quinta-feira, 25 de junho de 2009

is it wicked not to care?

Lucas é um rapaz calado, de poucos amigos, e estava no meio de um curso. Estava nos primeiros meses do trabalho e estava cheio de afazeres. Acostumado a apenas descansar todas as tardes, ele se viu muito sobrecarregado, e não estava dando conta de todos seus afazeres. Num dia aleatório, Léo incia uma conversação no messenger, o consolando depois de ler uma mensagem de status-desabafo (que o falha da memória no momento).

Lucas só conhecia Léo das brincadeiras que ele tirava sobre suas mensagens de status -provavelmente- suicidas, e também por Léo parecer ser o mais promissor profissional da turma. Nesse dia Lucas estava tão impaciente que deu atenção à mensagem de força e aproveitou pra expressar seus dramas.

Dessa conversa os dois perceberam muitos pontos em comum. Os dois entendiam o que estava se passando com o outro (apesar de certos detalhes omitidos), passaram e até o momento passavam pela mesma situação, tinham a mesma forma de ver o mundo... muito bonito isso, né gente?

No semestre seguinte, Léo convida Lucas, depois de muita formalidade, pra participar de um projeto de disciplina. Meio encantado -e provavelmente cego de admiração- ele aceita por instinto. Foram ótimos dias; no caso, noites em claro pra cumprir os prazos. Durante esse tempo, Léo se encarrega de levar Lucas em casa e no caminho eles conversam sobre coisas (stuff), sobre o curso, religiosidade... essas pseudices.

Terminado o período, que veio a ser o mais estressante até o momento, e depois de um certo tempo, é notável a separação. Lucas, que nunca foi de falar muito, achou que vinha de Léo esse afastamento. Talvez fosse só uma fase, ou ele estivesse mais ocupado que o usual, melhor dar um pouco de tempo, ele pensou. O tempo passou, e a situação não era a mesma: os dois não se falavam, apesar de no momento trabalharem no mesmo local.

Em suas viagens mentais, Lucas dessa vez pensou que, dentre os vários vacilos que comete, um deve ter tido mau efeito em Léo. Por que não ir lá e conversar então? Nesse meio termo, ele percebeu que havia faíscas que demonstravam que estava tudo bem, e que tudo era apenas falta de tempo, algo que até ele já sofria.

Hoje, depois de desencanar e acreditar nas faíscas várias vezes (em ciclos viciosos), mantendo o sentimento de amizade por tempo demais sem retribuição, Lucas ainda não sabe a origem do problema, nem lembra de como isso foi parar nesse estado. Muitos olhares evitados depois e situações que levam a concluir que Léo não merece tanta preocupação, fica o sentimento que algo foi desperdiçado e podemos sintetizar tudo em um sentimento: raiva.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

traveling traveling

Nada demais, sem lições de vida. Apenas aproveitando o que acontece, apenas tendo preguiça de dar certos inúteis passos; esse frio mexe com minha velocidade de raciocínio e com minha noção de tempo. Cegamente feliz, diria eu; meio como Amelie ou Lily Allen em LDN. Feliz em ter acabado meu relacionamento, que só me fazia bem nas poucas horas que tivemos nesses últimos 3 meses. Feliz também por ele ser compreensivo e provavelmente entender minhas razões sem ciuminhos bobos.

Estou 'vendo' alguém, num vou mentir (essas traduções toscas pro português). Dessa vez quero que dê certo, pois agora sei o que quero. Não estou apressado, desesperado nem ansioso como as outras vezes. Eu só precisava achar alguém com mais atitude que eu, porque eu sou muito lentinho sabe? Mas tudo bem, não se pode ser a Rapunzel por muito tempo não é?

No geral, estou curtindo o recesso de uma semana da universidade, apesar de projetos a terminar. Felizmente estamos fazendo eu e B. no maior clima de descontração e diversão com as informações transadas da internet. Estou curtindo que meu quase vizinho empresário de bandas de forró se aquietou nesse período junino e não está tocando mais as piores músicas do mundo na maior altura (frase muito longa e sem acentuação, perdão). Falar nisso, estou gostando e muito que o pessoal daqui parou de fazer fogueiras e coisas do tipo. No tempo sempre nublado dessa época, a fumaça ficava presa e tornava o ar insuportável. Sem falar dos fogos inconvenientes pra todos os cantos. Melhor assim.

