sexta-feira, 14 de agosto de 2009

can't stop feeling

Não imaginei ficar tão cansado logo na primeira semana de aula. Essas aulas á noite me tomam as últimas energias, de modo que eu chego em casa, olhos irritados, e fico no computador sem ter o que fazer, muitas vezes com vontade de contar como estão as coisas, ou desabafar coisas que realmente não estão dando certo; porém mentalmente esgotado pra formar uma frase, quanto mais toda uma história.

Felizmente essas aulas estão sendo bastante produtivas, a gente está estudando as comunidades virtuais e (por enquanto) o que motiva as pessoas a integrarem essas comunidades. Caso tudo der certo, nós (eu, B. e uma colega do curso) faremos uma comunidade virtual (na verdade, temos de fazer :D), com uma grande importância científica (ui).

Falando sobre coisas que não estão dando certo, eu disse que ia dar um tempo com ADM por não sentir segurança. Pois bem, sumi por um tempo do Messenger (pois estava realmente ocupado) e depois da quarta, ele me manda um tweet perguntando por onde andei, e que perdemos mais uma oportunidade de ir ao cinema (quarta é o dia de ingressos mais baratos) pra ver HP6. Depois disso, algumas conversas rápidase pronto.

Às vezes o acho frouxo, no sentido de tomar uma atitude e mostrar o jogo, fico com raiva muitas dessas vezes (aquelas coisas pequenas que fazem toda a diferença). Sei que essa atitude de reciprocidade (você me dá um bolo, eu dou um bolo em você) vai evoluir pra um resultado não muito legal, mas é aquela sensação de que você já fez o que podia, já tentou cinco (talvez seis) vezes seguidas e nunca dava certo. De qualquer forma, pra não me arrepender depois, o convidei automaticamente pro show que acontecerá sexta que vem. Não espero grandes coisas.

Não é só isso. Dentre as coisas que não estão dando certo, esses dias estive lamentando a falta de atitude nos homens em geral (não bem em geral, mas no conjunto de homens gays e não-bitch'es), algo que pretendo escrever com mais calma. Enfim, pensei bastante quando tinha um e me sentia bem (sim, estou falando de teléfono), aquelas coisas que acho que sempre acontecem. Mas claro que lembrei, e bem, o motivo o qual eu acabei. Inevitavelmente as pessoas deixam marcas, e tão inevitável quanto é lembrar com carinho dos momentos bons.

Não por esses motivos, mas domingo passado foi aniversário dele (teléfono). Mandei um email e dentre as coisas que disse, incluia que "mesmo que não haja muito o que falar hoje, não significa que perdeu a importância". Bem, ele respondeu do jeito dele, mas deixando a impressão de que *não esqueceu* (you know). Terça ele me agradeceu por talk e quis voltar. v-o-l-t-a-r.

Lá fui eu explicar os motivos (dessa vez com menos drama e mais racionalidade) os tais motivos. Disse ele que tentou um relacionamento, mas que também não deu certo por causa da bendita distância. Minha vontade foi de dizer: "Sim, e você não tira nenhuma lição disso? knock knock". No fim, estava muito cansado e continuamos a conversar no dia segunte, em que ele reafirmou suas vontades. Acabei respondendo que exigia muito pensamento e que (não com essas palavras) não era só "Ok, vamos seguir os sentimentos e voltar ao mesmo estágio de antes". Isso é uma cilada, Bino.

Estão vendo que eu só arrumo os mais problemáticos, não é? Bem, pelo menos eu sei as motivações de teléfono, o que, mesmo que não sejam as melhores no momento, são melhores que qualquer indecisão, e mil vezes melhor que o silêncio. Por favor, homens do meu Brasil, aprendam a demonstrar sentimentos, não é vergonha nenhuma. É até fofo.

bãã :~

Um comentário:

Thay Gomez disse...

Meu problema com aquele citizen também é a falta de atitude - dele. E quando eu forço a barra, ele responde de um jeito que eu não esperava...

O problema é que homens que demonstram o que realmente sentem estão embaixo da terra, sendo devorados...