada de gente, e pra completar alguns dias de vaca, seguindo o mesmo padrão "sou sozinho, sou estranho, não sirvo pra sociedade". Nos últimos dias tento, em negação, ignorar os fatos e argumentos que me levam a essas conclusões; afinal, preciso seguir em frente no que seja que estou fazendo da minha vida.

Eu ia citar os personagens dessa nova temporada, mas depois de uma hora tentando escrever outras coisas, deu preguiça. Claro que, na minha simpatia extrema, tem que ter um ou dois que me irritam profundamente. E claro que, no meu trauma e falta de jeito com as pessoas, demoro pra me aproximar de quem simpatizo. Inclua algumas cenas patéticas de engolir o choro pelos motivos mais ridículos. Acho que é consequência do meu apego a situações ruins que fico tão traumatizado com as situações mais idiotas. Helpless.

Só queria agradecer a quem me aguentou essa semana, porque foi barra. To pensando no que escrever na dedicatória dos livros que vou dar de presente, e meus olhos já começam a arder. Sou besta.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

mais padrões (ou queria ser autista)

#3
Me sinto mal quando alguém me pede desculpa por alguma fatalidade da vida, como se eu estivesse forçando ela a se culpar.

#4
As pessoas se apegam a várias coisas, objetos da infância, alguma quinquilharia que acha que vai precisar daqui a tantos meses e acaba nunca usando. Eu me apego a todos os citados, e a frases que não foram as melhores ditas nos últimos tempos (muito pelo contrário). Aí aquilo dá "replay" na sua cabeça, um frio percorre a espinha literalmente e os olhos esquentam.

quem criou meu cérebro tá muito de zueira.

sábado, 1 de setembro de 2012

encontrando padrões

#1
Você namorou com essa pessoa durante um tempo, e acabaram de forma bem dramática pra ambos os lados. Depois de muito tempo processando e ignorando e passando pelas piores crises emocionais já vistas, você perdoa (mas não esquece) e volta a conversar normalmente. Desde então, você vive um ciclo de cultivar uma possível amizade, e depois perceber que essa pessoa tem intenções maiores que amizade (ao menos, ela nega mas não age como tal), então se irritar como após dois fucking anos isso não está resolvido, e acabar sendo grosseiro e se sentindo mal depois por isso.

#2
Você conhece uma pessoa, conversa bastante com ela, descobre afinidades e tal. Sempre gentil, compreensiva. Vocês eventualmente discutem sobre vida, relacionamentos, a forma como nesse mundo gay tudo é muito superficial e fútil. Em algum momento, em algum outro dia, os assuntos mudam pra algo mais sexual. Não chega a ser baixo ou depreciativo mas você segue a onda (go with the flow), mesmo dizendo que prefere conversar trivialidades a isso. Então fica imaginando se existe outra forma de se relacionar com alguém nessa cidade sem precisar ser apenas um pedaço de carne, ou uma companhia de uma noite.

do livro: Como ser a pessoa mais idiota do universo (em poucos passos)