sábado, 20 de dezembro de 2008

3 times and you lose part 2

Ae chegou 2004. Quase passei o reveillón na casa de T., o que seria uma maravilha. O desejo de colocar tudo à tona só aumentava, porém era muito covarde pra agir. Começou o ano letivo; nesse momento, D. estava estudando na capital e tendo crises familiares constantemente. Prometemos não perder contato, então usamos a irmã dela pra realizar a troca de cartas via fax.

Logo no começo do ano, (eu e T.) acabamos brigando. E de tão estranha que foi essa briga (pq não foi uma briga de verdade), acabou me servindo de uma bela facada nas costas. Passamos meses trocando olhares frios. Nunca fiquei tão mal assim em toda minha vida (não só por isso, pois juntou tudo de ruim em um período só). D. ficou em cima do muro, mas tentou de todas as formas conseguir que as duas partes se acertassem.

Uma sequência de situações bizarras entre nós dois aconteceram, daquelas que só acontecem pq vcs não se falam mais. sabe? Enfim, depois de muita insistência de D. e uns quatro meses de silêncio, conversamos e acertamos os pontos. Desculpas pra lá e pra cá, acordos de nunca mais deixar acontecer a mesma coisa... nenhuma explicação.

Mas explicação pra quê? Brigamos por nada, literalmente. Foi nesse período que eu pude ver seu dark side, e acabei desencanando; e até então ele não sabia de nada. Lá pro final do ano, contei por telefone (e chorando horrores) a D. sobre minha orientação (já tinha me aceitado nessa época), e por sugestão dela, pedi pra ela contar pra T.

Acabei não sabendo ao certo como foi a reação dele, mas depois disso tudo (quase) voltou ao normal. Hoje ainda somos grandes amigos e tenho uma admiração enorme por ele. Em especial, esse ano mandei uma carta pra ele explicando algumas coisas, e hj está tudo ok ;D

continua...


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