sábado, 20 de abril de 2013

lição de vida na balada

Estava eu em casa deprimindo por causa do curso nômade que minha vida tá percorrendo (em resumo, vou virar uma pessoa sozinha por anos, mal amado e mal comido). Daí Paulo, meu amigo de balada oficial, me chama pra sair, no mesmo esquema da semana passada de beber em casa e depois ir pra balada. Bebemos, dei uma de conselheiro amoroso (pff) no facebook e fomos. Em resumo e partindo logo pra o que interessa, era uma balada mais baixa renda, mas em geral foi muito mais divertida que a balada que eu costumava ir e só davam guris, incluindo a fatídica história do menino que não sabia beijar.

Tá bom né? A história: Estava no piso inferior, onde tocava hits dos anos 80, passo por um cara familiar. Enquanto passava, tentava me lembrar de onde. Era um professor que morou no pensionato onde morei. Sempre desconfiei, mas por ser casado e um cara viajado, cuidei da minha vidjinha. Em algum momento da noite eu falei a Paulo que eu ia falar com ele. Cheguei e falei: "só pra dizer que eu te vi" (pra não ficar aquele negócio chato ver e fingir que não viu) e que não me importava com a situação.

Não lembro exatamente as palavras, mas ele falou algo como "tô aqui mesmo, não devo nada a você, to indo embora pra [algum lugar fora do país] em dois dias". E eu "blz". Fiquei pensando... pra quê isso? Vir com hostilidade e ainda querer ficar por cima, que ridículo. Cê acha que eeeu ia fazer um escândalo por causa disso?! VSF

Então foi isso, sem graça porque não ouvi/lembro tudo mas fica a lição: não casar -oi, nem ficar de recalque gratuito como se o mundo tivesse contra você.