sexta-feira, 20 de agosto de 2010

das coisas que não sou obrigado II

Há muito tempo, mais de um mês, uma amigo de pnp me adicionou no orkut, pouco tempo depois do próprio gênio tentar me adicionar mais uma vez. Fiquei indeciso em adicionar, apesar de nunca ter ido com a cara dele, ele não tinha nada a ver com minha separação. Mas aí pensei: por que danado ele quer me adicionar? Ainda mais depois de tentar reconciliar e me fazer falar com o outro, como se eu fosse o grande culpado/vilão da história (posição que eu adoro tomar nessas situações né? ¬¬). Dei um tempo, mas ignorei. Embora o tenha ainda no messenger, desbloqueado, também porque ele não tem nada a ver com nada, e porque também não insistiu quando eu disse, indiretamente, que ele não se envolvesse.

Ontem abro meu perfil do Facebook e lá está ele, de novo, me adicionando, uma semana antes de me dar Unfollow (faz muuuito tempo que deixei de o seguir). wtf, né? O ignorei mais uma vez, e não deixei de pensar que ele queria apenas um número na sua lista de amigos. O que não me surpreende, vindo de uma pessoa que se vangloria de ter um perfil lotado e muitos leitores no seu blog.

Ok, preciso mesmo dizer que não sinto inveja quanto a isso? Nunca ter centenas de "amigos" foi meu objetivo de vida. Dos que mal conheço no orkut (pegando como exemplo) estão aqueles que gostaria de conhecer, apesar das adversidades (distância, principalmente). A amiga de pnp, que é a versão melhorada da caminhoneira, é um exemplo claro; e eu não imagino outra situação em que possamos estar no mesmo lugar mais... pena.

Não preciso provar que sou confiável, nem que estava sempre do seu lado, lhe defendendo. Oras, isso é uma obrigação. No dia que eu precisar provar alguma coisa, é porque a situação está forçada. Em contraponto, tenho a mania hereditária de não demonstrar pequenos atos de amizade. Mas como sou enjoado, se você tem minha companhia, quer dizer que você é bastante importante dentre os demais (exceto quando fico bêbado e converso com a pessoa que mais odeio na graduação, mas não espalha).

Enfim, não quero ser um número dentro de uma soma de amigos duvidosos. E não tenho a obrigação de adicionar alguém que, do pouco conheço, já não é grandes coisas. Beijos, me deixa!

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