sexta-feira, 5 de junho de 2009

graduation part 2

Ensino Fundamental II

Estudei num colégio privado que fica a 5 minutos de casa, descendo a ladeira (da preguiça). Minha irmã já estudava lá e estava prestes a sair, já que meus pais não tinham condição de pagar a mensalidade do ensino médio. Fiz um teste de seleção na época pra entrar na 5ª série. Quem ficasse em primeiro lugar ganhava uma bolsa integral. Não fiquei nessa colocação (pera aí...) mas fiquei nas primeiras colocações e ganhei uma bonificação na mensalidade.

Lembro de Jamille, na 6ª série, com quem eu brigava todos os dias; lembro da cara dela de "eu sou a nojentinha de novelas infantis genéricas". Nunca cheguei a partir pra cima dela, apesar de fluir uma vontade gigante. Lembro de Emanuel, valentão típico que existe em toda sala e queria chamar minha atenção, tentando me assustar. Pff, não sabia ele que estava treinando meu talento para ignorá-lo.

Na 7ª série foi o ano que eu comecei a botar as garras de fora, e que era mais descarado também. Incontáveis as vezes que a coordenadora vinha a pedido de algum professor, e fazia todo um sermão que convergia para "vocês tem de ser como gustavo, que tira notas boas e não dá trabalho pra professor nenhum". Morria de vergonha!! e de raiva dela também; tanto que comemorei internamente quando ela saiu pra trabalhar em outra escola. Lembro também do professor de Artes que se apoiava em posição pseudo-sexy na minha carteira (oi?); e da professora de História que ficou babando com um trabalho a mão (e enorme) que fiz sobre a Civilização Asteca.

Foi nesse ano que fiquei apaixonadinho por duas alunas (cada uma a seu tempo): M.Y. (é um nome exótico, não dá pra divulgar) e Jamille (outra, não a idiotona que citei acima). Eu era tão tapado que só vim notar algo a mais quando as duas foram embora, coisa mais cliché. A primeira foi pra turma da tarde, o que significava estar em outro mundo, já que não me atrevia a interagir com o pessoal da tarde; já a segunda mudou de colégio mesmo, e a gente só foi se ver de novo aqui na universidade.

Já na 8ª série, sabendo que não ia ficar naquele colégio durante o Ensino Médio, fiquei mais amiguinho da turma. Praticamente me dava bem com todo mundo. Participava da quatríade eu + Marla + Renato + Wesley, este último é da mesma turma da universidade, pra vocês verem. Foi meu melhor ano no colégio, pois o vagabundo baixou em mim e no último semestre (quase passado nas disciplinas) eu conversava mais que todo mundo :P

Boas Lembranças:

Kênia, minha professora de matemática, que todos temiam por ser nervosinha, mas no fundo era um pessoa ótima. A última vez que vi a turma da 8ª série foi numa feira de ciências sobre a calculadora, e que tinha ela como tutora (meu sonho era participar de algo com ela -bãã).

No final das apresentações, arrumando tudo pra limpar o lugar, minha mãe pega ela pra conversar sobre mim (quanta moral, hein?). Ela (a professora) me elogia horrores e nesse dia me senti a pessoa mais especial ever existed.

Más Lembranças:

Fiquei apaixonadinho por uma menina, me declarei, mandava poemas e bilhetinhos e tudo mais; quase toda turma sabia desse muído. Resultado: ela ficou com o maior bad boy da sala (coisa de Malhação ou coisa pior), e o imbecil ficou por anos me importunando. Depois de algum pouco tempo: eles se separam. Resultado depois de mais tempo: os dois embarangam, e o cara vira um pagodeiro da-Bahia genérico (ew). Tipo, não sou de comemorar com a desgraça dos outros, mããs... tirem suas impressões.

Continua... com a parte mais legal

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