quinta-feira, 4 de junho de 2009

graduation

Dizem que na escola que formamos muito da nossa personalidade. Afinal, passamos 4 ou mais horas diárias tentando aprender coisas que às vezes nem vamos precisar. Ou você acha que aprendi algo de botânica ou termodinâmica? Mas nunca! Vou postar algumas coisas que me lembro desses longos anos de aprendizado. Logo lembrando que lembro o mínimo da infância e coisas do tipo; tudo o que tenho são alguns flashes, alguns que nem importam mais, inclusive.

Ensino Infantil

Me lembro muito pouco dessa época, pois sei que comecei muito cedo nessa história; os pais daquela época costumavam colocar os filhos o quanto antes na escola, vai que era pra se livrarem dos monstrinhos e poderem trabalhar (ou não) em paz? Nunca se sabe.

Segundo minha mãe, eu apanhava muito na escola, e constantemente ia pra casa chorando. Ainda bem que não lembro dessas coisas, já basta de problemas. Me lembro claramente da tarefinha de levar o feijão no algodão molhado pra casa e ver o resultado depois de alguns dias. Lembro também de apontar pro estado do Sergipe quando a professora perguntou onde estávamos no mapa do Brasil (detalhe: no nome da *rua* onde moro é Sergipe :P).

Não lembro nada dos alunos, devo não ter feito amizade com nenhum (não é de se admirar), mas lembro das professoras, que eram muito legais. Destaque pra tia Dalva, figura extremamente simpática, a qual tenho uma foto em que fiquei de olhos fechados, e outra em que eu estava comemorando o carnaval com um abadá feito de saco de açúcar e pintado de guache (e eu só me lembro desses detalhes porque tenho fotos).

Na alfabetização, fiquei apenas dois meses, ou duas semanas (lembro que o número dois estava nessa história) e fui transferido para a 1ª série, mas na época eu divulgava pra todo mundo que eram dois dias, algo sem cabimento, mas compreensível dada a inocente falta de noção de tempo/espaço que tinha na época.

Ensino Fundamental I

Como se mudar de uma hora pra outra pra uma turma que eu mal conhecia não fosse barra demais, como eu tinha entrado por último, acabei ficando com os piores livros didáticos. Em tempo, estudei até a 4ª série em escola pública. Eu tinha um livro de português que estava pedindo SOS em letras amanho 40. Além disso, como eu era o mais novo da turma (das turmas em frente, karma que só consegui superar no 2° ano), era alvo dos mais velhos; além do mais, eu era um bebê ainda e não sabia reagir a respeito.

Foi na 1ª série que minha mãe deu o ultimato: se eu fosse pra casa e tivesse apanhado na escola, iria apanhar em casa também (cruel, hein? é... né?). Foi também na 1ª série que um dos valentões da sala teve *a ousadia* de furar a fila pra entrar na sala, a qual estava no primeiro lugar, como sempre. Isso foi de um insulto imperdoável para um jovem jovem nerd. De instinto, peguei-o pela camisa e o puxei para trás. A camisa dele rasgou bo-ni-to. Me melei todo nas calças (de modo abstrato, claro) quando ele foi pra sala da diretora.

O que eu sei depois disso é que a diretora ligou pra casa, reclamou com minha mãe dizendo que ela tinha de pagar uma camisa nova pro garoto. Ela recusou, afirmando que eu apanhava na escola por anos e nunca havia reclamado (Ven-de-tta /o/). O tal menino ficou me olhando feio pelo resto do ano; inclusive, o encontrei por acaso cinco anos depois e ele fez a mesma cara de ... vocês sabem.

Lembro de um pirralho que me importunava muito durante esse tempo. Suélio, era baixinho pra idade (chamávamos ele de 'tamborete de forró'), metido a valentão e brigão genérico. Ah, meu apelido (daqueles que você tem e não gosta) era 'Bubbaloo' (não o chiclete, mas a da novela Quatro por Quatro, interpretada por Letícia Spiller) e, acreditem, a razão do apelido é mais idiota que o próprio apelido em si.

Desde então só estudei à tarde, exceto na 3ª série. Na 4ª foi onde eu tive mais amigos. Eu participava de uma quatríade, formada (além de mim) por Felipe e outros dois que não lembro mais do nome. Desses dois, um eu achava bonito e o outro eu ajudava na sua coleção de embalagens de cigarro (oi?). Já Felipe morava perto de casa, e a gente jogou muito Super Nintendo desde então; cheguei até a vender pra ele o meu, depois que abusei; éramos grandes amigos.

Me lembro de Anderson e Joyce, esta que eu chamei de prostituta sem nem saber o sentido da palavra (j-u-r-o, olha que inocente); ela sabia e ficou possessa. Lembro de Ângelo, que era motivo de piada pelo seu jeito afeminado (coitado) e a professora da 4ª série, Socorro, que fez o diabo da 5ª série, dizendo que ia ser difícil e que era você por si, resumidamente (meio exército isso, mas tudo bem).

Continua...

2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, eu também não lembro muito das coisas da infância, não. Só tenho uns vislumbres! Talvez, se eu começar a forçar a memória, alguma coisa chegue...
Eu não apanhava, mas por algum motivo alguns coleguinhas, em diferentes escolas e épocas, disseram que eu não sabia usar lápis de cor e canetas hidrocor. Isso é ofensivo, sabe.

Mariana. disse...

kkkkkkkkkkkkkk
eu ri da história do mapa [Sergipe]
Mano, é muito engraçado o jeito como tu escreve! ^^