segunda-feira, 26 de outubro de 2009

murphy rlz

Nada como fazer as coisas na pressa pra perceber que você poderia ter economizado tempo se tivesse mais calma. Eis que hoje começou o Congresso de Iniciação Científica e, como sou bolsista, sou obrigado a participar. Eis que hoje também é ponto facultativo na universidade; ou seja, salas fechadas. Chego cedo pra pegar o material do evento (que aliás está muito melhor organizado esse ano) e quando volto para o laboratório, ninguém está lá; pra completar, perdi a chave, provavelmente deixei lá dentro e alguém a guardou. comofas/

Não posso (na verdade, não quero) voltar pra casa, até porque eu teria de vir à tarde pra universidade, onde minha colega iria apresentar seu trabalho, o qual fui voluntário. Eu poderia ligar pra gnomo (ele mora em frente), mas prometi pra mim mesmo acalmar os ânimos. Escolho então um lugar onde posso encostar e esticar as pernas. Abro a bolsa, que foi parte do material do Congresso e voilá: um bloco de papel novinho *.* Tiro do bolso um lápis e começo a escrever.

Apesar de poder ver gente passando de um lado para o outro, estava numa calma que me deixava contraditoriamente inquieto. Tento ligar para alguém, mas estou sem créditos #pobre, o que significa que não poderei ligar pra gnomo, e eu sei que disse que não ia ligar (isso se chama inconstância). Como várias outras coisas estavam passando na minha cabeça, não tive muito a discutir sobre a vida e coisas adversas, e então darei o giro de notícias.

Nos últimos dias, em conversa com gnomo, ele me falou que não estava bem, e que esta "má onda" somada com a crise da pós-graduação não o estava deixando no melhor estado. Exibindo meus talentos, o aconselhei e acredito que o fiz ficar melhor (porque posso escolher boas palavras, mas não necessariamente ser convincente).

Ontem conversei com ele outra vez, e ao perguntar se ele estava bem, ele me responde que "digamos que sim", e espera que em duas semanas pretende dizer. Estranho, não? Dei um tempo e me permiti ser indelicado curioso ao perguntar se tratava de algum problema na família. Ele diz que se trata de saúde, e que a probabilidade de ser algo ruim é baixa. O aconselho com aquela conversa de "não sofrer por antecipação" que todos nós devemos saber. Daí eu o ensino a instalar um emulador no computador dele e, depois de agradecer e dizer que vai jogar, some; provavelmente foi reviver a infância com Super Mario World.

Deixa quieto : B

Um comentário:

Mariana. disse...

fui hoje de manhã e dei de cara com o vazio... haha
mas foi um passeio legal!