ADM me chamou semana passada pra uma rave, mas não era muito meu estilo de musica (odeio batidas repetidas, a maioria dos remixes me irritam). Em troca, o convidei pra ver Transformers 2 no fim de semana. Se tudo der certo, esse caso "sai do balcão", né Tyz? #interna

\o\

sexta-feira, 19 de junho de 2009

mixed up

Foi uma semana difícil, mas não no sentido de afazeres na graduação. Estou tendo um período tão tranquilo que nem sinto mais a agonia de todo final, com milhões de provas e projetos a entregar. Esta semana a universidade entra em recesso, não sei bem qual o motivo, de uma semana, e aí sim terei muitas coisas a fazer.

O que tornou difícil foi meu abuso do mundo. Estava, e ainda estou por tempo indeterminado, sem paciência pra pessoas, graduação, ciúme, mimimi... tudo. Oscilava momentos de querer desabafar com alguém sobre nada em específico, e momentos querendo que o mundo sumisse. Não sabia qual a base do problema, portanto ficou complicado de resolver.

Especialmente ontem estava muito cansado mentalmente, apesar de ter dormido suficientemente. Nenhuma coragem nem motivação pra fazer qualquer coisa em relação à minha vida. O lado bom dos problemas é que você pode repensar no que está dando errado e, quem sabe, descobrir uma solução. Isso, claro, se a pessoa estiver pronta pra encontrar seus próprios defeitos, coisa que nem sempre é fácil.

Além de render uma boa discussão com Mariana sobre essência VS mutabilidade (profundo, não?), repensei bem sobre meu relacionamento com Teléfono. Eu sabia o que estava errado, mas fingia estar tudo bem, em vez de apelar pra crua verdade. Juntei coragem, pedi consultoria a Tyz, respirei fundo e acabei com Teléfono.

Consegui ser sincero em enumerar todos os motivos que me fizeram fazer aquilo, e felizmente ele foi compreensivo. Falar a verdade é sempre (99,8% :P) o melhor a se fazer (aliás, óbvio), mesmo sendo difícil imaginar fazer alguém se sentir mal. Pelo menos dessa vez, correu tudo bem (espero).

Sem lições de moral.

:I

never there

Da série: Essas semanas venho me sentindo assim...


I need your arms around me
I need to feel your touch

I need your understanding
I need your love so much

You tell me that you love me so
You tell me that you care
But when I need you (baby)
Baby, you're never there

On the phone long, long distance
Always through such strong resistance
And first you say you're too busy
I wonder if you even miss me
Never there
You're never there
You're never ever ever ever there

Hey!

A golden bird that flies away
A candle's fickle flame
To think I held you yesterday
Your love was just a game
(x2)
You tell me that you love me so
You tell me that you care
But when I need you (baby)

Take the time to get to know me
If you want me why can't you just show me
We're always on this roller coaster
If you want me why can't you get closer

terça-feira, 16 de junho de 2009

just got something on my mind

Começa o noticiário esportivo: "Boa Tarde! 12 de junho! Dia dos Namorados!!" Vontade de dar um chute na TV. Daí no momento em que me permito ver o jornal, depois de meses ocupado demais com a graduação, parece que tudo o que realmente importa é o que comprar, para os atrasadinhos, e o que o presente pode significar para a relação. Ah, please!

Felizmente aqui em casa não temos essa tradição de fazer agrados nesses dias (materialmente falando), até porque nem sempre dispomos de poder pra distribuir presentinhos por aí. Digamos que, aos olhos dos outros, não somos muito românticos.

Nesse climão, fui ao computador esperando ter algo pra distrair. Daí murchei. Não estava no clima pra ouvir/ler o desabafo dos vacinados (e isso é um elogio, para quem não notou) se perguntando o sentido desse dia comercial. E olhe que esse post tá nessa onda hein? Não ia ter vontade de ver Teléfono e conversar as mesmas coisas (como está, estou com saudades zzzzz) e nem estava afim de ir a qualquer site genérico e deparar com notícias já citadas acima.

