segunda-feira, 26 de abril de 2010

twenty-one


Eis que estou ficando mais velho hoje. Ae!! Bom, o dia foi bastante corrido e ultimamente não tenho muita vontade de ficar me definindo ou explicando. Acredito que vocês já saibam ou desconfiam. Desde o último post não foi fácil, mas melhorei do abuso, tirei o final de semana apenas pra mim, vi muitas séries, joguei, conversei bastante, relaxei.

O dia de hoje foi muito corrido com tarefas acumuladas da semana anterior, mas deu pra adiantar algumas delas. O dia também começou feliz, recebi os parabéns da minha mãe, meus avós não se lembraram como sempre, liguei o celular e recebi duas mensagens de Mariana, uma delas enviada por engano (hahahha). Adorei, amiga, mesmo, pra começar o dia bem!

Chego no laboratório e recebo uma mensagem de Tyz, lembrando que ano passado ela me deu 20 toques no celular pra comemorar meu aniversário, e que mandaria 21 mensagens hoje. Sério, uma mensagem só foi o bastante, sou muito feliz por ter te encontrado entre devaneios de LOST e livros.

Abro o messenger e vejo dezenas de mensagens offline de Mariana essa madrugada. Ri bastante, coisas que talvez só nós entendemos, a maioria sem o menor nexo; e é assim que a gente se entende, não é estranho?! Divertida como é, agradeço muito por nossa amizade e sua presença esse tempo todo.

Daí em diante recebi recados de todo mundo que me conhece, meu clone me deu parabéns pessoalmente no laboratório e tratou de espalhar pro restante da turma. E B. lembrou também, pasmo! hahaha. Enquanto isso, meu email estava bombando com discussões sobre a formatura, e eu querendo concentração pra programar. Meus dois novos amigos, um da capital (oi hailton o/) e outro from Mexico também lembraram, fiquei muito feliz!

No final da tarde, pnp manda mensagens offline, sms's e tweets públicos me parabenizando. Fiquei irritado na hora, mas depois relevei, ele está no direito dele. Não respondi pra não dar impressões erradas de que esqueci, porque não esqueci.

Passei a noite trabalhando no portal (projeto de disciplina), enquanto via um ou outro email que recebia, e conversando com o amigo from Mexico. Bom, é isso, parabéns pra mim, e que nesse ano eu tenha mais tranquilidade, sem cair na rotina. Será que há um meio termo? :/

Ah, e obrigado a todos meus grandes amigos, vocês são extremamente especiais pra mim!

*:

sexta-feira, 23 de abril de 2010

whining

Sério, odeio ter que parar pra reclamar de qualquer coisa (e quem diria que eu chegaria a esse ponto, não é?); mas ultimamente não estou conseguindo. Pode ser que eu esteja vendo críticas em todos os lugares e nem todas existem de fato. Li em algum lugar que taurinos procuram estabilidade, e é verdade... pelo menos pra mim. Sim, ando vendo muitas descrições diferentes pro meu signo, buscando semelhanças ou apenas um sentido pra tudo isso que anda acontecendo.

Ontem me deu um sono que pensei que fosse desmaiar a qualquer momento. Fechar os olhos e cair. Fui pra casa e senti uma tristeza enorme, pensando no que aconteceu nos últimos 12 meses, o que fiz com as pessoas e o que ganhei/perdi com isso. Aprendi bastante, sim. Mas ainda triste por algumas coisas que fiz. Tudo foi necessário, mas tive que machucar uma pessoa na esperança de que aquilo servisse, de alguma forma, de lição.

Desde então estou continuando minha vida, me conformando de que fiz tudo que pude, de que continuar era só prolongar o sofrimento, mas não esconde o fato do que fiz, de que fui rude, talvez covarde, e de que a lição que eu queria dar não ia ser entendida; e que também odeio ter que usar desses recursos pra dizer algo. Não é culpa, porque sei de todos os motivos que me levaram a fazer isso. Só não queria ter que fazê-lo.

Don't you want to share the guilt?

Enquanto isso, a pessoa que ainda se importa comigo hoje, mesmo eu tendo de ser mais rude com ele na época, ressurge e me faz repensar tudo de novo. Hoje tive de revirar a caixa de fotos à procura de algumas pra pôr no convite da formatura; me fez lembrar como a vida era naqueles tempos. Pode ser bem difícil, lembrar. E foi. Meu recente amigo do México me contou da história complicada com o pai dele, que teve câncer pouco tempo depois dele terminar o curso de medicina, e tinha dito antes que eu derretia com histórias de pai e filho. Daí ele me perguntou sobre o meu, e fui lá falar... olhos marejados.

SHOE

Vou inventar o que fazer pra não ter que pensar, porque nem eu estou me aguentando. Give me a break.

>I

segunda-feira, 19 de abril de 2010

let's tear the fucking house apart

Tentando ensaiar um post pra tirar as teias de aranha daqui. O fato é que não ando tendo muita inspiração esses dias. Desanimado com as coisas que vêm acontecendo, sem achar que algo que vou falar vai servir de alguma coisa pra quem está lendo, apesar de saber pra quem estou escrevendo. Bom, vejamos o que aconteceu esses dias:

- Sim, eu vou terminar o post sobre a viagem. É muita coisa pra lembrar e escrever.

- Minha mãe começou a trabalhar, depois de 10 anos em casa. Vocês não tem idéia do quanto eu fiquei feliz por ela, porque só assim ela ia se estressar menos em casa e descontar nos outros. Além do mais, ela anda se socializando mais, saindo mais, o que deixa uma brecha pra eu fazer o mesmo quando (e poucas vezes) eu quiser.

