quarta-feira, 17 de setembro de 2008

the boy with no name part 3

INFÂNCIA

Pode-se dizer que J (arrumei um nome pra ele /o/) teve uma infância feliz. Jogou muito video-game (já existia nessa época xD), estudou e se divertiu na medida certa, tinha um relacionamento razoável com a família, teve bons amigos de infância e praticamente tudo que uma criança precisa pra ser feliz, e na maioria das vezes não é muito.

Mas nem tudo foi um mar de rosas. Devido a sua timidez de nascença, tinha dificuldade pra se aproximar das pessoas, dos colegas de escola e familiares. Até hoje ele não conseguiu se livrar desse problema. Até porque não é fácil não ser vc mesmo :T

Por ser o filho homem aguardado da família (a mãe perdeu o primeiro filho, e as segundas expectativas de ter um filho foram 'destruídas' pelo nascimento da sua irmã), o pai (como figua hétero paterna da história) chegava a pressioná-lo para ser o homem-orgulho da família. Como quase todo pai que se preze, é normal exibir o primeiro filho homem como troféu (implicitamente).

Por sua vez, como filho caçula, era mimado pelas figuras [e mulheres] mais presentes da família na época: a mãe e as avós. Coisa que não se deve fazer quando se é mãe, por mais fofo que seja: mimar um filho homem na frente dos colegas.

Sua vida social se resumia a o que considera hoje de passar vergonha. O que acontece é que ele não tinha a menor idéia (e relevem, era uma criança apenas) das consequências de todas essas situações. poor baby :~

Pra parar com o dramma, desde o começo da sua vida escolar até a 8a série foi vítima de bulling, e isso não incluiu violência física, mas [a pior de todas] psicológica. Como tudo nessa vida, serviu de aprendizado para a vida inteira: nunca humilhar as pessoas, muito menos as crianças. Como ouvi em In Treatmen, costumamos dizer que as crianças esquecem de situações de pressão psicológica e os adultos se lembram para o resto da vida, mas o que realmente acontece é o oposto.

:I

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