segunda-feira, 6 de agosto de 2012

new habits

Eu devia manter um documento com as coisas que deixo de fazer deliberadamente pra escrever um post aqui. Então, estou de volta a Belo Horizonte depois de três semanas de muita azaração (enr). O efeito da viagem dessa vez foi bem diverso: em parte era ruim, porque durante esse tempo eu acabei me aproximando mais das pessoas, e ter que quebrar isso acabaria doendo mais (e como o tempo passa rápido). Por outro lado, a primeira viagem tinha mais cara de "pra sempre", parecia que a volta seria bem distante; dessa vez fui com um até logo e nada parecia mais tão definitivo como antes.

Em tempo, agradeço pela companhia, pelas risadas, pelos filmes tristes e até pela cachaça ultra-doce. Espero que da próxima eu passe mais tempo (se bem que, dependendo dessa greve...).

Continuando a discussão do post anterior, fiquei pensando como o ambiente acaba definindo (não totalmente) nossos dias. Como o aprendiz de saxofonista aqui perto que toca funereamente, ou o pagodeiro que voltou hoje já tocando Bruno e Marrone ao vivo, ou a moça do restaurante jogando charme. Felizmente muito do que me irritava aqui já foi embora, e não precisei matar ninguém. Espero muito que essa segunda temporada seja menos cansativa emocionalmente.

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