- Os preparativos pra formatura estão acontecendo e semana que vem vamos fotografar para a placa e o poster do baile. Sinto que o tempo vai voar até lá, e se eu contar quem irei convidar, não dá dez pessoas. Por mim, uma festa numa casa aleatória com muita bebida e electro-rock seria o bastante pra mim. Só.

- Semana passada fiquei muito irritado com algumas pessoas. Resumindo, gente que ainda se incomoda com a vida dos outros. Irei detalhar depois, porque a história é longa, mas posso adiantar que ghost está no meio. "Ghost, o Retorno", eu aguento.

- Esse último sábado tive uma conversa bem civilizada com Teléfono. Depois do fim de relacionamento traumático que foi com pnp, tenho de dizer que admiro T por ter agido feito gente. Pela primeira vez eu falei dos problemas que a gente tinha, e o agradeci por ter sido paciente. Ele disse que sentia saudade mas concordou em guardar apenas a lembrança boa do que aconteceu ano passado.

- Depois de uma semana, eis que pnp inicia uma conversa comigo pelo messenger, perguntando como eu estava. Disse que depois de tudo que aconteceu, eu não precisava dar satisfações pra ele. De novo ele se faz de vítima, diz-se arrependido do que fez (mero detalhe: um mês depois) e queria que eu o perdoasse. Por favor, né Seu Juvenal? Ontem mesmo não estava com paciência e mandei ele viver a vida dele, e que convivesse com o fato de que não haveria mais volta. Simples assim.

Essa semana tem tudo pra ser uma semana típica de véspera de aniversário. Ou seja, muita reflexão e muito drama. Continuo não vendo razão pra me aventurar em outro relacionamento, continuo não vendo sentido pra um monte de coisas. Estou vivendo e superei as decepções que tive, mas ainda fica a descrença que existe alguém que goste de mim e não tenha problemas psicológicos sérios. I mean it. E é tudo por hoje.

:/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

ridiculite aguda, crônica

Bem, pra quem não sabe ainda, eu terminei com Pnp. Na verdade, semana que vem vai fazer um mês que tivemos nossa última discussão; daí em diante recebi uma correnteza de decepções que me irritaram tanto que não tinha vontade de escrever aqui. Em resumo, não importava o que eu falasse pra ele no momento, tudo convergia em ele estar sozinho, coisa que pra ele era impossível, e chegou a um momento em que os absurdos começaram a ficar mais evidentes. Talvez eu explique melhor.

Um comentário dele que matou na hora foi que ele achava que eu só estava com ele porque era "cômodo" pra mim. Oras, vocês acham que eu, Gustavo, ia passar três horas de viagem pra encontrar uma pessoa, só porque aquilo era cômodo pra mim? Deixa só eu contar quantas vezes fiz isso por alguem... Nenhuma! Avisei que não ia mais discutir, já tinha argumentado o bastante, quer ele tenha lido/absorvido ou não, e o ignorei daí em diante. Pode parecer cruel, mas do ponto onde estava, ele queria apenas atenção.

Bom, a partir desse momento até hoje, a esta hora, ele vestiu a carapuça de vítima e fez as maiores afirmações a meu respeito (via twitter). Mentiroso, sem coração, foi só o começo. Pensei em responder algumas vezes, mas realmente não valia a pena; assim como ele se convenceu (e não por si só, garanto) de que fui o maior ator dos últimos tempos, também me convenci de que aquilo era para atrair atenção, de quem quer que fosse. Ah, e ele me deletou do orkut/facebook/afins; eu continuo o seguindo enquanto ele continuar a falar mal.

E a ridiculite não para por aí. Depois dos disparates, ele alternava mensagens de saudade, com outras de "estou muito bem", "tirei um peso das costas", "alma lavada". Alguém de fora diria que era bipolaridade, mas é pura imaturidade mesmo. O cúmulo foi ele dizer que as borboletas (do show do Coldplay que peguei) que dei a ele não foram "de coração". Como é que uma pessoa pode esquecer t-u-d-o e ver uma história totalmente deturpada? Decepção.

(Sério, pensem comigo, qual o objetivo de conhecer alguém e acabar desse jeito, num festival de ingratidão e afirmações imbecis?! Pointless, f**king pointless)

Essa semana um amigo dele (Henrique) veio falar comigo no messenger. Desde antes da viagem eles estão brigados e sem se falar (algo muito adulto, não é mesmo?) numa discussão similar a que tivemos. O que importa é que este amigo não sabia que tínhamos acabado, e fui explicar a situação. Ele acabou confirmando o que eu já sabia, que pnp reage assim com todo mundo; vira a vítima do mundo e dramatiza pra todos os que ainda se importam, como se a vida fosse apenas cruel com ele. Eu tenho juízo demais pra continuar com essa pessoa né?

Depois de um tempo, Henrique me pergunta se eu fui fiel a pnp. "Claro que fui" "ah, que pena, porque ele não foi". Pedi, lógico, pra ele explicar a situação. Tratou-se de um encontro que ele marcou com um cara de bate-papo quando nosso relacionamento ainda não era sério (isto é, quando a gente ainda não tinha se encontrado), e que nem evoluiu pra algo a mais, já que no encontro, pnp acabou não gostando ele. Bom, foi isso que ele disse.

Abre Parênteses. Coisa de gente que quer só botar lenha na fogueira. Fecha Parênteses.

Disse que aquilo não importava, apesar dele ter feito o drama de não conte a ninguém que ele disse isso, que estava fazendo aquilo porque sabia que eu era uma pessoa legal (tá, Cláudia, mal conversamos... senta lá).

Certas pessoas tem umas atitudes que... sei não, acabo me sentindo o mais normal do mundo.