quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

começando o ano daquele jeitinho

me: começou o prurido anal de cara de crente
"ai, amor, achei que você foi um pouco ~grossa comigo hoje..."
  homi, cresça umas bolas pfv
[supressed]:
Correr e treinar... #instabody #instamodel #instabeauty [e uma foto do açude velho]
 #instacocô #instadiarreia #instafurúnculo
 Mariana: LOOOOOOOOOOOOOOOL
  !!!!!!!!!!!!

domingo, 13 de janeiro de 2013

[18/45] Melhores Álbuns de 2012

45 Gaby Amarantos - Treme
A grande revelação do ano no Brasil e descoberta tardiamente por mim, foi uma grande surpresa. Uma salada de ritmos latinos, junto com a força do Norte na voz de Gaby e, lógico, o tecno brega muito bem produzido trouxe novos ares pra música popular. É pra ouvir sem preconceitos um dos trabalhos mais divertidos lançados esse ano. Merengue Latino

  

44 Glen Hansard - Rhythm and Repose
Quem já conhecia o trabalho desse "trovador" no filme Once ou nos seus trabalhos com The Frames ou Swell Season (eu não conhecia ainda :P), teve um grande presente no ano com este álbum solo. Letras sentimentais e a voz cortante (às vezes matadora) de Glen também são marcas de um álbum consistente e sem pretensões. This Gift




43 Bat For Lashes - The Haunted Man
Três anos após o lançamento de Two Suns, Natasha Khan volta com um álbum menos impactante, porém mais maduro. Melodias sombrias, personagens fictícios e a voz às vezes mística de Natasha ainda são marcas da artista, que sempre traz um novo mundo a cada trabalho. Horses Of The Sun




42 Breton - Other People's Problems
A junção entre rock, elementos hip hop e batidas eletrônicas surgiu de uma forma diferente com esse grupo londrino, com uma sonoridade que lembra os trabalhos anteriores do Foals. Arranjos épicos e caóticos constroem um clima moderno, mesmo usando fórmulas eletrônicas tradicionais. Ghost Note

41 The Asteroids Galaxy Tour - Out of Frequency
Após o sucesso do single The Golden Age e um álbum de estreia que mostrava um pop descompromissado, mas muito divertido, o Asteroids repete a fórmula com um álbum mais coeso, explorando temas como fama e cobiça nas primeiras faixas e relaxando mais nas últimas músicas. Cloak & Dagger




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38 Michael Kiwanuka - Home Again
O soul sessentista ressurgiu na voz cativante de Michael Kiwanuka, em uma compilação dos seus últimos três EPs e algumas músicas inéditas. Um daqueles álbuns para escutar e se sentir em outra época com uma produção caprichada e leves toques de folk no violão. Any Day Will Do Fine





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36 Solange - True EP
Depois de quatro anos desde seu último lançamento, Solange tentou sair do foco e das comparações com a irmã, o furacão Beyoncé, estando presente no cenário independente/alternativo, com destaque para as ótimas participações no álbum False Priest do of Montreal. Toda essa influência resultou em um EP que traz um R&B renovado, muito gostoso de ouvir. Lovers In The Parking Lot




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33 Soap&Skin - Narrow
Repetindo uma combinação única entre piano, elementos eletrônicos dark e voz carregada (o mais próximo que lembro é o álbum solo de Scarlett Johansson, principalmente na faixa Wonder), o projeto de Anja Plaschg volta com o maxi EP Narrow, que soa como uma coletânea de boas músicas para ouvir antes de morrer (ok, maldade :P), incluindo um cover inesperado e emocionante de um grande sucesso dos anos 80. Voyage Voyage


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31 Miike Snow - Happy To You
Se havia alguma dúvida após o debut que Miike Snow seria um dos grandes destaques do novo eletrônico, esse álbum tirou com maestria. Voz suave, piano e percussões contra o electro agressivo tocado atualmente foram a receita para um trabalho divertido, leve e dançante. Devil's Work







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26 Ellie Goulding - Halcyon
Depois de grande reconhecimento na promoção do primeiro álbum nos EUA, Ellie Goulding volta com um álbum mais sombrio, em momentos feitos pra atingir o máximo na sua voz. Os arranjos variam entre harpas, momentos líricos e sequências em dubstep (e um cover sentimental de Active Child). Pop e forte. Figure 8

25 The Presets - Pacifica
Em seu terceiro álbum de estúdio, o duo The Presets apostou em uma nova sonoridade, mantendo os sintetizadores viciantes e vocais heróicos. Um álbum com sequências difíceis, bem encaixadas e que tenta definir um estilo próprio para o duo, talvez querendo fugir das referências a clássicos do gênero, como New Order e Justice. Surrender



