terça-feira, 7 de agosto de 2012

decisões


Ontem foi o primeiro dia de aula; ou seria, caso não houvesse greve e até as aulas da pós serem prorrogadas indefinidamente. Soube exatamente na véspera da minha viagem e não dava pra fazer muita coisa. Mesmo se desse, teria que vir na segunda de qualquer jeito, porque os bolsistas ainda têm de comparecer, independente da greve. Acordei tarde e sonolento e decidi ir pra universidade na hora do almoço. Daí pensei em ajeitar meu horário da seguinte forma: eu iria pra universidade nesse horário porque de manhã eu fico sonolento, passaria a tarde e voltaria antes de todo mundo ir e o trânsito ficar uma merdinha, e cumpriria o resto das coisas à noite.

Claro que não fiz nada disso. Li três páginas de um artigo e começou a dar sono, enquanto o tempo deu uma esfriada. Fui escolher alguma coisa pra distrair e peguei o álbum novo do Sigur Rós pra escutar. Pronto, o resto da tarde fiquei em transe com o álbum e vendo os clipes e indicando pra quem estivesse online. Parabéns pra mim.

Meu orientador me chamou pra conversar hoje sobre o que eu ia fazer da minha dissertação. Resolvi acordar cedo mesmo, porque fico sonolento não importa a hora do dia, e depois do almoço eu tenho minhas cólicas de sempre e ainda fico na agonia de esperar escurecer, entre outras distrações. Pareço dedicado e concentrado, mas é tudo fingimento. Três horas lendo artigos chatos pra parecer que estou fazendo algo útil, foi super tranquila a reunião e fiquei feliz com a proposta; tinha medo que fosse um assunto nada a ver. Ok, agora já tenho um rumo, great.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

new habits

Eu devia manter um documento com as coisas que deixo de fazer deliberadamente pra escrever um post aqui. Então, estou de volta a Belo Horizonte depois de três semanas de muita azaração (enr). O efeito da viagem dessa vez foi bem diverso: em parte era ruim, porque durante esse tempo eu acabei me aproximando mais das pessoas, e ter que quebrar isso acabaria doendo mais (e como o tempo passa rápido). Por outro lado, a primeira viagem tinha mais cara de "pra sempre", parecia que a volta seria bem distante; dessa vez fui com um até logo e nada parecia mais tão definitivo como antes.

Em tempo, agradeço pela companhia, pelas risadas, pelos filmes tristes e até pela cachaça ultra-doce. Espero que da próxima eu passe mais tempo (se bem que, dependendo dessa greve...).

Continuando a discussão do post anterior, fiquei pensando como o ambiente acaba definindo (não totalmente) nossos dias. Como o aprendiz de saxofonista aqui perto que toca funereamente, ou o pagodeiro que voltou hoje já tocando Bruno e Marrone ao vivo, ou a moça do restaurante jogando charme. Felizmente muito do que me irritava aqui já foi embora, e não precisei matar ninguém. Espero muito que essa segunda temporada seja menos cansativa emocionalmente.