domingo, 10 de abril de 2011

the first job

Eu só postei uma vez durante o último mês? Mas quanto cuidado com o blog né?! Na verdade fiquei de contar sobre minha entrevista de emprego, que quase virou um episódio de sitcom. Bem, contarei depois, ou aqui mesmo, depende da minha disposição pra escrever. Que post organizado e premeditado!

Falei de entrevista de emprego, eis que depois que enviei meu último post, pedindo pra que as coisas agilizassem, elas finalmente aconteceram. Uma moça me liga marcando uma entrevista e prova para a próxima semana. No mesmo dia, recebi email sobre o trainee em Curitiba, dizendo que não fui aprovado. Não fiquei abalado, pois tudo que eu queria era uma resposta, positiva ou não. Uma crise de ansiedade básica e bem rápida depois da notícia da entrevista, passei a pesquisar sobre a empresa e seus objetivos, com que tecnologias trabalhavam e quem trabalhava lá. Resolvi não contar a ninguém em casa, minha mãe consegue ser mais agoniada (e ao mesmo tempo, falante) que eu nessas ocasiões; só falei quando estava me arrumando para ir.

Saí com uma hora de antecedência por conta da imprevisibilidade dos ônibus e para procurar o lugar exato da empresa, que só sabia por algumas referências. Saindo do ônibus (que demorou muito a chegar e me deu desconfortos estomacais), passei olhando placas ou qualquer identificação visível. Quando acho a porta da empresa, me deparo com um jegue (o animal mesmo), bem defronte a porta. Ok, eu não moro em um sítio, mas infelizmente ainda existem carroças e pessoas que abandonam os animais a esmo. Houve um momento em que parei pra analisar a situação, tentando buscar um sentido. Continuei andando em direção à porta, ainda com o olhar fixo no animal.

O que não esperava e não prestei devida atenção é que o estacionamento tinha uma corrente pra proteger os carros. Dei uma topada triste, ainda ouvi a corrente batendo nos carros. Não cheguei a cair, me apoiei a tempo, ainda olhei pra uma senhora que passava no momento, fazendo uma careta de pânico, como se eu fosse cair e morrer. Desviei do jegue e, quanto entrei, não havia pessoas na recepção, o que aliviou bastante a vergonha. Se bem que pensando agora, havia um vidro espelhado atrás... oops. Fiquei à espera, e houve um tempo pra que a dor nas pernas se tornasse uma crise de riso contido. Só em escrever a situação, já me dá vontade de rir.

Entrevista e prova foram tranquilas, o gerente (e entrevistador) foi meu colega na graduação e foram dispensadas algumas formalidades, assim como ele disse que seria com o ritmo da empresa. Saí bem confiante, mas sem muitas expectativas. A não ser no final da semana, em que me deparei com minhas reservas quase acabando e tanto a fazer. Segunda recebo a notícia de que fui aprovado (êêêê) e fomos (eu, mariana, palomas e byra) comemorar. Por enquanto está bem tranquilo trabalhar lá. A parte difícil é voltar pra casa e lidar com minha conexão inconstante, a qual tomarei alguma ação assim que tiver dinheiro.

Bom, a idéia desse post era de contar mais coisas, mas acabei parando de escrever e perdi o roteiro. Boa semana pra vocês e volto mais rápido que da última vez. :*

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