quarta-feira, 16 de março de 2011

whatever happened

Hello everyone! Depois do post anterior, eu devia ter parado de escrever de vez, já que só o que faço é descrever minha rotina super legal, ou então refletir sobre algo da vida que todo mundo tem, mas eu gosto de um palco. Mas não resisto, é minha forma de relatar os fatos aleatórios que me acontecem, fruto de um trabalho inevitável de muita observação. Domingo mesmo passei uma hora depois de acordar pensando no que aconteceu na noite anterior, se eu tava vendo certo, se eu não estava viajando e concluindo mais que o normal. Claro que imagino um monte de situações que nunca irão acontecer (meu jeitinho), se brincar até me imagino daqui a quarenta anos, numa vida em que nenhum imprevisto acontece. Bem, mas antes de chegar ao tal pensamento, que nem é tão importante assim, vamos ao resumo dessas semanas.


Exatamente na quinta antes do carnaval, eu não sei o que aconteceu que iniciou um ataque de trojan dos infernos e meu windows morreu. Byra veio aqui, mas não conseguimos resolver o problema; só no domingo fizemos backup dos meus arquivos e instalamos o windows novamente. Só em casa percebi que não tinha o instalador dos codecs de áudio e vídeo, e ainda por cima o CD de instalação da placa de vídeo não funcionava aqui. Tradução: sem poder ver minhas séries durante o carnaval, e tendo um monitor grande com uma resolução extremamente baixa. Pra completar, nenhuma lan-house estava aberta por aqui e, mesmo se estivesse, eu não iria pôr meu pendrive numa máquina que não conheço. Só poderia chamar a manutenção da internet depois do carnaval e apenas na quarta peguei codecs e drivers em Mariana.

Enquanto isso, o que aliviou foi o pseudo-festival que houve aqui, que só não fui todos os dias pois estava com acessos de tosse e falando como um travesti ao acordar. Gostei bastante de dois grupos: The Baggios (classic rock, psicodélico, que achei parecido com Wolfmother) e Renegado (rap com uma ponta de samba clássico). Terça foi o dia mais morgante, passamos a noite quase toda sentados e ainda tomei uma caipirinha ultra forte que me trouxe más memórias. Além disso, tinha uma banda muito depressiva que não conseguiu empolgar ninguém. Coitados, tecnicamente a banda era boa, mas existem maneiras de empolgar com letras tristes, talvez uns riffs legais e refrões grudantes, e sem rimas toscas. Felizmente o Renegado salvou o dia.

Finalmente sexta de manhã já estava com internet e passei um bom tempo instalando programas, e não foi tão divertido. Sábado saímos de novo, estava com muito sono e um pouco de preconceito com a banda que iria se apresentar. Achei que eles ainda tocavam pop-rock-de-rádio brasileiro, mas me surpreendi. Infelizmente, o público era em maioria bombadinhos e playboys, de forma que eu não tinha pra onde olhar; Mariana até falou que o ambiente estava muito [famosa faculdade particurlar local]. Apesar disso, foi muito divertido, e terminamos o dia com duas pessoas que não imaginava estar em um mesmo ambiente. Uma delas é responsável pelo meu excesso de pensamento dos últimos dias.

Pausa pro esclarecimento: Pessoal que lê esse blog e sabe de quem estou falando, evitem comentários que me enlouqueçam ou me façam sentir mais idiota. Eu sei que vocês me amam, mas evitem, ok?

Voltando, chamamos ele de passiva; porque, bem, o gosto musical dele fala por si (eu fuço o perfil do last.fm de todo mundo mesmo). Nunca gostei dele, pois sentia algo de falso/forçado no jeito dele tratar as pessoas. Minha mania de decifrar as pessoas. Depois do show, ele ficou perto de onde estávamos, conversando com um amigo nosso (que tem namorado, mas não estava). Depois de praticamente todos irem embora, resolvemos sair pra comer. Por causa desse amigo, e talvez porque todos da sua turma não tinham ido ou já foram, ele se juntou a nós. A essa altura, eu já estava há muito tempo sóbrio e extremamente cansado, e não consegui disfarçar meu desconforto com a presença dele (e também da outra improvável pessoa).

Na lanchonete é que não consegui mesmo, pois ele ficou sentado na minha frente o tempo todo. Não xixicocozei nem fechei a cara, mas não estava uma simpatia. Minha mania de me explicar em detalhes. O que realmente me deixou intrigado foram algumas atitudes do tipo "olhe pra mim", ignoradas ou cortadas. Não foram muitas, mas enfim. No dia seguinte o segui, se eu quisesse quebrar o gelo do desconhecido, seria o primeiro passo. Ele me seguiu de volta e retuitou a primeira segunda coisa que postei. Falei isso com um colega meu e ele disse que isso significa em 99% dos casos haha. Os próximos posts me pareceram carentes (mania de decifrar de novo). Minha mente, e em parte meus problemas de falta de confiança dizem que isso tudo é bobagem. Grande chance de ser mesmo.

Fiquei pensando e pensando no domingo, recapitulando o que aconteceu, a linguagem corporal. É muito ruim estar preso a uma possibilidade que, se estiver mesmo certa, seria ótimo e provavelmente daria um brilho melhor à vida. Incertezas, expectativas e uma mente fantasiosa, mas que sina! Bom, o que me parece é que terei de esperar para colher mais provas, assim como terei que esperar por outra resposta de trabalho que deve (ou deveria) sair essa semana.

Um pouco mais de ação, porfafor!