terça-feira, 30 de março de 2010

dreams part 2

Segunda acordei cedo, peguei o notebook, fiquei upando as fotos e vendo o MTV Lab. B acorda bem mais tarde e a gente se arruma pra começar o passeio. A primeira idéia foi ir à Galeria do Rock, depois no Santa Ifigênia, e depois arrumar algo pra fazer na noitada. Decidimos deixar Santa Ifigênia de lado, e irmos ao Masp, aproveitando e andando pela Avenida Paulista. Anotei todas as instruções de como chegar, com detalhes, e fomos comer no shopping. Muita gente, sempre! Blinks (leia-se: homens bonitos) em todos os lugares; muitos destes executivos, o que ficava mais interessante #bitchin

Fomos aos lugares de metrô (lógico), e no final do dia já tinha skill pra me virar na cidade #exagero. No caminho pra Galeria do Rock, vi o chorão que venceu o reality Solitários, do SBT. Claro que nem olhei pra cara dele, não vou pagar de turista do nordeste #preconceito. A Galeria parecia estar em reforma, mas não parecia com o que eu via na televisão (e não me falem sobre "Tempos Modernos", que não assisto aquilo). Primeira loja que chamou nossa atenção foi London Calling, tinha uns CDs e vinis bem interessantes no mostruário.

Entramos e meio que mergulhamos naquele mundo dos álbuns foda. Tinha de tudo, singles, alguns dos álbuns que listei como inesquecíveis, muitas das minhas descobertas de 2009. Tudo num mesmo lugar. B achou o Neon Bible (segundo álbum de estúdio do Arcade Fire) e não larguei mais. Fiquei em dúvida em qual cd do Coldplay levar: Parachutes, o primeiro, ou X&Y, o terceiro e meu favorito. Escolhi o Parachutes apenas para obedecer à cronologia. B quase desmaia duas vezes: 1) Quando a moça achou o Pieces of the people we love, do Rapture, uma das bandas que ele mais gosta e 2) Quando ela diz que na compra de qualquer álbum do Belle and Sebastian, ele ganharia de brinde um poster!

Depois do colírio para os olhos que foi essa loja (aliás, eles tem vendas online nesse endereço http://londoncalling.com.br/), fomos olhar o que mais existia na Galeria. A maioria das lojas era de salão de beleza/black style. Vendo bem, existiam muitos africanos naquele local. Ainda vimos outras lojas de cds, uma tinha dvds fan-made e as outras duas eram mais voltadas aos álbuns pop. Quando estávamos saindo, um cara nos para e diz a B: "Oh, Kaká, ah... parece com Kaká". Não consegui não rir, porque essa situação é recorrente com B. xD

Fomos então para o Masp, que estava fechado, mas tinha exibição de esculturas na calçada (em baixo, já que o museu mesmo é suspenso, dhã). Ficamos nos fundos, curtindo o frio que estava fazendo, observando as pessoas e tirando fotos. Tinha um casal gay lá, bem in love, me dando um motivo pra eu querer morar numa cidade grande. B fotografou os dois, e eu falando "papa paparazzi". Apareceu uma repórter da Globo e ficaram ela e o cinegrafista procurando algo por lá, tiramos algumas fotos também. Aproveitamos que estávamos na Av. Paulista e ficamos andando por lá.

Tinha uma turma de free huggers (abraço grátis) na calçada e um (bem cute) me abraçou; fiquei olhando em volta, pensando ser alguma pegadinha do Luciano Huck. O tempo estava ótimo e andamos muito pela avenida, e depois voltamos. B encontra uma entrada pro subsolo, com o nome "fnac". Podiam trocar o nome por "Lugar dos sonhos", pois se tratava de uma feira de eletrônicos e cultura (música, cinema, revistas, livros...). Ficamos uma boa parte olhando os boxes de séries infinitas, encontrei três temporadas de Six Feet Under e quase chorei. Depois fomos ver os cds, eu na esperança de ver o de Florence + the Machine, mas não deu. Mas vi o de Bat for Lashes, só não comprei porque estava zerado.

Saldo do passeio: o Neon Bible e o Parachutes pra mim. BBC Sessions, Pieces of the People We Love, The Killers live at Royal Albert Hall e a primeira temporada de Will and Grace pra B. Ah, e claro, o poster do Belle and Sebastian. \o\

Depois dessa aventura, voltamos ao hotel bastante cansados (isso depois de pegar metrô de novo), compramos lasanha (queimei a língua pela segunda vez) e ficamos vendo Furo Mtv. Apesar do sono, "vimos" um filme muito bom e pouco comentado (pelo menos nunca tinha escutado a respeito): Moon. "Vimos" porque eu cochilei, B voltou o filme onde eu tinha parado e depois ele que cochilou, até o final. Ficamos de acordar cedo no dia seguinte para ir ao estádio. Estava tão cansado e feliz pelos cds que não me permiti ficar nervoso.