Desliguei-me do mundo virtual, fiz pipoca, peguei uma barra de chocolate, deitei e vi The O.C., pronto falei. Eu sei que parece como nos filmes, quando alguma mulher está na fossa, pega aquele pote de sorvete e tome colheradas. Só fiquei, e ultimamente fico cansado com situações repetidas. Esse negócio de "will you be my valentine?" já deu. Um dia o vírus do amor mimimi me pega e volto a dar importância. E eu nem sei mais do que estou falando.

Evitando situações repetidas, cansado da vida, vendo ironicamente como os mesmos erros se repetem (oi james blunt), cansado de gente, cansado da graduação, cansado de tentar me explicar. Mas que humor, hein? Geez.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

someday all of this pain will make sense to you

Ás vezes estamos cheios de certas situações. Quando parece que nada vai resolver é que precisamos de alguém pra desabafar; mesmo que tal pessoa só esteja lá pra escutar, pra você é importante, pois lhe diz que você não está gritando no vácuo. Isso lhe dá uma inocente e nem sempre verdadeira impressão de que você está certo e, a longo prazo, que tudo que você fez até agora foi o máximo que pôde.


Ás vezes você só (como se fosse pouco) queríamos ser o mais querido, o favorito. Daí altos planos rolam pra arrumar um momento, o mínimo, pra ser lembrado e ter 100% de atenção. Não ocorre na cabeça que todos temos objetivos (por menores que sejam) que muito dificilmente convergem com os nossos. Frustração? apenas se estamos vulneráveis. Raiva? apenas se estivermos sendo egoístas.


Por outro lado, achamos que somos fortes o bastante pra aguentar 'a barra'. Achamos que aprendemos o bastante, temos a dita experiência que nos mostra que já enfrentamos coisas piores. O problema é que não temos ciência nem controle do que está por vir. Nosso entendimento pode, e como, ser falho, como várias vezes esteve. É fato que não sabemos grandes coisas desse mundo.


Ás vezes olhamos ao redor e vemos tantos problemas com aqueles com quem nos importamos. Muitas vezes as pessoas nos guardam com um escudo de proteção contra todo mal, e acham que você está confortável onde está. Achamos que já existem dramas demais para serem resolvidos, e mais um iria só atrapalhar. Daí guardamos, engolimos a seco e deixamos o problema nos consumir, sabendo (talvez não percebendo) que isso não vai ajudar.


Ás vezes temos medo de perder alguém. Nada mais importa no mundo uma vez que você tenha os que mais ama ao seu lado. Separação é algo inaceitável, mesmo para alguém que deveria estar acostumado com perdas. Para conservá-las por perto, nos dedicamos o máximo, mesmo vivendo outra vida que não é nossa. 


Como expectadores, nos resta perceber (e saber que é necessário perceber) que sempre precisaremos de pessoas. Amigos, um desconhecido do seu lado, um parente, seja quem for. Felizmente cada um tem seu caminho e, se um dia nossos caminhos se cruzarem, podemos aprender juntos com nossos erros, podemos rir deles, quem sabe.


Acima de tudo, precisamos compartilhar nossos sentimentos. Discutir, argumentar, destruir conceitos. Ou simplesmente existem pessoas que estão apenas pra ouvir, absorver, aprender. Não significa necessariamente que estas não tenham algo a falar. E olhe que elas tem! Esse é o porquê de estarmos sempre discutindo e aprendendo. Está com problemas? Alugue o melhor amigo -ou psicoterapeuta- mais próximo. Não tem algum? Escreva! Sempre tem algum doido, err, alguém que irá ler. Nem que seja seu 'eu' de alguns dias depois.

;D

the state that i am in

Admito: estava emo revoltado com o mundo e com tudo; o que não descarta nada o que falei, talvez apenas a intensidade das palavras. Já comecei a semana querendo sumir, ir pro meu quarto e ficar em posição fetal eternamente, algo bem Seth pre-Ryan. Mas agora estou um pouco melhor com a chegada do feriado, oportunidade de descansar bastante e começar a batalha do final do período com ar renovado. Eu posso ser tão otimista às vezes, sabe?

