quarta-feira, 21 de outubro de 2009

littlest things

"As menores coisas me deixam lesa de felicidade, assim como pequenas coisas me deixam pra baixo". Em conversa com Mariana, nos sentimos assim. Eu sou capaz de rebobinar a mesma situação várias vezes, durante dias inteiros. Como sempre, the same old story: poderia ter me controlado, poderia ter falado tal coisa etc etc.

Depois da surpresa que Teléfono me reservou, o desbloqueei no messenger sábado. Menos de 10 segundos depois, ele aparece (me bloqueou pra saber quando eu o desbloquearia, espertxenho). Me perguntou se eu ainda estava com raiva, e daí em diante só fiz explicar minhas razões, algumas das quais não citei aqui, algumas que já reclamei há muito tempo.

Ele pediu descupas várias vezes, explicou que não imaginava que eu ia ficar tão irritado e bruto. No final, eu disse que minha decisão era definitiva, até porque eu já tinha acabado com ele uma vez, e não parecia coerente ficar nesse "vai e volta".

Pontos positivos: nenhum, odeio discutir relação

Pontos negativos: depois de explicar meus motivos e ele se justificar, T. ainda vem como se nada tivesse acontecido, falando que está com saudades e tal, e que estava se programando pra vir de novo pra cá. Paciência. Eu pergunto a ele se estamos dando certo, ele não responde, e vem com uma desculpa que é exatamente o que odeio: esperar. Não, por favor.

A parte em que ele disse (indiretamente) que poderia aguentar a distância e sabia conviver com as poucas horas que a gente teve nesses últimos meses ficou reverberando na minha mente. Poxavida, né? Não imaginem eu numa relação dessas de novo, nem que seja com alguém de um distrito vizinho daqui. Eu falo isso mas nunca se sabe o que pode acontecer :x

Enfim, domingo esperava dar andamento nas minhas tarefas, mas não deu (como sempre). Passei a tarde inteira conversando com Mariana, B. e Gnomo, e jogando Braid. No clima de descontração que estava a conversa com Gnomo, me permito soltar uma indireta, naquele estilo: escreve a besteira, conta até três e dá enter, sem pensar. Claro que eu não faria nada se não sentisse interesse da outra parte, né? Bom senso, por favor.

"Isso é uma cantada?", diz ele. Eu: "am... digamos que sim". "mas lembre-se que somos amigos até então"

/FAIL

Aí fui contornar a situação, como se melhorasse o fato de eu estar sendo apressado demais. Daí ele diz: "você tem razão, mas é o seu jeito, infelizmente"

in-fe-liz-men-te. Esse 'infelizmente' matou, até hoje.

Depois disso saí do messenger e fiquei os últimos dias pensando no que eu tinha acabado de fazer. Não vou me arrepender de ter sido direto, até porque (alô-ô) venho reclamando que não tomo atitudes há muito tempo. Encontrar um meio termo pra tudo é de enlouquecer, vão por mim.

Já que hoje percebo que nossa *amizade* não mudou muito, estou mais tranquilo. Mas também não posso dar mais um passo nos últimos meses dias, para não parecer obcecado. Eu não faria a indireta se não tivesse realmente interessado no momento, também não o faria se ele (do seu jeito) não tivesse mostrado interesse. E não é fruto da minha imaginação, quase todos os chats estão salvos à prova.

oh hell x_x

2 comentários:

Thay Gomez disse...

"o desbloqueei no messenger sábado. Menos de 10 segundos depois, ele aparece (me bloqueou pra saber quando eu o desbloquearia"
O bom é a Portabilidade da situação, né? XD

Nossa, já percebeu quantos pontos negativos a gente acumula antes de abraçar um positivo? É mais fácil lembrar de mil coisas ruins que te aconteceram do que mencionar uma boa...

Pois é, amigo - sigo a mesma política da atitude. Mas sempre é melhor arrepender-se de algo que FEZ.
O que me lembra de algo que preciso terminar, oras!
/o/

gustavo disse...

pois é, tyz. eu diria que é um uso indevido dos recursos das redes virtuais haha

pois é. como eu tava falando da situação, não dá pra tirar muito proveito de uma D.R., não é mesmo? :x

o interessante é que não to arrependido. várias vezes eu ficava "Gustavo, faça isso ou você vai ficar arrependido", aí fazia. O que fazia a mesma cena repetir mil vezes foi o sentimento de "fiz merreca", nadamais.

bj