sábado, 17 de outubro de 2009

peripécias

Estes últimos dias foram bastante corridos, de modo que era um milagre eu chegar em casa antes das 23h. Muito trabalho, muitas desculpas pra deixar pra depois, respirar e viver minha vida. Ironicamente, e não lembro se já falei por aqui, que nos momentos mais estressantes, quando parece que tudo depende de mim, é quando eu me sinto mais carente (oun :3). Uma carência que às vezes nem os amigos (sem sentimentos de desprezo aqui) podem suprir.

Enquanto terça começou com tudo, tendo entrega de projeto e a audiência sobre a conta indevida que recebi (contada aqui), eu já não via a hora de chegar logo o sábado pra poder tentar descansar. Há três horas de começar a audiência, o responsável da loja virtual onde comprei meu monitor me comunica que fora ele quem mandou a conta, por um terrível engano. A história inicialmente estava mal contada, mas trocando emails com ele ficou mais claro. Mesmo assim, como não tinha evidências suficientes para argumentar, tive de ir à audiência.

Chegando lá, recebi a notícia de que a audiência de conciliação seria remarcada, por falta de autoridades jurídicas no momento. Só em março agora, pff. Ainda me deu vontade de conversar informalmente com o representante do banco (cute, por sinal), mas como não tinha terminado de esclarecer os fatos com o responsável da loja, resolvi deixar como está, por enquanto.

Mudando de assunto, essa semana em conversa com gnomo, me escalei pra passar na casa dele durante a semana pra curtição. Propus levar um filme, tomar uma cerveja, conversarmos... enfim, killing time. Dentre os filmes que eu tinha, ele quis ver A Home At The End of The World, pois fora atraído pelo nome. O avisei que era um filme temático (e geralmente tem cenas sugestivas), mas ele não se importou.

Sendo assim, sexta fui pra lá. Mas antes, estava com B. editando o blog do nosso projeto quando um número desconhecido me liga. Não costumo atender, mas pensei que poderia ser algo importante. Pra que eu pensei isso?! Era um homem, a voz não parecia familiar, voz de homem parece todas iguais. Perguntei quem era... adivinha? Era Teléfono, e ele me liga de um celular aleatório pra eu poder atender.

Me perguntou se eu estava com raiva (naaaada), e que um amigo tinha mandado o vídeo pra ele e tinha achado “engraçado” (sim, quantos anos esse seu amigo tem? 12?!) e que achou que eu ia gostar também. “Pois é, mas eu não gosto dessas coisas”. Pediu desculpas umas cinco vezes, e perguntou se eu o havia bloqueado no messenger (naaaada). “Não, é que eu ando muito ocupado esses dias”. Sei que não falei o que deveria falar, até menti (droga); caso ele aparecer, darei minhas explicações.

Voltando depois desse exemplo de timing que a vida dá, fui à casa de gnomo. Não deu pra ver o filme, pois ele não tinha codec de áudio suficiente. Enquanto baixava o K-Lite, ficamos vendo o começo de Vicky Cristina Barcelona. O filme estava divertido e, mesmo terminando o download, continuamos a ver. O filme é divertidíssimo, Scarlett Yohansson e Penelope Cruz estavam ótimas no filme, juntas ou separadas. Gnomo disse que não se conformava como alguém poderia achar Javier Bardem atraente, mas convenhamos que o cara tem a lábia.

Conversamos bastante, passei praticamente a noite toda lá, conversando. Falamos sobre futuro, sobre os micos que já passamos. Mas como sou mole, não quis ‘chegar junto’, mesmo sentindo que ele queria o mesmo, dada a inquietude das mãos. Sabe como é, vocês sabem às vezes regrido e eu penso demais antes de dar algum passo; achei que seria apressado demais, sei lá. Que chato.

Resultado: o dia foi feliz. Talvez seja melhor começar assim, conhecer melhor, ganhar confiança. Ao menos, sinto que ganhei um amigo o qual posso falar minhas viadagens coisas quando quiser. E ele nem sonha que eu penso isso tudo... Eu penso demais! /o\

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