Não estou certo sobre nada mais. Essa semana fugi de gente como o velho eu, e olhe que eu há tempos tento reverter esse quadro [damn]. Pareço aqueles pacientes de In Treatment que perguntam o que fazer em seguida, sabendo que, pô, o cara não pode dizer, siga seu caminho bitch. Falando em In Treatment, a segunda temporada está ótima, e dessa vez não odeio nenhum paciente. Espero fazer algum post sobre isso.

Apesar do abuso em que estava, não queria estragar o dia das pessoas. Teléfono apareceu segunda e eu tentei de várias maneiras explicar que não ia aguentar de uma forma não grosseira. Certo, eu me importo com as pessoas, empatia mimimi. Nessa brincadeira, passarei o dia dos namorados sozinho (como se eu me importasse com isso), fazendo quase dois meses desde a última vez que o vi. Pff

Por duas vezes ADM apareceu por aqui. A gente conversa bastante pelo messenger, já nos vimos pessoalmente, mas nunca nos falamos. Estamos nessa frescura (pois viadagem é um termo feio bububu) porque... Aliás, por que estamos nessa frescura mesmo? [tomar providências] Acho que bateu um pouco de vrrgonha haha.

Já ontem, estava sozinho no trailer onde lancho quando vem um dos meus professores desse período; vem pra mesa, até porque o local estava cheio e começa a conversar. A conversa foi bem proveitosa e me deu uma iluminada quanto ao meu destino pós-graduação. Felizmente ou não falta um ano e meio. Felizmente porque tenho tempo pra me decidir, e infelizmente pois não aguento mais ser aluno, desde o período passado.

Bom, não sei se terei assunto pra postar até lá, então um ótimo feirado pra vocês e que consigam dar um avanço nos afazeres, porque é o que não falta haha.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

this f***ed up blues

Não bastasse passar mais de um mês sem ver o tal Teléfono, fico por uma semana sem conversar com ele pelo messenger. As coisas estavam estranhas desde que mostrei que não estou aqui pra brincar de esconde-esconde. Foi muito cedo pra dizer que quero ser independente e quem sabe sair daqui? Não, acho que não.

Essas semanas andei pensando bastante se eu fiz o certo, não como forma de arrependimento, longe disso aliás. Tem mais a ver com "o que devo fazer agora? continuo ou termino de vez?!" Foi cedo demais dizer que o amava? Cedo demais pra contar meus objetivos pros próximos anos, independente de com quem eu estivesse? Não, e não.

Admito que estava desesperado pra ter um relacionamento e, nessa pressa, não percebi que o que eu realmente queria era alguém próximo. Precisava de suporte, de apoio (por mais menininha tchururu que seja); de uma forma diferente do que recebo dos amigos mais próximos. Então, foi cedo demais pra enfrentar um relacionamento à distância? Tenho medo de admitir mas sim, acho que sim.

Se apenas ele percebesse que minhas palavras não são em vão, entendesse o real significado delas... Quando eu digo que posso não suportar tanto tempo, eu realmente quis dizer isso.

Quanto às perguntas importantes: Eu gosto dele? Sim, eu gosto; mesmo com o jeito 'do armário' de ser. Eu gosto, mas o que vale se não podemos estar juntos? Isso já se repetiu tanto na minha cabeça, já estou enjoado.

Enfim, só desabafando mesmo, é o sentido desse blog.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

graduation part 2

Ensino Fundamental II

Estudei num colégio privado que fica a 5 minutos de casa, descendo a ladeira (da preguiça). Minha irmã já estudava lá e estava prestes a sair, já que meus pais não tinham condição de pagar a mensalidade do ensino médio. Fiz um teste de seleção na época pra entrar na 5ª série. Quem ficasse em primeiro lugar ganhava uma bolsa integral. Não fiquei nessa colocação (pera aí...) mas fiquei nas primeiras colocações e ganhei uma bonificação na mensalidade.