24 Santigold - Master Of My Make-Believe
Com a popularização de cantoras como M.I.A. e a própria Santigold, e de um estilo que chamo de pop-bizarro, com referências da África ao Oriente Médio, Santigold saiu de uma extensa turnê para encontrar um mundo pop que já emulava o som que ela ajudou a criar. Não foi um empecilho para criar um álbum que a renovou e ao mesmo tempo mostrou quem manda nesse estilo, variando entre refrões épicos, críticas à fama e o funk (ou o que seja) do Buraka Som Sistema. God From The Machine



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21 Kishi Bashi - 151a
Após o lançamento do primeiro EP Room for Dream, K Ishibashi, agora ex- violinista do of Montreal, iniciou uma campanha numa aplicação kickstarter para arrecadar recursos para gravação e divulgação do seu álbum. Com arranjos criados com violino, com certeza é um dos álbuns mais criativos do ano, com as vocalizações já conhecidas do of Montreal, folk agitado e baladas de cortar o coração ao meio. Beat The Bright Out Of Me


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17 Mystery Jets - Radlands
O Mystery Jets atravessa o oceano para gravar no Texas o seu quarto álbum, o menos pop até então. Com maior presença de guitarras e numa abordagem mais folk e rock tradicional, eles conseguem mais uma vez (desde o segundo álbum, Twenty One) um álbum bem fechado e produzido. The Ballad Of Emmerson Lonestar



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14 Niki & The Dove - Instinct
O pop sueco já tem a tradição de trazer novas sonaridades para contrapor o pop feito no ocidente. No estilo eletrônico, assim como Austra (canadense) no ano anterior, o duo Niki & the Dove foi a grande revelação pra mim, trazendo referências que passam pelo selvagem e sons que lembram Kate Bush e The Knife. The Fox





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10 Sleigh Bells - Reign Of Terror
O terror é barulhento em mais um grande álbum do duo. Letras raivosas (Demons), riffs poderosos (You Lost Me) e mil e quinhentos amplificadores em contraste com a voz doce (e agressiva na medida certa - Crush) de Alison Krauss geraram um álbum conciso, cheio de músicas pra ficar na cabeça, mesmo que destrua seus tímpanos. 


09 Chairlift - Something
Após um álbum de estreia com ótimas críticas e o grande sucesso do single Bruises, o agora duo Chairlift conseguiu atender às expectativas em um álbum menos engajado, porém mais pop, lotado de referências oitentistas (Sidewalk Safari), refrões grudentos (Amanaemonesia) e bons usos do vocal de Caroline Polachek (Ghost Tonight). Checando os relançamentos e faixas demo, não há dúvidas do talento do duo para outros ótimos futuros álbuns.


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06 Father John Misty - Fear Fun
Definindo um novo rumo para a carreira, Joshua Tillman deixa de lado a persona séria dos últimos trabalhos solo como J. Tillman, apostando em uma abordagem mais sarcástica, quase cínica, e divertida como Father John Misty. O resultado é um misto de folk festivo (I'm Writing a Novel), humor negro (Tee Pees 1-12) e o vocal impressionante de Joshua (Only Son Of The Ladies' Man).




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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

outro post que era pra ser uma coisa e se tornou outra totalmente diferente

Hey! Feliz Ano Novo a todos. Tentei fazer um balanço do ano, mas esse acabou sendo tão "unusual" e acabou terminando muito estranho. Vamos às novidades primeiro: numa operação de emergência, acabei vindo pra minha cidade de ônibus, pois quando o calendário da universidade fechou, já era tarde pra comprar passagens baratas (e por passagens caras, eu quero dizer "minha bolsa inteira jogada fora"). Enfim, passei dois dias num ônibus, a maioria aguentando música ruim (thank god por ter levado um celular de reserva só pra escutar música) e mal saindo do ônibus porque nasci paranóico com medo de ele sair sem mim. yeah.

A outra é que em um semestre minha mãe aprendeu a usar o Facebook e agora não sai do computador. Como aqui não tem wifi, tenho que ficar pedindo pra passar um tempo na internet. Aproveito pra descontar os dramas que ela fazia nos meus tempos de graduação, porque sou um amor de pessoa. Pra completar, e essa eu já sabia antes de voltar, é que um senhor que mora aqui perto a propôs em casamento (!!1!ONZE). Minha primeira reação foi "ok, dessa vez ela não tá de brincadeira". Outro dia eu a ouvi falando no telefone com ele sobre "pedir a mão" e a mãe dela tá em Brasília, e que estava com medo de pedir a mim. Tá, porque estamos numa novela e sou o personagem infantil que vai impedir o casamento. Minha-cara. Aliás, ele ainda não veio aqui, vai ser muito weird.

Enfim, for the record, foi o ano mais solitário desde... ok, devo ter tido piores, quando não me importava com a presença de pessoas. E acabou terminando da mesma forma, dessa vez por vontade própria de estar longe de euforia. O ano que passou não foi de todo ruim; foi desafiador e, por ser solitário, acabei passando mais tempo pensando no que estava fazendo, o que me impediu de "fazer" e aí o resto vocês já sabem. Que este ano seja apenas diferente.