Desmaiei [continua...]

quinta-feira, 18 de março de 2010

time and space

[comecei há muito tempo esse post]

Eu só queria espaço. Estou sem computador, chego na universidade e, enquanto vejo as atualizações que perdi durante a noite anterior, me vem um "rá, eu te acho até aqui". Poxa, posso ler meus tweets primeiro? Poucos minutos depois, um tweet: "sobe janelinha (do msn), sobe", finjo que não li.

Quarta-feira, dia de LOST, termina o download e espero as 18h30, quando não tem mais ninguém por aqui. Numa pausa da conversa, digo que vou assistir, e espero alguns minutos; sem resposta, fico ausente e começo a assistir. Depois recebo "ah, ele já foi : (" e um tweet "Tédio, o que se faz em uma hora?!". Aí depois não é pra eu me preocupar?!

Fica difícil gostar de alguém que parece estar em outra sintonia com você. É um tipo de expectativa que não me cabe satisfazer.

Daí chego em casa, cansado de corpo e mente, e tenho que falar com todo mundo, *dar atenção* a todo mundo, como filho, neto, tio/pai, etc. Prefiro passar a tarde dormindo a manter esse contato.

Parei de escrever, parei desse papo. Quero uma ilha.

sexta-feira, 12 de março de 2010

the dream

Sábado à tarde terminei a faxina super rápido, escutando muito Bat for Lashes. Almocei e fiquei deitado por um bom tempo; minha mãe aproveitou e ficou por perto. Quando B. avisou que estava terminando de se arrumar, vesti a roupa e fiquei no terraço, escutando minha avó rezando, depois que me despedi.

A viagem pra Recife foi bem tranquila, jogando no psp e escutando electro-indie. O ônibus parou numa praça, que também era terminal de integração, quando um taxista entrou e disse que aquela era a melhor parada pra quem queria ir ao aeroporto. E não é que era mesmo?! O aeroporto é lindo, enorme, funcional e, independente do horário, não parecia estar cheio. Vimos uma família francesa perto do banheiro, a mãe se vestindo do lado de fora e olhando as malas. As filhas eram lindas, B. falou que era totalmente Skins, e concordo. Fomos ao ponto de chek-in nos informarmos sobre o procedimento, e tinha um casal gay (meio que) se pegando, um deles super bizarro, com cara de africano, não entendia nada do que ele falava. E o atendente super sem graça, lol.

Fomos ao São Braz Coffee Shop (lol), consumir apenas pra pegar a senha da rede sem fio. Queimei a língua com o café, ficamos vendo Viver a Vida e mais uma conquista pra Luciana, depois chegou um rapaz com um teclado, tocando músicas bregas clássicas da MPB. Ficamos um bom tempo sugando a rede e depois fomos ao Bob's, pois B. queria comer comida (ya know). Infelizmente, o prato era muito bizarro, com uns bloquinhos de pão seco. Enquanto isso, fiquei vendo o Super Cine, surpreso-depois-chocado de ver que a irmã de Dexter era Emily Rose. Depois do Altas Horas (programão ¬¬), dei uma dormida e acordei perto do final do Corujão. Devia ser 5h quando pedi um sanduíche, e depois B. deu uma cochilada.

Até essa hora ainda tocava mpb na praça de alimentação, e a gente já não aguentando mais os clássicos dos botequins. Sim, tocou isso a madrugada inteira!! Ficamos vendo os pousos e voos dos aviões até dar a hora do check-in. O voo para Brasília foi o melhor da viagem, a equipe era muito legal, principalmente o piloto todo metido a garotão, dando dicas turísticas das cidades. Ficamos encantados com a vista de cima da cidade #dosítio e tiramos muitas fotos. Em Brasília estava muito nublado, liguei pra casa e minha mãe diz que em São Paulo estava dando 17º. Nada como um frio gostoso a esse tempo fervente daqui.

Esperamos duas horas entre a chegada em Brasília e o voo para São Paulo. Destaques para duas meninas muito bonitas (comentários hétero), uma delas tinha o rosto tão expressivo, eu só lia "apreensão" nas expressões que ela fazia. Mas destaque mesmo foi pra um senhor com todo o jeito de Ben Linus (LOST): a forma como lia o livro, o olhar de desdém; ele estava tão tranquilo como quando pegou o voo da Ajira Airways. #medo

De cochilo em cochilo eu passei a viagem. Despertei quando estávamos perdendo altitude já em São Paulo, e de repente o piloto dá uma arrancada e ganha altitude de novo. Ele avisa que está chovendo muito forte e que vai contornar o litoral até que a situação do tempo melhore. Super dormi durante todo esse "passeio", enquanto B. ficou desesperado. Despertei quando finalmente pousamos, e notei que o avião parou muito perto da curva da pista; foi aí que eu desesperei. No caminho pro hotel, o taxista nos mostrou onde ocorreu a tragédia da TAM, o lugar ainda cercado e uma única homenagem ainda persistia.