Lembro de Jamille, na 6ª série, com quem eu brigava todos os dias; lembro da cara dela de "eu sou a nojentinha de novelas infantis genéricas". Nunca cheguei a partir pra cima dela, apesar de fluir uma vontade gigante. Lembro de Emanuel, valentão típico que existe em toda sala e queria chamar minha atenção, tentando me assustar. Pff, não sabia ele que estava treinando meu talento para ignorá-lo.

Na 7ª série foi o ano que eu comecei a botar as garras de fora, e que era mais descarado também. Incontáveis as vezes que a coordenadora vinha a pedido de algum professor, e fazia todo um sermão que convergia para "vocês tem de ser como gustavo, que tira notas boas e não dá trabalho pra professor nenhum". Morria de vergonha!! e de raiva dela também; tanto que comemorei internamente quando ela saiu pra trabalhar em outra escola. Lembro também do professor de Artes que se apoiava em posição pseudo-sexy na minha carteira (oi?); e da professora de História que ficou babando com um trabalho a mão (e enorme) que fiz sobre a Civilização Asteca.

Foi nesse ano que fiquei apaixonadinho por duas alunas (cada uma a seu tempo): M.Y. (é um nome exótico, não dá pra divulgar) e Jamille (outra, não a idiotona que citei acima). Eu era tão tapado que só vim notar algo a mais quando as duas foram embora, coisa mais cliché. A primeira foi pra turma da tarde, o que significava estar em outro mundo, já que não me atrevia a interagir com o pessoal da tarde; já a segunda mudou de colégio mesmo, e a gente só foi se ver de novo aqui na universidade.

Já na 8ª série, sabendo que não ia ficar naquele colégio durante o Ensino Médio, fiquei mais amiguinho da turma. Praticamente me dava bem com todo mundo. Participava da quatríade eu + Marla + Renato + Wesley, este último é da mesma turma da universidade, pra vocês verem. Foi meu melhor ano no colégio, pois o vagabundo baixou em mim e no último semestre (quase passado nas disciplinas) eu conversava mais que todo mundo :P

Boas Lembranças:

Kênia, minha professora de matemática, que todos temiam por ser nervosinha, mas no fundo era um pessoa ótima. A última vez que vi a turma da 8ª série foi numa feira de ciências sobre a calculadora, e que tinha ela como tutora (meu sonho era participar de algo com ela -bãã).

No final das apresentações, arrumando tudo pra limpar o lugar, minha mãe pega ela pra conversar sobre mim (quanta moral, hein?). Ela (a professora) me elogia horrores e nesse dia me senti a pessoa mais especial ever existed.

Más Lembranças:

Fiquei apaixonadinho por uma menina, me declarei, mandava poemas e bilhetinhos e tudo mais; quase toda turma sabia desse muído. Resultado: ela ficou com o maior bad boy da sala (coisa de Malhação ou coisa pior), e o imbecil ficou por anos me importunando. Depois de algum pouco tempo: eles se separam. Resultado depois de mais tempo: os dois embarangam, e o cara vira um pagodeiro da-Bahia genérico (ew). Tipo, não sou de comemorar com a desgraça dos outros, mããs... tirem suas impressões.

Continua... com a parte mais legal

quinta-feira, 4 de junho de 2009

graduation

Dizem que na escola que formamos muito da nossa personalidade. Afinal, passamos 4 ou mais horas diárias tentando aprender coisas que às vezes nem vamos precisar. Ou você acha que aprendi algo de botânica ou termodinâmica? Mas nunca! Vou postar algumas coisas que me lembro desses longos anos de aprendizado. Logo lembrando que lembro o mínimo da infância e coisas do tipo; tudo o que tenho são alguns flashes, alguns que nem importam mais, inclusive.

Ensino Infantil

Me lembro muito pouco dessa época, pois sei que comecei muito cedo nessa história; os pais daquela época costumavam colocar os filhos o quanto antes na escola, vai que era pra se livrarem dos monstrinhos e poderem trabalhar (ou não) em paz? Nunca se sabe.

