terça-feira, 16 de agosto de 2011

poderia realmente ser mais fácil

Cá estou eu mais uma vez remoendo uma história que deveria ter acabado logo. Não consigo esquecer uma crítica, todos já sabem. E apesar de lembrar de ter ouvido as desculpas algumas vezes, sinto que não é o bastante. Sabe por quê? Tudo bem você ter dito que estava se sentindo mal, abandonado, e queria revidar isso com o que podia (dizer absurdos pra se sentir bem?! não sei). Deve ter achado que eu estava nas alturas em ter terminado um relacionamento que há tempos não dava certo, que eu não me importava com mais ninguém. Bom, eu me importo. E diante de tudo isso, de tanto tempo, eu ainda não sei o que foi raiva do momento, o que foi verdade, o que foi dito por você ou influenciado por quem não tinha nada a ver com a história. E, na minha cabeça, certas vezes tomo como verdade, mesmo que não concorde. É, tenho a cabeça fudida, e tenha certeza que você acabou piorando mais do que pensa (ou do que tomou noção apenas meses depois).

A gente aprende.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

de volta?

Esta semana estou um pouco mais livre de tarefas, e como ninguém trabalha aqui perto do meu posto, vou regurgitar algumas novidades pra vocês. Falei que tinha melhorado das boas crise no post anterior. Estranho como tudo melhorou a partir da possibilidade de conhecer alguém novo. E como "alguém novo", leiam "alguém potencialmente e hipoteticamente afim". Ainda acho patético esse negócio de depender o bem estar a alguém, mas né, quem manda nascer tão dependente?! Estive levemente agitado por essas semanas, mas nada muito ansioso-doente; ao que parece não deu certo, porque o rapazinho anda evadindo das minhas propostas pra sair (e ver um filme inocente). Conversei com o amigo dele, e falou que ele é complicado mesmo. Não fiquei muito chateado, primeiro porque nem tudo tem que ser rejeição nessa vida (e eu não poderia cair nesse poço de novo!), e segundo porque lembro como eu mesmo era enjoadinho há alguns anos, até entendo essa posição mais defensiva da parte dele. O que chateia mesmo é voltar à estaca zero, ficar elaborando histórias mentais com paixonites de uma noite. Cansa.

Em casa as coisas estiveram estranhas. Não bastasse minha mãe não prestar atenção no que falo, mesmo quando é pro bem dela, acabei escutando uma que me deixou bastante triste, mas não tão surpreso. Houve um crime relacionado à homofobia aqui na cidade, minha mãe estava no telefone, eventualmente falando sobre o acontecido enquanto eu chego para a janta. Aí tive que escutar ela falando que "o meio contribuiu" e que "não podia dizer quem estava certo ou errado". Poxa, dois panacas matam um cara e há dúvidas de quem estava errado?! Que valores hein? Fiquei realmente mal nessa semana, porque nesse tipo de crime eu fico imaginando se fosse eu, cruzando com alguma turma de babacas desocupados e me dando mal. E ainda ter que ouvir essa... ¬¬

por enquanto é isso, beajs

sábado, 6 de agosto de 2011

i wish i could be strong without the scheiße

Outra vez lembrei que tenho um blog e fiquei pasmo como minha ultima postagem foi em abril!! Já fui um aspirante a blogger mais dedicado, viu?! Nesse grande hiato, ainda tentei escrever exatamente três vezes (esse rascunho está aqui para lembrar), mas ou estava muito cansado, ou o mimimi era tamanho e tão idiota que o mundo seria melhor sem isso tudo. Me deixa com minhas babaquices.

Passei semanas, meses, me irritando com as pessoas erradas, me sentindo pior que nada; achando que eu tinha algo muito errado na minha cabeça, um gene mal feito, uma dúzia de sinapses em falta, sei lá. Me afastei um pouco demais de tudo, porque nenhuma palavra de ânimo iria ajudar. De fato, estava correndo de algum elogio, pois eu não conseguia aceitar que o problema não era em mim. Sacaram o drama? Não foi fácil, mas passou. Qualquer coisa me afeta mesmo, porque eu não sei ainda filtrar o que realmente importa. Try to deal with it.

Estranhamente essas últimas semanas eu me achei mais querido pelas pessoas em geral. Talvez foi só a percepção diferente das coisas.

Enfim, foi só pra documentar.