segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

how to shoot somebody who outdrew you

Acabei não fazendo muita coisa que gostaria nesses últimos dias (típico da minha parte). Porém acabei aproveitando de certa forma os recursos que tenho em casa. Consegui me atualizar nas séries, exceto Heroes (¬¬') e vi muitos filmes temáticos, mas não chega nem perto do que preciso ver... hd enchendo :P.

Gostei dos três filmes que assisti foram muito bons, confesso. Inclusive estão na lista dos melhores, incluindo C.R.A.Z.Y. e Beautiful Thing. Foram eles: The Trip, Torch Song Trilogy e The Sum of Us. Este último é com Russel Crowe (ou Ryan Atwood dos anos 80) e é indicado pra todo mundo. Sem falar que eu quase choro no final quando tocou Better Be Home Soon (Tyz?)

Sobre as séries: Pushing Daisies está melhor do que nunca!! Os episódios 7 e 8 são com certeza os melhores da série. A cada dia estou com mais raiva da Abc e do público americano que não está dando devido crédito pra série ¬¬'

Terminei de ver a temporada de In Treatment ontem, com uma dor no coração. O bom é que a segunda temporada já foi confirmada. Pra quem não conhece a série... [ctrl c, ctrl v]

"Na série, o psicanalista Paul Weston (Gabriel Byrne) tem pacientes a semana toda. Segunda é dia de atender Laura, uma bela anestesista que atravessa uma imensa crise emocional e não sabe se termina com o namorado ou casa com ele. Às terças, ele atende Alex, um piloto arrogante que participou de uma missão caótica no Iraque. Quarta é a vez de Sophie, uma ginasta que, depois de sofrer um acidente, quer que Paul analise seu estado e ateste que ela está bem para manter sua classificação na equipe olímpica. Às quintas, o psicanalista recebe Jake e Amy, um casal que atravessa uma crise. Mas Weston vem se tornando intolerante e suas reações podem afetar sua carreira. Por isso, às sextas é ele quem vai para o divã e faz terapia com Gina (Diane Wiest)."

Perto dos últimos episódios, pude me identificar muito mais com os personagens, inclusive o idiota do Alex que me deu só raiva durante a série inteira. A maior semelhança foi com o caso de Sophie (mais uma vez, repito: dêem um prêmio pra ela, pelo amor!!). Aliás, é sobre isso que o título do post se trata. Durante esses episódios, parei pra pegar algumas frases que me deixaram desarmado [me precavi para não haver muitos spoilers ;D]:

Episódio 37: Pai de Alex, sobre o filho
[dad ] - Preferiria que me odiasse. Preferiria que fosse seu jeito de me dizer: "Vai se ferrar!"
[paul] - Por que diz isso?
[dad ] - Por tê-lo pressionado tanto a ser mais forte

Episódio 38: Quarta-feira, dia de Sophie
[paul] - No Novo Testamento, Deus sempre é descrito como bom, e maldade e perversão são coisas humanas, um problema humano. Na realidade foi uma das coisas que ajudou o Cristianismo a se difundir rapidamente. Consegue imaginar o porquê?
[soph] - Porque as pessoas gostam de se sentir uma merda?
[paul] - Isso. Exatamente. Preferimos viver em um mundo onde Deus é bom e o homem é mal,
do que em um mundo onde Deus é mal. Mesma coisa: autoridades malvadas, governos injustos, pais rígidos. É um conceito bastante assustador. Faz nossa vida parecer algo assustador e sem sentido. É um dos motivos das crianças se culparem antes que a seus pais.

Episódio 41: Quarta-feira, dia de Sophie de novo :D [os 26min mais longos da minha vida]
[paul] - Sabe de uma coisa? Isso foi uma grande demonstração de controle. Pode deixar seus pais participarem da sua vida quando você quiser e pode afastá-los também quando quiser. Creio que é um sinal de maturidade.

Episódio 42: Última sessão de Jake e Amy
[paul] - Mas uma paixão por si só não é suficiente para manter uma relação por toda a vida.
[amy ] - E o que seria? O que seria necessário para manter duas pessoas unidas pela vida toda?
[paul] - Gostaria de saber a resposta.

Essa com certeza é uma das melhores séries que já vi. É daquelas em que me permito entrar na história e me envolver, e não só avaliar a atuação e os efeitos especiais [o que normalmente acontece]. Está recomendada pra qualquer um que aguente grandes diálogos, pois é uma sessão normal: duas pessoas numa sala, o paciente falando da vida/semana, e Paul lá pra analisar, instigar, avaliar...

Eu vou gravar em DVD [acho que não vão lançar oficialmente aqui :T] e divulgar. Vou ver se minha mãe assiste, ela tá vendo partes de The O.C. até :P. Por que não?

:P

Um comentário:

Gustavo disse...

erm, quero ver séries o ano de 2009 todo.