Segundo minha mãe, eu apanhava muito na escola, e constantemente ia pra casa chorando. Ainda bem que não lembro dessas coisas, já basta de problemas. Me lembro claramente da tarefinha de levar o feijão no algodão molhado pra casa e ver o resultado depois de alguns dias. Lembro também de apontar pro estado do Sergipe quando a professora perguntou onde estávamos no mapa do Brasil (detalhe: no nome da *rua* onde moro é Sergipe :P).

Não lembro nada dos alunos, devo não ter feito amizade com nenhum (não é de se admirar), mas lembro das professoras, que eram muito legais. Destaque pra tia Dalva, figura extremamente simpática, a qual tenho uma foto em que fiquei de olhos fechados, e outra em que eu estava comemorando o carnaval com um abadá feito de saco de açúcar e pintado de guache (e eu só me lembro desses detalhes porque tenho fotos).

Na alfabetização, fiquei apenas dois meses, ou duas semanas (lembro que o número dois estava nessa história) e fui transferido para a 1ª série, mas na época eu divulgava pra todo mundo que eram dois dias, algo sem cabimento, mas compreensível dada a inocente falta de noção de tempo/espaço que tinha na época.

Ensino Fundamental I

Como se mudar de uma hora pra outra pra uma turma que eu mal conhecia não fosse barra demais, como eu tinha entrado por último, acabei ficando com os piores livros didáticos. Em tempo, estudei até a 4ª série em escola pública. Eu tinha um livro de português que estava pedindo SOS em letras amanho 40. Além disso, como eu era o mais novo da turma (das turmas em frente, karma que só consegui superar no 2° ano), era alvo dos mais velhos; além do mais, eu era um bebê ainda e não sabia reagir a respeito.

Foi na 1ª série que minha mãe deu o ultimato: se eu fosse pra casa e tivesse apanhado na escola, iria apanhar em casa também (cruel, hein? é... né?). Foi também na 1ª série que um dos valentões da sala teve *a ousadia* de furar a fila pra entrar na sala, a qual estava no primeiro lugar, como sempre. Isso foi de um insulto imperdoável para um jovem jovem nerd. De instinto, peguei-o pela camisa e o puxei para trás. A camisa dele rasgou bo-ni-to. Me melei todo nas calças (de modo abstrato, claro) quando ele foi pra sala da diretora.

O que eu sei depois disso é que a diretora ligou pra casa, reclamou com minha mãe dizendo que ela tinha de pagar uma camisa nova pro garoto. Ela recusou, afirmando que eu apanhava na escola por anos e nunca havia reclamado (Ven-de-tta /o/). O tal menino ficou me olhando feio pelo resto do ano; inclusive, o encontrei por acaso cinco anos depois e ele fez a mesma cara de ... vocês sabem.

Lembro de um pirralho que me importunava muito durante esse tempo. Suélio, era baixinho pra idade (chamávamos ele de 'tamborete de forró'), metido a valentão e brigão genérico. Ah, meu apelido (daqueles que você tem e não gosta) era 'Bubbaloo' (não o chiclete, mas a da novela Quatro por Quatro, interpretada por Letícia Spiller) e, acreditem, a razão do apelido é mais idiota que o próprio apelido em si.

Desde então só estudei à tarde, exceto na 3ª série. Na 4ª foi onde eu tive mais amigos. Eu participava de uma quatríade, formada (além de mim) por Felipe e outros dois que não lembro mais do nome. Desses dois, um eu achava bonito e o outro eu ajudava na sua coleção de embalagens de cigarro (oi?). Já Felipe morava perto de casa, e a gente jogou muito Super Nintendo desde então; cheguei até a vender pra ele o meu, depois que abusei; éramos grandes amigos.

Me lembro de Anderson e Joyce, esta que eu chamei de prostituta sem nem saber o sentido da palavra (j-u-r-o, olha que inocente); ela sabia e ficou possessa. Lembro de Ângelo, que era motivo de piada pelo seu jeito afeminado (coitado) e a professora da 4ª série, Socorro, que fez o diabo da 5ª série, dizendo que ia ser difícil e que era você por si, resumidamente (meio exército isso, mas tudo bem).