Chegamos ao hotel e fui ao Shopping Morumbi, em frente, pra tirar dinheiro. Fui atravessar a rua, o semáforo tinha acabado de ficar vermelho; atravessei todo na delícia, quando estou no meio o sinal abre (WTF?) e quase fui atropelado, mas tudo bem. Tive meu primeiro encontro com a 'galera transada' de São Paulo: muita gente bonita, e... muita gente. Quando voltei, decidimos pegar um taxi pra ir ao Shopping Bourbon, onde estava sendo exibido Avatar em IMAX 3D. O taxista nos deu dicas de como voltar pelo caminho mais rápido (adoro gente legal). O shopping é muito vertical, feito pra se perder várias horas, seja passeando ou encontrando a saída. O cinema tinha uma estrutura ótima, e pra nossa surpresa ainda tinha muita gente querendo ver o filme. Fiquei encantado como as pessoas valorizam a arte lá, não num cineminha como o daqui (sem mais detalhes).

Ainda não tinha visto Avatar, pois estava esperando uma oportunidade boa de ver em 3D; e não é que valeu a pena?! No começo, passou o trailer de Alice in Wonderland, que já tinha visto no youtube várias vezes; porém a percepção é totalmente outra. Com a tela IMAX, seu campo de visão fica totalmente coberto, imerso no filme. Tanto na cena em que Alice cai na toca, quando ao momento marcante do gato surgindo no meio da tela, a sensação de realidade é impressionante. O filme (Avatar) é muito bom, um delírio para os olhos. Felizmente não é um filme oco e consegue passar uma mensagem bem crítica. Lembro da emoção (ruim, mas emoção) que tive no momento máximo da exploração de Pandora; lembro também que dormir em certos diálogos, mais porque estava cansado da viagem mesmo.

"I see you"

Depois voltamos de taxi, num frio úmido absurdo, e fomos dormir. A segunda era toda nossa!

:D

segunda-feira, 8 de março de 2010

retomando

Nossa, que abandono foi esse, hein? Alguém explica?! Bem, fica difícil concentrar com escrita científica e a viagem dos sonhos pra ocupar a cabeça, não é? Resumindo as coisas, eu fui pra cidade de pnp, e apesar de chegar puto e cansado lá, em pleno carnaval, voltamos. Rendeu muito choro tambem (duas mulherzinhas, tsc tsc tsc), mas falei tudo que tinha pra falar, e de uma vez, porque ele não costuma absorver o que eu digo às vezes.

Cheguei segunda de manhã em casa com os olhos inchados, jogando a desculpa nas poucas horas de sono que tive. Logo à tarde, corri na escrita do relatório. Fiquei até a madrugada tentando terminar uma versão, até que, faltando apenas a conclusão e alguns parágrafos, decidi desligar o computador e dormir.

No dia seguinte, acordo no horário normal e ligo o computador. Cadê que o computador liga?!?! Desesperei, porque não me liguei de salvar uma cópia do relatório no pendrive, ou por email mesmo. Aliás, estava sem pendrive, pois tinha deixado na casa de Mariana quando viajei no final de semana. Engraçado que eu deixava uma cópia no pendrive e outra no computador por precaução. Engracado nada, fiquei puto logo.

Liguei pra B. pra saber se eu podia levar o HD e ver se ele estava inteiro. Enquanto aguardava resposta, fechei logo a cara, super acreditando que o trabalho da tarde e noite passada tinha sido em vão. Perto da hora do almoço, B. me avisa que eu podia ir pra lá e fui, sol castigando. Felizmente, estava tudo bem, salvei um backup no gmail e tava tudo certo. Fomos pra universidade e terminei a escrita lá, depois de procurar uma forma de instalar o Word pirata.

Quarta-feira meu chefe veio revisar, e estava melhor do que imaginei. Logo corrigi e deixei tudo pronto pro dia seguinte. Ae, tarefa cumprida. Nesse meio termo, pnp me liga chorando, dizendo que não ia mais viajar (#coldplay). Me pediu pra ir onde ele está, mas diante dos atrasos que fiz, não deu. Fiquei muito tempo escutando as lamentações dele, sem um argumento pra consolar; afinal de contas, eu estava indo e ele, não. Complicado.

Fui à casa de B. pra terminar os preparativos da viagem. Até o momento, o relatório estava me distraindo de todo o resto, mas a partir daquele momento, começou a cair a ficha. Depois de alguns poucos dias, estaria em São Paulo! Sexta de manhã, avisei a minha avó que ia; foi super tranquilo, mas sei que isso só ia durar até eu passar pela porta. Vocês vão ver... -.-'