segunda-feira, 15 de agosto de 2011

de volta?

Esta semana estou um pouco mais livre de tarefas, e como ninguém trabalha aqui perto do meu posto, vou regurgitar algumas novidades pra vocês. Falei que tinha melhorado das boas crise no post anterior. Estranho como tudo melhorou a partir da possibilidade de conhecer alguém novo. E como "alguém novo", leiam "alguém potencialmente e hipoteticamente afim". Ainda acho patético esse negócio de depender o bem estar a alguém, mas né, quem manda nascer tão dependente?! Estive levemente agitado por essas semanas, mas nada muito ansioso-doente; ao que parece não deu certo, porque o rapazinho anda evadindo das minhas propostas pra sair (e ver um filme inocente). Conversei com o amigo dele, e falou que ele é complicado mesmo. Não fiquei muito chateado, primeiro porque nem tudo tem que ser rejeição nessa vida (e eu não poderia cair nesse poço de novo!), e segundo porque lembro como eu mesmo era enjoadinho há alguns anos, até entendo essa posição mais defensiva da parte dele. O que chateia mesmo é voltar à estaca zero, ficar elaborando histórias mentais com paixonites de uma noite. Cansa.

Em casa as coisas estiveram estranhas. Não bastasse minha mãe não prestar atenção no que falo, mesmo quando é pro bem dela, acabei escutando uma que me deixou bastante triste, mas não tão surpreso. Houve um crime relacionado à homofobia aqui na cidade, minha mãe estava no telefone, eventualmente falando sobre o acontecido enquanto eu chego para a janta. Aí tive que escutar ela falando que "o meio contribuiu" e que "não podia dizer quem estava certo ou errado". Poxa, dois panacas matam um cara e há dúvidas de quem estava errado?! Que valores hein? Fiquei realmente mal nessa semana, porque nesse tipo de crime eu fico imaginando se fosse eu, cruzando com alguma turma de babacas desocupados e me dando mal. E ainda ter que ouvir essa... ¬¬

por enquanto é isso, beajs

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