Faz muito tempo que venho evitando esse post. O Ensino Médio é, sem dúvidas, o período mais estressante na vida de um jovem. Não bastasse sua cabeça e seu corpo estarem mudando, desejos ficando mais fortes, e ainda ter que decidir o que quer fazer talvez pelo resto da vida. Não foi nada fácil pra mim também, e pra contar o que aconteceu eu teria que evitar ao máximo todo o drama inerente a essa fase. Mas aí a rede da universidade caiu, já tinha visto Glee pela segunda vez e não queria ler (leia-se dormir), foi o jeito.
Muito perto de concluir a oivata série, eu não tinha idéia para qual colégio ir. Meus pais já não tinham condições de manter o mesmo colégio onde estudei, até porque os alunos não eram muito valorizados. A única alternativa que tinha era ir pro colégio público onde minha irmã estava, onde o ensio já foi melhor nos tempos áureos do ensino público.
Até que soube que um colégio particular iria promover um teste de seleção para novos alunos, de forma que o primeiro lugar da prova ganharia uma bolsa integral. De alguma forma já estava acostumado e arrisquei. Enquanto esperava o resultado, minha mãe acidentalmente conheceu o futuro psicólogo do, no momento, melhor colégio da cidade. Foi na fila do supermercado, falando sobre filhos, quando ela me incluiu na história. O psicólogo se assustou pois, além de minha mãe ter me matriculado cedo, eu ainda tinha 'pulado' um ano, e ia entrar no Ensino Médio aos 13 anos.
Então, ele pediu que me levasse pra uma entrevista no colégio. Minha mãe consegue ficar mais ansiosa que eu pra essas coisas, é impressionante. Antes de realizar a entrevista, já no dia do resultado do teste de seleção, liguei pra secretaria do colégio, perguntando porque eles não divulgaram o resultado no jornal, como combinado. Ela falou que houve um erro, mas o resultado já tinha saído; perguntei então qual minha colocação, dizendo meu nome. Ela disse que eu estava em primeiro.
[caindo a ficha] O.O
Não tinha acreditado, e ainda hoje duvido dessa história, pois soube por amigos que ela não divulgou a colocação de mais ninguém. Além disso, um aluno super inteligente do colégio onde estudei tinha feito o teste, e ele tinha algumas premiações de olimpíadas na bagagem. Minha mãe então me pediu pra decidir o que queria, e preferi esperar pela entrevista.
riscos, riscos
A entrevista foi tranquila, o nervosismo aparente da minha mãe me deixava (ironicamente) mais calmo. Perguntas genéricas, quais disciplinas gostava, se eu me dava bem com os colegas (cof cof, Dan Humpfrey feelings). Algumas semanas depois, a confirmação: tinha ganho meia bolsa.
escolhas, escolhas
Como meu pai havia ganho um processo contra a empresa onde trabalhou, minha mãe o aconselhou a pagar a outra metade de uma vez. E como se já não fosse o bastante, ele comprou todos os livros (muitos, e novos, e caros) didáticos. Lembro de ter visto o suor da apreensão na testa dele.
Daí caiu a ficha e me lembrei que a mesma professora de matemática já tinha comentado sobre os alunos desse colégio, os julgando "patricinhas" e "mauricinhos", que não querem saber da fortuna que os pais estavam pagando pelo nível da educação bla bla bla. Bateu medinho do que seria minha vida naquele lugar (Cirilo feelings)
medos, medos
Mas (licença, Alan Ball), nada é o que parece. Daí pra frente o futuro próximo me reservou boas surpresas.
Muito perto de concluir a oivata série, eu não tinha idéia para qual colégio ir. Meus pais já não tinham condições de manter o mesmo colégio onde estudei, até porque os alunos não eram muito valorizados. A única alternativa que tinha era ir pro colégio público onde minha irmã estava, onde o ensio já foi melhor nos tempos áureos do ensino público.
Até que soube que um colégio particular iria promover um teste de seleção para novos alunos, de forma que o primeiro lugar da prova ganharia uma bolsa integral. De alguma forma já estava acostumado e arrisquei. Enquanto esperava o resultado, minha mãe acidentalmente conheceu o futuro psicólogo do, no momento, melhor colégio da cidade. Foi na fila do supermercado, falando sobre filhos, quando ela me incluiu na história. O psicólogo se assustou pois, além de minha mãe ter me matriculado cedo, eu ainda tinha 'pulado' um ano, e ia entrar no Ensino Médio aos 13 anos.
Então, ele pediu que me levasse pra uma entrevista no colégio. Minha mãe consegue ficar mais ansiosa que eu pra essas coisas, é impressionante. Antes de realizar a entrevista, já no dia do resultado do teste de seleção, liguei pra secretaria do colégio, perguntando porque eles não divulgaram o resultado no jornal, como combinado. Ela falou que houve um erro, mas o resultado já tinha saído; perguntei então qual minha colocação, dizendo meu nome. Ela disse que eu estava em primeiro.
[caindo a ficha] O.O
Não tinha acreditado, e ainda hoje duvido dessa história, pois soube por amigos que ela não divulgou a colocação de mais ninguém. Além disso, um aluno super inteligente do colégio onde estudei tinha feito o teste, e ele tinha algumas premiações de olimpíadas na bagagem. Minha mãe então me pediu pra decidir o que queria, e preferi esperar pela entrevista.
riscos, riscos
A entrevista foi tranquila, o nervosismo aparente da minha mãe me deixava (ironicamente) mais calmo. Perguntas genéricas, quais disciplinas gostava, se eu me dava bem com os colegas (cof cof, Dan Humpfrey feelings). Algumas semanas depois, a confirmação: tinha ganho meia bolsa.
escolhas, escolhas
Como meu pai havia ganho um processo contra a empresa onde trabalhou, minha mãe o aconselhou a pagar a outra metade de uma vez. E como se já não fosse o bastante, ele comprou todos os livros (muitos, e novos, e caros) didáticos. Lembro de ter visto o suor da apreensão na testa dele.
Daí caiu a ficha e me lembrei que a mesma professora de matemática já tinha comentado sobre os alunos desse colégio, os julgando "patricinhas" e "mauricinhos", que não querem saber da fortuna que os pais estavam pagando pelo nível da educação bla bla bla. Bateu medinho do que seria minha vida naquele lugar (Cirilo feelings)
medos, medos
Mas (licença, Alan Ball), nada é o que parece. Daí pra frente o futuro próximo me reservou boas surpresas.
: B continua...
2 comentários:
Tô ansiosa pra saber a continuação.. haha
até porque eu faço parte dessa continuação. [sentimentos egoistas, so isso...]
> se eu nao tiver, te mato.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
[brincandooooo]
[spoiler supressed] haha
eu já escrevi o próximo, só falta scanear uns papéis da época. revirar a caixa de bilhetes, aeee...cof cof [poeira]
;* e claro que vai ter vc nessa história, sualoka
Postar um comentário