Continua...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

tick tock tick tock

Dias de frio são meus dias menos aproveitáveis, e aproveitados também. Me dá uma vontade sem limites de deitar, me colocar em posição fetal e, bem, o que acontecer depois, acontece; o resultado é sempre o mesmo zzzz

Aproveitando que o laboratório tá vazio e que eu não quero dormir, vamos tentar organizar as coisas.

Essa semana tenho outra prova da pesada [sessão da tarde], e uma lista chata de exercícios pra sexta. O que significa muita leitura, muita chatice e mau humor. O ponto bom é que tem show sexta-feira e vou me acabar, e dessa vez falo sério. Não é encher a barriga de comida, tomar uma Ice e ainda esperar ficar tonto ¬¬ por favor! Ah, ADM (citado aqui) vai estar lá, e sabe-se lá o que isso conta ao meu favor :T

Depois que dei um toco em Teléfono, o que acho que não disse por aqui, por ele às vezes ser o que quero evitar que aconteça comigo um dia, ele ficou meio frio. Confesso que fiquei também, e várias vezes fingi estar bobão e só falar com ele no messenger muitos minutos depois de ele ficar online. Porque não espere que eu vá ficar esperando que ele fale algo, e esperar eternamente porque ele (e aí me refiro a qualquer um) não quer ficar como o desesperado por atenção. Por favor, né?

Semana que vem, como recompensa dessas últimas duas semanas de prova, pretendo ir pra capital ver Star Trek, provavelmente irei com B. \o\. Enfim, tem um cara de lá da capital que eu venho falando há algum tempo, ele não conhecia Star Trek (nem eu), viu o trailer e gostou. Semana passada ele disse que só iríamos ver esse filme se (só) nós dóis fôssemos... o-paaa, gaydar apitou forte aqui haha

Semana passada tive um sonho estranho. Eu tinha que ir pra uma cidade X, a qual não lembro o nome. Eu simplesmente ia pra cidade mais próxima a pé (o.O, mas a paisagem era linda e o clima bem europeu), ia pra algum lugar parecido com os correios ou alguma repartição pública, e perguntava ao cara (no caso, um militar negro, parecia aposentado) se ele poderia me mostrar algum mapa que me levava à tal cidade. Ele disse que não tinha e que eu estava seguindo o caminho errado. Nisso eu fico com raiva do cara por não ter um mísero mapa, saio desesperadamente do lugar, que era sujo e fechado, com muito entulho, e simplesmente me perdia nas ruas estreitas e no monte de gente. Mas finalmente eu consigo sair da cidade, que tem um portão de entrada bem "Instituto Xavier". Daí o celular toca New York e eu acordo :P

Tenho algumas teorias sobre esse sonho. "Mimimi eu sou metido a Freud e tiro lições dos meus sonhos bizarros". Em resumo, eu tenho medo natural de dar um grande passo (e que eu sei BEM o que é) e desandar tudo, seguir um caminho totalmente oposto (e que não significa necessariamente o 'errado'). Enfim, medos naturais de todo ser humano, não vou morrer com isso.

Já o sonho de hoje foi vendo muitos clipes do Kaiser Chiefs, admirando cada ângulo (no bom sentido, por favor) do vocalista. Sério gente, o que é aquilo no clipe de The Angry Mob? e não é só pelo uniforme [/fetiche], tenham certeza!

[update] Descobri uma série nova pra ver: Mental. Não sei do que se trata e na verdade nem quero saber. Só sei que tem Chris Vance (o Whistler de Prison Break) como protagonista, na minha opinião o homem mais bonito que já vi, prontofalei e assino embaixo. Ah, B. acabou de me lembrar que, empatado com ele tem Larry Sullivan, que já fez um filme temático e é super fofo. Além dele, tem Nicholas Gonzalez (o DJ de TheOC, jardineiro que Marissa deu uns pegas). Meu, sem condições, é muita beleza *.* Ah, não vou colocar links, procurem aí no imdb ou no google images [/preguiça] [/update]

Hoje tem tudo pra ser o dia mais preguiçoso do ano. Mas eu preciso taanto estudar...

ç_ç