sábado, 24 de outubro de 2009

am... não?

Como alguns devem saber, desde sábado estou com alguma coisa na garganta, que peguei de um colega de laboratório. Desde então minha voz foi sumindo aos poucos, mas hoje está melhor. Como estava evitando condicionadores de ar, pedi pra voltar mais cedo pra casa, a fim de melhorar. Apesar da semana ter tido muitos afazeres (entrega de dois projetos, mais duas provas, mais confecção do poster pro congresso de iniciação científica), deu pra resolvê-los com certa tranquilidade. Bem, isso é o que eu penso, porque adiei outras coisas pra semana que vem, fazer o quê?

Nesses momentos em que estava em casa, Teléfono apareceu e perguntou se eu estava ocupado. Disse que estava, e estava mesmo estudando pra prova do dia seguinte. Digo que se ele quisesse falar alguma coisa, podia falar, mas calado ele ficou. Bem, algum tempo depois, ele pergunta se eu estava desocupado, e dessa vez estava, sem paciência pra ler o material e sem vontade de sair do computador.

Daí ele duvida do que eu falo, como se eu estivesse fingindo ou o suportando naquele momento. Fato é que não gosto de ignorar as pessoas, sou mole, confesso. “assim, nada que eu falar é o suficiente né?”, perguntei. Daí ele finalmente fala o que queria: jogar Damas

[um minuto pra você fazer o que quiser: rir, pôr a mão na cabeça, ou os dois]

Como eu não tinha outra coisa a fazer, topei. Durante a partida, quando dei talvez a única jogada que prestava (eu não tenho prática com damas, desculpa), ele reclama, e eu mando um “:*” de provocação. Mas acho que ele não entendeu desse jeito. Daí ele manda um smiley de flor “(F)”, e eu: “nem venha me distrair”. “eu q fiquei distraido so pq tou com vc”, “haha tá bom”.

Terminamos de jogar, e eu perdi a partida, de novo. E quando eu achei que a situação estava até normal, lá vem: “gostei mais de ter jogado com vc do que ter vencido. saudade de tu”. Mas não é um sem-vergonha?! Depois disso, cortei a conversa e disse que ia dormir, pois qualquer coisa que eu falasse seria mal entendida.

Dando continuidade à vida, porque ela anda rápido, nas poucas conversas que tive com gnomo, as coisas entre nós estavam normais. Nada imprevisível, porque apesar do mimimi e do meu /fail do domingo, não achei que ele fosse dessas frescuras todas. Cheguei a convidá-lo pro cinema (que não é bem um programão com o ‘cinema’ que temos aqui, mas...), ele disse que iria pensar, daí eu falei que levaria um amigo junto, pra ele não pensar que seria mais uma tentativa minha de apressas as situações.

Mas acabou não dando certo. Minha voz estava em falência e preferi não me aventurar no frio de sertão que aqui está. Quando o aviso, ele disse que iria topar (¬¬’), mas que veria um dia com melhores circunstâncias. É gente, estou fazendo o inverso dessa vez, porque toda vez que me aventurava com alguém, o cidadão arrumava mil possibilidades de encontros e eu (mimizando) não topava. Agora é minha vez. Afinal de contas, desempenhei muitos papéis esse ano (bom-ba-ção, hein?), e essa é mais uma.

Mas calma, gente, não me perdi no meio do caminho. É só meu ascendente em Gêmeos se amostrando.

:*

2 comentários:

Anônimo disse...

Tá só em Mono, nada de Stereo?
Dolby Digital, nem pensar né? XD
Just Kidding - toma 3 goles de água morna por dia, amigo, que alivia!

Esse Teléfono não tem Simancol, não?

gustavo disse...

hahah tava pior que A.M., mas estou bem melhor hoje. Ex-pec-to-ran-do :x

Nenhuma amostra grátis de simancol, não é? Mas é incrível como ele ainda tem o poder de massagear meu ego e (quase) me fazer voltar novamente. Foi assim nas últimas duas conversas que tivemos (ontem e hoje), e se eu fosse educadinho e medisse minhas palavras, acabaria caindo na conversa dele. Ainda bem que existe a black bitch impiedosa no meu ser.

:*